Discussão:Guerra de Canudos

Último comentário: 6 de outubro de 2012 de Fabiorss1983 no tópico Expedições Estaduais e Federais

Canudos não foi uma revolução editar

Canudos não foi uma revolução. Uma "revolução", de acordo com o Dicionário Aurélio, implica uma rebelião armada, que não houve: ninguém pegou em armas até o momento em que o Exército se dirigiu ao arraial com intenções declaradas de destrui-lo. Por isso, o termo "Revolução de Canudos" não é usado por nenhum historiador do meu conhecimento. O termo existe na "boca do povo", mas uma busca na Google por "Revolução de Canudos" leva a uma lista de páginas que são quase todas citações literais deste artigo no Wikipedia. Dos outros lugares onde aparece, nenhum deles é uma fonte histórica. Ou seja, parece que este artigo é uma das fonte primárias do termo "Revolução de Canudos". Proponho que o termo seja retirado, talvez com uma explicação no corpo do texto.

Umburana, 26 de maio de 2009

depende do contexto o termo revolução não tem um só signo

"dos" por quê? editar

Este título emprestado à página revela um total desconhecimento por parte de quem o deu!!

A guerra deu-se no Sertão de Canudos... não houve, até prova em contrário, ninguém jogando canudos contra o outro!! Ou será que uns canudos brigaram contra os outros?

Esta é a primeira vez na vida que vejo tal disparate!!! Como historiador, não vejo sequer como tal maluquice veio a acontecer... As almas dos sertanejos assassinados às margens do rio Vaza Barris devem estar tremendo no meio da caatinga feroz, descendo o Morro da Favela (nome hoje tão comum) e arrepiando até o pobre do Moreira César, de quem Euclydes da Cunha parodiou aqueloutro general: vim, vi e fiquei...

Parodiando Cunha: VIM, LI E PASMEI ! Lamento, muito, não ter conhecimentos wikipédicos suficientes para desmanchar isto!

Conhecer 08:21, 17 Fevereiro 2006 (UTC)


É certo que não houve ninguém jogando canudos contra o outro, mas a verdade é que na região de Canudos muita gente até hoje fala da Guerra dos Canudos. Também na poesia popular e em cordéis sobre a guerra se encontra coisas como está lá nos Canudos ou foi lutar nos Canudos, ou seja, na própria região às vezes se trata Canudos como plural. Vide: CALASANS, José. No Tempo de Antônio Conselheiro. Salvador: Livraria Progresso Editora, 1959.

Umburana (discussão) 17h29min de 14 de junho de 2009 (UTC)Responder


Cidade de Canudos editar

Jorge, há uma cidade na Bahia chamada Canudos (justamente onde houve a Guerra de Canudos). Portanto, acredito que deveria ter uma entrada diferente do evento histórico. --Patrick 22:18, 15 Mai 2004 (UTC)

Com certeza. Só movi a entrada para "guerra dos Canudos" exactamente por esse motivo: informação sobre a guerra na página da cidade estava no sítio errado. Quanto à cidade, vou já fazer um stubzito. --Jorge 23:50, 15 Mai 2004 (UTC)

Artigo horrível editar

"Pressionado pelo governo inglês"??! De onde tirou-se essa barbaridade? Citação, por favor!

Guerra de Canudos, questão acertada editar

Caro André, passei a tarde acertando esta questão e creio ter resolvido. O artigo Guerra de Canudos encontra-se agora dentro de Guerra de Canudos, e não dentro do artigo Guerra dos Canudos, que estava errado. Dá uma revisada e, se possível, aproveita para expandir um pouco mais o artigo. Afinal, muito ainda há para ser escrito a respeito desta insurreição. Gervásio Santana de Freitas   - 19:57, 20 Março 2006 (UTC)

Justificar roubos?!!!! editar

No verbete está dito que a conduta do Conselheiro foi usada para "justificar" roubos e outras condutas! Me perdoem a ignorância, mas no pouco que já li sobre o assunto (da ficção de Vargas, à reportagem um tanto plagiária de Euclides da Cunha, de matérias jornalísticas a artigos acadêmicos, do Libelo de 1898-99 de Zama a documentários, jamais vi dito isto!

Antes, pelo contrário, se não me falha a memória, tudo começou porque roubaram os canudenses, num carregamento de madeira que eles encomendaram em Juazeiro e nunca foi entregue!

Espero que o autor de tal informação possa, vendo isto aqui, justificar dizendo qual a fonte dela, que para mim verdadeiramente inverte a realidade dos fatos e quase que "justifica" o genocídio ali praticado!

Na visão preconceituosa, que tratava os habitantes do lugar de "jagunços", uma espécie de sub-raça sertaneja, só faltava agora colocá-los novamente sob deméritos adjtivos...

