Tópico sem título editar

Esta frase:

Na realidade, as Revoluções comunistas, particularmente a Revolução Russa, nasceram todas do seio de uma burguesia literada que instigou as classes operárias à violência.

Não é tendenciosa, não fere o princípio da imparcialidade?

Esta frase não encontra fundamento teórico comprobatório, é reforçada de ideologia, portanto não é imparcial. --200.182.94.66 (discussão) 14h45min de 7 de Maio de 2008 (UTC)

  Feito. Retirei o trecho— Delemon msg é bão sô! 00h44min de 4 de Junho de 2008 (UTC)

O materialismo histórico é uma proposta teórica. editar

Inclusive assim é definido na Wikipédia em inglês. Jghirotti (discussão) 07h44min de 9 de agosto de 2022 (UTC)Responder

As fontes estão no artigo. E tampouco importa o modo que está definido na anglófona. Att Young Brujah (discussão) 07h57min de 9 de agosto de 2022 (UTC)Responder
"Nenhum artigo pode conter referências a opiniões sem que primeiro sejam apresentados argumentos incontestáveis." -Ponto dois do WP:PDI.
Além disso, não é consistente com WP:PESO. Armando AZ (discussão) 22h13min de 1 de agosto de 2023 (UTC)Responder

Importa a forma como está na versão em inglês. E fontes militantes não tem credibilidade. Saiba o seu lugar de militante sem lastro. Jghirotti (discussão) 08h08min de 9 de agosto de 2022 (UTC)Responder

A teoria de Karl Marx não é científica. editar

Não há nenhum consenso sobre a suposta “cientificidade” do marxismo e do materialismo histórico. Karl Popper refutou o caráter pseudo científico do marxismo em seu livro clássico “a miséria do historicismo”. As supostas fontes apresentadas na justificativa para qualifica-ló como “científico” aqui ou não abordam a questão ou foram escritas por militantes marxistas, o que compromete a mínima imparcialidade do artigo. Da maneira como o artigo está escrito, o que temos é um verbete de um panfleto marxista e não uma explicação sobre o assunto. Ha um resumo da refutação feita por Popper neste link: https://iep.utm.edu/pop-sci/ , há uma explicação do célebre livro de Kolakowski, "Main Currents of Marxism", que também questiona o suposto caráter "científico" do Marxismo nesse link: https://www.jstor.org/stable/41886457 .
Nesse artigo “O sentido da história: considerações sobre o historicismo em Karl Popper”, publicado na Intelligere, Revista de História Intelectual, da USP, no 12, pp. 103-129. 2021. Disponível em http://revistas.usp.br/ revistaintelligere., Romário Ney Rodrigues de Souza desenvolve algumas ideias de Popper e Raymond Aron que debatem o suposto "cientificismo" do Marxismo.
No artigo, temos, por exemplo, uma síntese de um dos aspectos pelos quais Aron critica o suposto caráter científico das propostas Marxistas:
"A sedução de tal pensamento reside no fato de que, dentre outras coisas, o marxismo sustenta uma plataforma de crenças configurada (na aparência) em elementos científicos, razão pela qual atrai inúmeros indivíduos nutridos de fé. Essa assertiva é muito bem explicitada na obra “O marxismo de Marx”. Aron enxerga nos textos do jovem Marx (1841-1847-48) – o que lhe parece essencial – não somente a história como portadora de uma missão, mas “a relação entre um devir necessário e a ação humana” (ARON, 2005, p. 69)."
Deixar de citar o fato de que não existe nenhum consenso de que o materialismo histórico, e o Marxismo, são "científicos" é desonesto, levando em conta de que os únicos grupos sociais que consideram a ideologia marxista e seus postulados como "científicos" são militantes marxistas. Negar o contraditório transforma esse verbete numa ferramenta de propaganda marxista, e não uma apresentação minimamente isenta e idônea das teorias de Karl Marx, funcionando então como dicionário de discussões internas dos próprios marxistas, numa tentativa de se impor conceitos internos dessa ideologia como "científica", ou absoluta. Essa tentativa depõe profundamente contra a qualidade e a isenção da wikipedia, baixando sua credibilidade e aproximando seus verbetes de discursos panfletários, enviesando a informação fornecida pela empresa.

