Discussão:Lista de governadores do Rio Grande do Sul

Último comentário: 29 de março de 2023 de Gcb019 no tópico Reeleição

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Excelente a lista de governantes, bem organizada e completa.

Mas gostaria de fazer algumas sugestões, aprimorando o trabalho, fazendo aqui uma verificação com outras fontes que disponho.

  • Eu disponho também dos governantes no período colonial. Porém, apenas por ano e não data:

COMANDANTES MILITARES

José da Silva Pais, brigadeiro (1737, fev a dez.);

André Ribeiro Coutinho, mestre-de-campo (1737 a 1740);

Diogo Osório Cardoso, coronel-de-dragões (1740 a 1752);

Pascoal de Azevedo, tenente-coronel (1752 a 1761)

GOVERNADORES DE CAPITANIA

Inácio Elói de Madureira, coronel (1761 a 1763);

Francisco Barreto Pereira Pinto, tenente-coronel (1763 a 1764), interino;

José Custódio de Sá e Faria, coronel (1764 a 1769);

José Marcelino de Figueiredo, coronel (1769 a 1771);

Antônio da Veiga Andrade, tenente-coronel (1771 a 1773), interino;

José Marcelino de Figueiredo, coronel (1771 a 1780);

Sebastião Xavier da Veiga Cabral (1790 a 1801);

Francisco João Roscio, brigadeiro (1801 a 1803), interino;

Paulo José da Silva Gama, chefe-de-esquadra (1803 a 1809), depois barão de Bagé;

Diogo de Souza (1809 a 1814), depois 1º conde de Rio Pardo;

Luiz Teles da Silva Caminha, marechal-de-campo (1814 a 1818), depois 5º marquês de Alegrete;

José de Castelo Branco Correa e Cunha Vasconcelos e Souza (1814 a 1818), conde da Figueira;

triunvirato composto por: tenente-general Manoel Marques de Souza (presidente), José Bernardino de Sena Ribeiro da Costa (ouvidor-geral), e Antônio José Rodrigues Ferreira (vereador), (1821 a 1822)

João Carlos Gregório Francisco de Saldanha Oliveira e Duan (1821 a 1822), duque de Saldanha

"junta representativa" (de 22.fev.1822 a 29.nov.1822); formada por: João Carlos Gregório Francisco de Saldanha Oliveira e Duan, marechal-de-campo João de Deus Mena Barreto (depois visconde de São Gabriel), Manoel Maria Ricaldes Marques, brigadeiro José Inácio da Silva, brigadeiro José Félix de Matos Pereira de Castro, Manoel Alves dos Reis Louzada, padre Fernando José de Mascarenhas Castelo Branco, Francisco Xavier Ferreira e desembargador José Teixeira da Mata Bacelar. (a junta foi presidida até 29.ago por Saldanha e Duan, e depois por Mena Barreto)

segunda "junta representativa" (de 29.nov.1822 a 8.mar.1824), formada por: brigadeiro José Inácio da Silva, José Joaquim Machado de Oliveira, Francisco Xavier Ferreira, padre Fernando José de Mascarenhas Castelo Branco e padre Tomé Luís de Souza. (a junta foi presidida pelo brigadeiro José Inácio)

Em 8.mar.1824, toma posse o primeiro presidente de província, José Feliciano Fernandes Pinheiro (depois visconde de São Leopoldo).

  • Acho que seria muito importante colocar o título exercido pelo governante (comandante, presidente, interventor, etc). Como essa variação não muda muito, sugiro que seja colocado no cabeçalho da tabela.

Assim temos:

- de 1737 a 1761, comandantes militares

- de 1761 a 1824, governadores

- de 1824 a 1889, presidentes de província

- de 1889 a 1930, presidentes do estado

- de 1930 a 1933, interventor

- de 1933 a 1937, governador

- de 1937 a 1945, interventores

- de 1945 em diante, governadores

  • Geralmente os governantes interinos não são citados, mas no período colonial e primeiros anos do governo imperial eles podiam ficar vários anos no cargo (e, por isso, devem ser colocados). Como via de regra eram nomeados presidentes de província que viviam na Corte, ao mesmo tempo eram indicados interinos que governavam até a chegada do titular (ou à espera de sua nomeação), que podia durar meses.

