Discussão:David Hume

Processos relativos ao artigo 2006 Candidato a artigo destacado Não promovido

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A teoria maço do próprio ou The Bundle Theory of the Self, não tem uma tradução mais clara? talvez "a teoria conjunta de si mesmo"? --Harshmellow 19:53, 17 Ago 2004 (UTC)

Caro Harshmellow, não garanto que seja a expressão mais corrente. Traduzi como me pareceu mais lógico no momento. Se detectar uma expressão que se tenha "estabelecido" como a mais conhecida, use-a. Eu estou praticamente "de saída"; não vou estar na Wikipédia nos próximos dias (digo-lhe já para que não se surpreenda na discussão "Iluminismo"). Cumprimentos --Joaotg 21:03, 17 Ago 2004 (UTC)

Data de nascimento

Algumas Wikipédias trazem a data de nascimento como sendo 26 de Abril. -- Fernando Ф 21:25, 26 Fevereiro 2006 (UTC)

Deísta ou ateu?

Hume não era deísta?Rafael, o Galvão 14:54, 1 Março 2006 (UTC)

Sei que ele era agnóstico... --200.208.128.205 21:07, 25 Março 2006 (UTC)

Popper resolveu o problema da indução?

Não é oficial que Karl Popper resolveu o problema da indução. inclusive o físico Schrödinger possui outras idéias a esse respeito.

Entre A Filosofia e a Diplomacia

Apesar de aborrecido com o insucesso da primeira obra, Hume continua a escrever e publica, em 1741, os Ensaios Morais e Políticos. O estilo elegante faz a obra bem recebida, mas não o suficiente para satisfazer a ambição do autor. Hume tenta, então, outro caminho, apresentando-se como candidato ao cargo de professor da cadeira de ética da Universidade de Edimburgo. Nova decepção o esperava: é recusado sob a acusação de heresia e por ser “notório infiel”

Os planos ambiciosos do homem de letras e filósofo não davam certo. Parte então para outros afazeres, que não serão menos infelizes. Passa algum tempo como tutor do Marquês de Annandalle e, logo depois, torna-se secretário do General Saint-Clair numa expedição militar contra a França. O ataque foi totalmente malogrado e todos voltam humilhados para a Inglaterra. No ano seguinte acompanha o mesmo gênero, agora numa embaixada pacífica, até as cortes de Viena de Turim. Com o pomposo título de marechal-de-campo, tem a incumbência de auxiliar Saint-Clair no sentido de retificar a aliança entre Inglaterra, segundo uma testemunhada época, parecia desajeitado e canhestro dentro de suas vestimentas escarlates. Se a aparência tem alguma coisa de ridículo, o cérebro, no entanto, continuava ativo e sério. Em 1748 publica os Ensaios Filosóficos Investigação Acerca do Entendimento Humano. No mesmo ano publica edição aumentada dos ensaios Morais e Políticos. Além dessas obras teóricas, escreve um Diário de Viagem, em que se revela excelente observador dos modos de vida e economia dos povos visitados, e sabe observar com leve humor os traços picantes da vida na corte vienense.

Terminada a viagem em 1749, Hume retorna a Ninewells e põe-se a reescrever a terceira parte do Tratado da Natureza Humana, que lhe causara tanto desgosto. Desse trabalho de revisão resulta a Investigação sobre o s Princípios da Moral, publicada em 1751. Escreve também os Discursos Políticos e projeta uma continuação das Viaguens de Gulliver de Swift, com a qual pretende ridicularizar os padres. O projeto não é levado a cabo, mas começa a redigir os Diálogos sobre a Religião Natural, só publicados aos sua morte, pois se o fizesse antes correria sérios riscos. Perigo não corre, entretanto, a fama há tanto tempo desejada. A celebridade chega e o essencial de sua mensagem filosófica está em letra de forma. Não é uma mensagem muito a gosto dessas autoridades, e uma tentativa para ocupar a cátedra de lógica na Universidade de Glasgow resulta em novo fracasso, sob a acusação de ateísmo. No entanto, tem muitos amigos no partido deísta, que conseguem colocá-lo no posto de conservador da Biblioteca dos Advogados, em Edimburgo. Cercado Por trinta mil volumes e inúmeros manuscritos de importantes documentos, resolve dedicar-se á história. O fruto desse trabalho é uma História da Inglaterra, cujos volumes apareceram entre 1754 e 1762 Além disso, publica a Dissertação sobre as Paixões, onde se encontra reescrita a segunda parte do Tratado da Natureza Humana, concluindo assim a revisão da tão infortunada obra da juventude.