No aguardo, Conhecer Digaê  15:45, 20 Junho 2006 (UTC)

Fanáticos editar


Na historiagrafia oficial qualquer pessoa ou grupo que se opunha a ordem vigente geralmente é tachado de fanático, louco e outras asneiras do gênero. Com Conselheiro e seus seguidores não foi diferente. É preciso dissociar daqueles que lutam por um ideal a imagem de que são fanáticos. Tem sido assim ao longo da história quando se trata de retratar os oprimidos. Será que acreditar em um ideal, lutar e morrer por ele se enquadra em fanatismo? Precisamos ter o cuidado para não ficarmos repetindo o discurso dos vencedores que quase sempre comete equívocos com a intenção de desmerecer os movimentos sociais e seus lideres. --Alberto Amorim 23:58, 23 Setembro 2006 (UTC)

Os moradores de canudos, orientados por Antônio Conselheiro rejeitavam, entre outras coisas, o casamento civil, afirmando que tratava-se de uma "prática demoníaca". Isso para mim é fanatismo.
Canudos, como uma espécie de Estado primitivo, era totalmente baseado no fundamentalismo, suas próprias leis eram fundamentalistas. Por este motivo eu não vejo nenhum absurdo em chamá-los de fanáticos.
Não quero, com o que disse e com o que vou dizer ainda, proteger a atuação do Governo Brasileiro da época, e justificar o massacre que ocorreu, mas é importante ressaltar que, se por um lado o descaso e falta de preocupação com os sertaneijos levou a formação de Canudos, o Governo nunca poderia aceitar Canudos.
"Adiante o religioso explica a Conselheiro que 'ia abrir uma Santa Missão, e aconselhar o povo a dispersar-se e a voltar aos lares e ao trabalho no interesse de cada um e para o bem geral'. E o povo dizia: "nós queremos acompanhar o nosso Conselheiro" e Antônio Conselheiro, voltando-se para o Frei Evangelista, declarava: 'é para minha defesa que tenho comigo estes homens armados, porque V. Revm. ha de saber que a polícia atacou-me e, quiz matar-me no lugar chamado Maceté, onde houve mortes de um e de outro lado, no tempo da Monarchia deixei-me prender, porque reconhecia o Governo; hoje não, porque não reconheço a República - eu não desarmo minha gente, mas também não estorvo a Sta. Missão'". 3
Neste depoimento do próprio conselheiro vê-se claramente que eles recusavam-se a aceitar a República. Como poderia o Estado brasileiro aceitar um poder paralelo dentro de seu próprio território?? A ação do governo foi inevitável. o comentário precedente não foi assinado por Flávio W. Dantas (discussão • contrib.)

Estou fazendo um trabaho para a escola e preciso urgente saber alguns Nomes Importantes da Guerra de Canudos. obrigado o comentário precedente não foi assinado por 201.54.93.82 (discussão • contrib.)

Por que não há menção de Canudos ter sido uma rebelião monarquista? editar

Por que não há menção de Canudos ter sido uma rebelião monarquista?

"Convém que examine, mais detidamente, as idéias políticas de Antonio Conselheiro. Seu pensamento baseava-se no princípio de que 'todo poder legítimo é emanação da Onipotência etern de Deus e está sujeito a uma regra divina, tanto na ordem temporal como na espiritual, de sorte que, obedecendo ao pontífice, ao príncipe, ao pai, a quem é realmente ministro de Deus para o bem, a Deus só obedecemos". Reconhecia a legitimidade da monarquia pela delegação do poder divino, em contraposição à ilegitimidade da República: 'Quem não sabe que o digno príncipe, o Senhor dom Pedro III, tem poder legitimamente constituído por Deus para governar o Brasil? Quem não sabe que o seu digno avô o senhor D. Pedro 2º, de saudosa memória, não obstante ter sido vítima de uma traição a ponto de ser lançado fora do seu governo, recebendo tão pesado golpe, que prevalece o sue direito e, consequentemente, só a sua real família tem poder para governar o Brasil?"
"Para o pregador, o fim da monarquia ligava-se á abolição da escravidão, pois ao cumprir a vontade divina a Princesa Isabel 'arrancou o ódio da maior parte daqueles a quem esse povo estava sujeito'."

Fonte: Mônaco Janotti, Maria de Lourdes. Os Subversivos da República. São Paulo: Brasiliense, 1986, p.154. --Lecen (discussão) 17h15min de 29 de abril de 2010 (UTC)Responder

  • muitos tentam criar alicerces e impor um único para esse evento mas ele é multi-facetado retirantes no meio do nada precisavam sobreviver o único referencial que tinham era aquele longe dos centros urbanos onde a maçonada fazia a festa

Papel da Igreja editar

Ao pesquisar sobre o verdadeiro papel de membros da Igreja na Guerra de Canudos (pois geralmente as narrativas estão infectadas de esquerdismo tipo "povo x poderosos/Igreja"), a única referência que tive foi uma recomendação de internação de Antônio Conselheiro no Hospício D. Pedro II no Rio de Janeiro por parte de Dom Luís Antônio dos Santos, primaz do Brasil à época.

Fonte: http://www.passeiweb.com/saiba_mais/fatos_historicos/brasil_america/a_guerra_de_canudos

Por sinal, seria a decisão mais sensata a ser tomada no momento, haja visto a tragédia humana ocorrida.

por que será que canudos incomodava tanto?quando esses retirantes iam pra certos locais eram até criados campos de concentração vide o caso cearense mas quando eles criavam seu próprio modo de existir sem ir importunar os outros também se ficava incomodado por que eles não seguiam o mainstream e a modinha do momento imposta pela maçonaria

Expedições Estaduais e Federais editar

O artigo mostra sérias inconsistências quanto aos organizadores das expedições contra o arraial de Canudos. Quando se mencionam quatro expedições militares, dá ao leitor a falsa impressão de que foram todas elas organizadas pelo Exército. O correto seria nomeá-las: 1a e 2a expedições policiais estaduais, e 1a e 2a expedições militares federais. O mesmo se aplica ao infobox, onde estaria de um lado os jagunços de Conselheiro e de outro a Força Pública baiana e o Exército Brasileiro. Saudações. Fabio Rogerio (discussão) 03h31min de 6 de outubro de 2012 (UTC)Responder

sim ate por que sabemos que as partes mais sujas a la desterro e Paraguai se deu pelos centralistas

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