Entre os citados, eram interinos: - José Egídio Gordilho Veloso de Barbuda (jan a nov.1826)

- Antônio Vieira da Soledade (ago a nov.1829)

- Américo Cabral de Melo (abr a ago.1830)

- Américo Cabral de Melo (dez.1830 a jan.1831)

- Américo Cabral de Melo (mar.1831 a jul.1831)

- Marciano José Pereira Ribeiro (set.1835 a fev.1836)

- Américo Cabral de Melo (fev a mar.1836)

- Marciano José Pereira Ribeiro (abr a jun.1836)

- Américo Cabral de Melo (abr.1837 a mai.1837)

- João Dias de Castro (jun.1839)

- Patrício Correa da Câmara, major (mar a dez.1846)

- João Capistrano de Miranda e Castro (mar a abr.1848)

- Patrício Correa da Câmara, major (set a out.1851)

- Luís Alves Leite de Oliveira Belo (out.1851 a dez.1852)

- Luís Alves Leite de Oliveira Belo (jul.1855 a set.1855)

- Patrício Correa da Câmara, 1º visconde de Pelotas (mar a out.1857)

- Patrício Correa da Câmara (abr a mai.1859)

- Patrício Correa da Câmara (out.1861 a jan.1862)

- Patrício Correa da Câmara (dez.1862 a jan.1863)

- Patrício Correa da Câmara (mar a mai.1864)

- Antônio Augusto Pereira da Cunha (abr.1866 a jan.1867)

- Joaquim Vieira da Cunha (abr a jul.1868)

- Israel Rodrigues de Barcelos (ago a set.1868)

- João Capistrano de Miranda e Castro (ago a nov.1870)

- João Simões Lopes, conde da Graça (mai a set.1871)

- João Dias de Castro (set a out.1871)

- João Dias de Castro (fev a mai.1877)

- João Chaves Campelo (fev a mar.1878)

- Antônio Correa de Oliveira (abr.1880)

- Joaquim Pedro Soares (mar a mai.1881)

- Joaquim Pedro Soares (jan a fev.1882)

- Leopoldo Antunes Maciel, barão de São Luís (set a out.1882)

- Menandro Rodrigues Fontes (jun a jul.1883)

- Miguel Rodrigues Barcelos, barão de Itapitocaí (set a out.1885)

- Manuel Deodoro da Fonseca, marechal-de-campo (mai a nov. 1886)

- Fausto de Freitas e Castro (dez.1886 a jan.1887)

- Rodrigo de Azambuja Vilanova (abr a out.1887)

- Joaquim Jacinto de Mendonça (out.1887 a jan.1888)

- Joaquim da Silva Tavares, barão de Santa Tecla (ago a dez.1888)

- Antônio Ferreira Prestes Guimarães (jun a jul.1889)

- João de Freitas Leitão (jul.1889)

- Justo de Azambuja Pimentel (nov.1889)

E, no período republicano:

- Francisco da Silva Tavares (mai.1890), em nome do general Cândido José da Costa

- Carlos Machado de Bittencourt, general-de-divisão (mai.1890), na mesma situação

- Fernando Abbott (mar a jul.1891)

- José Antônio Correa da Câmara, 2º visconde de Pelotas (jun.1892), que foi deposto

- Júlio Prates de Castilhos (17.jun.1892), apenas um dia.

- Fernando Abbott (set.1892 a jan.1893)

- Salvador Pinheiro Machado (1917), durante licença de Borges de Medeiros

- Osvaldo Aranha (out.1930)

- Sinval Saldanha (out a nov.1930).

Se incluirmos todos os interinos dos períodos imperial e republicano, a lista fica bastante extensa e inexata. Eu acredito que os interinos a partir de 1824 pelo menos não devem ser numerados (mesmo que em muitos casos governem mais tempo que os próprios titulares).

A partir de 1889, não convém incluir os interinos (geralmente o secretário de Interior e Justiça ou o presidente da Assembléia Legislativa), exceto aqueles que assumiram sem qualquer garantia de governo dos titulares (ou seja, aqueles dos períodos críticos de 1889-93 e 1937-38).

  • Os dois primeiros governantes do período republicano, José Antônio Correa da Câmara, 2º visconde de Pelotas (nov.1889 a fev.1890) e Júlio Anacleto Falcão da Frota (fev a mai.1890), eram presidentes de juntas de governo provisórias.

