Vejo aqui a dor somente abordada do ponto de vista neurológico. Mas também não há a dor psiquíca, chamada também de "angústia"? --Gabriel Quinteiro 14:42, 1 Jul 2005 (UTC)

Exactamente, como disse, angústia ou ansiedade ou depressão devem ser os títulos das páginas sobre esse tipo de desconforto. Fisiologicamente a ansiedade é completamente distinta, e é denominada assim e não como "dor" em psiquiatria. Pode-se adicionar nota de desambiguação logo que existam. Mas dor cientificamente é especifico e se refere ao tema do artigo apenas. Seria desnecessário e confuso adicionar todos os tipos de "dores" sociais e culturais etc. Salvadorjo 16:05, 1 Jul 2005 (UTC)

Concordo com você, Salvadorjo. -- Abinoam Jr. msg 03:18, 16 Agosto 2005 (UTC)

Dor Sub-aguda. editar

O que seria a dor sub-aguda?

definição. editar

Acredito que há um problema na definição de dor quando diz que vai de "moderada a agonia" , como se não houvesse dor leve...

Segundo Arthur Schopenhauer, DOR é a fenomenologia que move o mundo. O que leva um cão a fazer xixí ? - DOR . O que leva um cão a fazer cocô - DOR ! O que leva um cão a procurar por comida - DOR ( fome ) ! O que leva um cão a procurar por água - DOR ( sede ) . Assim sendo, DOR é fenomenologia associado a qualquer tipo de movimento, tanto de seres racionais , como os humanos são chamados, pela definição Aristotélica, como de seres irracionais , como os cães. " Dor é o animal que mais rapidamente nos conduz à plenitude " - Mestre Eckhardt . Assina - Magnus Amaral Campos

Conteúdo perdido... editar

Este trecho abaixo estava perdido na página Portal:Saúde/Temas, onde o seu histórico pode ser consultado. Movi para aqui porque honestamente não sei que fazer dele... ∴ Jp•msg• 17:53, 18 Fevereiro 2007 (UTC)

Obs.: o trecho seguinte está "compactado" de modo a despoluir visualmente o contexto da página toda.

Antes de casar, sara.

Essa frase seguida de um beijinho que nos acompanhou boa parte da infância funciona. Não é que nossas mães e avós tenham o poder de fazer a dor desaparecer instantaneamente, e, de fato, elas o têm; mas não é por mágica que a sensação dolorosa desaparece. É por um mecanismo quase instintivo que elas estimulam a área lesionada de modo a ocuparem as vias de transmissão nervosa do organismo. Todos os estímulos, ainda indiscriminados, seguem rumo ao cérebro, porém, os sinais dolorosos são bloqueados na volta por um conjunto de reações do sistema. Sem a estimulação do beijo na área lesionada, e da fala, continuaríamos a ter a sensação ruim. Não só o beijinho, mas também qualquer estimulação que o cérebro reconheça como prazerosa impedirá, mesmo que por alguns minutos, a dor aguda; ficando mantida a promessa delas.

Quando nos machucamos, receptores especializados em captar informações da epiderme enviam sinais ao cérebro. Estes percorrem a medula até o tálamo – estrutura cerebral – onde o estímulo é processado e, por conseguinte, desencadeiam a sensação de desprazer que ocorre concomitante as lesões. O processamento cerebral ainda inclui o córtex cerebral que recebe diferentes aferências de outros centros nervosos. É nesse momento que as áreas ligadas à memória resgatam lesões ocorridas no passado e, também, ativam áreas responsáveis por “colorir” emocionalmente o sentimento. Ocorrido o processamento, o estímulo é identificado como dor.

A estimulação nociceptiva e a do carinho da mãe trafegam por vias diferentes mesmo depois de o primeiro ser interpretado como desprazer. Ocorre que o estímulo do “beijinho” sobrepõe-se ao doloroso evitando, assim, a sensação ruim. É essa sobreposição de um pelo outro que é a responsável pela atenuação da dor quando nossa mãe beija o machucado e repete a benfazeja frase. Tal mágica deve-se ao mecanismo descrito por Melzack e por Wall chamado “comporta do controle da dor”, isto é, que enquanto o estímulo nociceptivo é processado para nos informar que algo está errado em nosso organismo; o carinho feito no local prevalecerá como sensação. Certas áreas cerebrais “dirão” aos centros bulbares para inibir certas vias aferentes primárias, ou seja, as que fazem ascender o sinal; e também inibirá as eferentes equivalentes, ou seja, as que fazem-no descer.

E dessa maneira a resposta instintiva das mães age no sistema nervoso da gente inibindo o desprazer sentido; elas desviam a nossa atenção do que está a ocorrer. Isso também funciona quando os pais massageiam a barriguinha da criança com cólica. É o toque que traz a sensação de bem-estar; o mesmo, possivelmente, que sentimos num abraço apertado de um amigo, ou de uma namorada. Da mesma forma que o toque pode trazer o prazer, ele pode trazer o desprazer, e dessas pequenas ações forma-se a personalidade de alguém; mas isso já é um outro assunto.

Pissarra, Rodrigo.

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