Discussão:Crioulo de Santiago

Sentido pejorativo

Sugiro a alteração da frase

A palavra deriva do português vadio e também pode ter um sentido pejorativo.

para

A palavra deriva do português vadio e também pode ter tido um sentido pejorativo.

ou

A palavra deriva do português vadio e também teria inicialmente um sentido pejorativo.

Xuaxo 09:28, 17 Março 2007 (UTC)

Sentido Pejorativo editar

Não concordo com a alteração da frase, pelo menos nesse sentido. Passo a explicar:

Tratando-se de uma enciclopédia, o mais correcto seria mudar o nome da página para «Crioulo de Santiago» (não sei como se faz isso), em sintonia com os restantes crioulos. O termo «badiu» (que nem tenho a certeza se existe em português, ou se é excusivo do crioulo) se calhar devia ser evitado tanto para designar a variante linguística assim como o gentílico, do mesmo modo que deviam ser evitadas designações como «sampadjudu», «suêc'», «patchê parlôa», «pataquêr'», etc. Reparem que nos artigos referentes a Portugal, por exemplo, evitam-se termos como «alfacinha», «tripeiro», «mouro», «galego», etc.

Quanto ao sentido, quem não estiver familiarizado com o termo, pode não saber quando é que pode ter conotação pejorativa. Por exemplo, um natural do interior de Santiago pode sentir orgulho em designar-se a si mesmo de «badiu», mas ouvido da boca de um natural de outra ilha pode não soar o mesmo. Para além do mais, os habitantes das outras ilhas de Sotavento sentem-se ofendidos quando são chamados de «badiu» ou quando se diz que falam «badiu».

Ten Islands 16:11, 17 Março 2007 (UTC)

Correcções editar

Fiz algumas correcções nos artigos sobre cada uma das variantes do crioulo cabo-verdiano. A justificação para isso é:

  1. As autoridades linguísticas de Cabo Verde consideram o crioulo como uma língua só, não consideram as nove variantes como línguas distintas (ainda estou à espera da documentação que eu pedi, a corroborar isso; assim que eu a tiver, incluo-a nas referências).
  2. A maioria das classificações linguísticas consideram os crioulos como uma família linguística separada (ver [1], [2]), os crioulos portugueses não são línguas indo-europeias.
  3. Tem havido críticas sobre a maneira como os artigos estavam apresentados, dando a cada uma das variantes uma importância similar a de uma língua. Comparar a formatação dada a línguas (ver português, árabe, chinês, etc.), e a formatação dada a varaintes de uma mesma língua (português brasileiro, português europeu).

Não pretendo de maneira nenhuma desvalorizar o trabalho de outros que elaboraram os artigos anteriormente. Só que dar demasiada importância a uma variante (para além de poder ser politicamente incorrecto) devia ser justificado com as repectivas referências.

Ten Islands 11:41, 29 Março 2007 (UTC)

Fizeste bem. Esse trabalho foi quase de certeza do Pumpie D​ C​ E​ F, foi parcialmente revertido mas ficáram résteas que agora ajudaste a eliminar. Sê audaz e corrige o que achares por bem fazer, não desvalorizas o trabalho dos outros mas sim o completas. E se errares, mais cedo ou mais tarde serás tu próprio corrigido por outrem ;) --Waldirmsg 14:13, 29 Março 2007 (UTC)
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