A terceira junta (após a deposição de Júlio de Castilhos), que governou de 12.nov.1891 a 8.jun.1892, foi presidida pelo general Domingos Alves Barreto Leite e depois por João de Barros Cassal (19.nov.) - os demais membros eram Joaquim Francisco de Assis Brasil e Manoel Luiz da Rocha Osório.

Em 2.mar.1892, Barreto Leite reassumiu a presidência da junta.

Essa fase da história gaúcha ("governicho") é bastante complicada. O presidente indicado por Floriano, Demétrio Ribeiro, lentamente se reaproximou de Castilhos e foi afastado em 8.jun.1892, assumindo como presidente provisório, José Antônio Correa da Câmara, e como vice-presidente, Francisco da Silva Tavares. Porém, em 17.jun., Júlio de Castilhos depôs o "governicho" e assumiu o governo por um dia, indicando Vitorino Monteiro como seu vice e governante interino até as eleições, às quais ele mesmo era candidato.

Portanto, a partir de jun.1892, houve duplo governo no estado, com Francisco da Silva Tavares (em Bagé), e Vitorino Monteiro, depois sucedido por Fernando Abbott (em Porto Alegre). Essa situação perdurou até a posse do segundo governo de Júlio de Castilhos, em jan.1893.

  • Aconselho também que cada um dos mandatos de Borges de Medeiros seja numerado: (1898 a 1903), (1893 a 1908), (1913 a 1918), (1918 a 1923) e (1923 a 1928), ao todo cinco mandatos, separados pelo quadriênio de Carlos Barbosa Gonçalves (1908 a 1913).
  • Cylon Rosa e Walter Jobim (o primeiro indicado, o segundo eleito), eram ambos do PSD.

Ernesto Dornelles foi eleito por uma cisão getulista do PSD (chamada PSD-A, "autonomista"), que acabou por integrar-se ao PTB. De qualquer modo, é preferível incluí-lo como integrante do PTB. No segundo governo de Synval Guazzelli (abr.1990 a mar.1991, como vice-governador após a renúncia de Pedro Simon, que se candidatara ao Senado), ele era do PMDB, e não do PDS (partido do qual nunca fez parte).


--Leandro Deon 04:08, 23 Novembro 2006 (UTC)

Leandro, agradeço o elogio, afinal a lista foi feita por mim. Pode fazer todas as modificações que achar conveniente e acrescentar os dados expostos e depois eu ajudo na edição se for necessário. Dantaddσυζήτηση 04:17, 23 Novembro 2006 (UTC)

Dantadd, sejamos honestos: a página foi criada pelo IP 200.176.244.94 e pelo menos outros 30 usuários contribuíram, então ela não foi feita pela sua pessoa, mas por todos nós. o comentário precedente não foi assinado por 201.21.253.22 (discussão • contrib.) Dantadd 21h41min de 29 de Junho de 2007 (UTC)

Se você prima pela honestidade, veja o histórico da lista e veja quem fez o quê. Dantadd 21h41min de 29 de Junho de 2007 (UTC)

Outra coisa, importante. No quadro do governador do período 1995-1999, Antônio Britto, consta como sendo "PMDB/PPS". Embora já como ex-governador, Antônio Britto tenha passado a integrar os quadros do PPS (em 2001), na época era do PMDB, enquanto o PPS (época de Hagemann, etc.) sequer o apoiava. Tomo a liberdade de alterar.

Caxias editar

O Duque de Caxias consta em mais de uma biografia como tendo presidido a província do Rio Grande do Sul em 1851 e o seu nome não consta da lista. Pelagio 18h57min de 24 de Junho de 2007 (UTC) Desculpem o engano, essa foi mal. Pelagio 19h08min de 24 de Junho de 2007 (UTC)

TRADIÇÃO editar

O RS mantém uma tradição de não reeleger governadores.

Podem observar, não tem nenhum reeleito.

Antônio Coelho de Sá e Albuquerque editar

De acordo com este relatório, Antônio Coelho de Sá e Albuquerque assumiu a presidência da Província do Rio Grande do Sul em 31 de outubro de 1866!--Kaktus Kid (discussão) 03h25min de 24 de outubro de 2013 (UTC)Responder

Reeleição editar

Agora com o Eduardo Leite, seria interessante retirar a informação que nenhum governador do RS havia conseguido ser reeleito. Gcb019 (discussão) 17h36min de 29 de março de 2023 (UTC)Responder

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