Jghirotti (discussão) 06h22min de 25 de fevereiro de 2023 (UTC)Responder

Uma série de comentários tentaram implicar a ideia desprovida de lógica ou qualquer sinal de racionalidade de que "não é necessário haver algum nível mínimo de consenso na comunidade científica sobre a suposta cientificidade do marxismo", o que nos faz concluir que, se não há necessidade de consenso sobre se uma ideia é científica ou não, a terra é plana. E este é o ponto no qual o debate precisa ser colocado para a paralaxe cognitiva se tornar auto-evidente.
Vamos a algumas citações e fontes que demonstram o caráter não-científico do Marxismo:
"O marxismo é essencialmente uma doutrina moral e não científica. Foi fundado principalmente sobre uma condenação moral do capitalismo, uma visão moral do futuro e uma convicção moral da necessidade de ação revolucionária." - Friedrich Hayek, The Road to Serfdom
"O marxismo sempre foi mais um movimento político do que uma teoria científica... Seus preceitos não são susceptíveis de testes empíricos e seus princípios freqüentemente estão diretamente em desacordo com a descoberta científica." - Thomas Sowell, Marxismo: Filosofia e Economia
"O marxismo não é uma ciência, é uma religião secular. Ele substitui a fé pela prova empírica e os ensinamentos de Marx e Engels pelas escrituras." - Roger Scruton, Fools, Frauds and Firebrands: Thinkers of the New Left
"A experiência do século 20 demonstrou, sem sombra de dúvida, que o marxismo é uma teoria profundamente falha e um guia desastroso para a prática política." - Maurice Bertrand-Berger, "Marxism and the New Left", em The New Left: A Collection of Essays, editado por Priscilla Long
"A ideia do socialismo como uma sociedade científica era uma fraude; um mito que escondia o fato de que o socialismo era, no fundo, uma doutrina ética, uma doutrina sobre como as pessoas deveriam viver." - Leszek Kolakowski, Principais Correntes do Marxismo: Sua Ascensão, Crescimento e Dissolução, Volume 3: O Colapso
"O marxismo nunca foi verdadeiramente científico... sempre foi uma doutrina idealista." - Raymond Aron, Principais Correntes no Pensamento Sociológico: Durkheim, Pareto, Weber, Volume 2
"O marxismo é uma doutrina política, não uma ciência natural. Ele repousa sobre um fundamento filosófico que é essencialmente hegeliano e está em conflito tanto com o empirismo quanto com o liberalismo clássico." - David R. Henderson, The Concise Encyclopedia of Economics
  • Hayek, F. A. (1944). The road to serfdom. University of Chicago Press.
  • Sowell, T. (1995). The vision of the anointed: Self-congratulation as a basis for social policy. Basic Books.
  • Kolakowski, L. (1978). Main currents of Marxism: The founders, the golden age, the breakdown. Oxford University Press.
  • Menger, C. (1871). Principles of economics. Libertarian Press.
  • Scruton, R. (1984). A short history of modern philosophy: From Descartes to Wittgenstein. Routledge.
  • Ferguson, N. (2011). Civilization: The West and the rest. Penguin.
  • Judt, T. (1992). Marxism and the French Left: Studies in labour and politics in France, 1830-1981. Clarendon Press.
Jghirotti (discussão) 07h12min de 25 de fevereiro de 2023 (UTC)Responder
  Pergunta @Jghirotti:, as ciências sociais - e milito no direito - não são ciências? Onde estaria, dentro dessa percepção do experimento científico "empírico" oriundo das ciências exatas, a cientificidade da ciência política, ciência econômica, sociologia, ciência histórica, por exemplo? O argumento citado do Sowell, quando diz de "testes empíricos", e de resto todos os demais, são passíveis de "testes empíricos" também ou são meras opiniões? Quais são os "testes empíricos", onde eles estão, foram aplicados em quais dessas ciências que citei?
Considere que minha dúvida é séria, e tudo que já li em epistemologia das áreas citadas contradiz essa coisa do "testes empíricos"... André Koehne (discussão) 16h16min de 25 de fevereiro de 2023 (UTC)Responder
@André Koehne e colegas. Vi seu comentário nas NI e vim trazer meus 2 centavos, espero que não se importem. "Ciência" é um termo que pode significar "arte", "prática" e nesse sentido se aplica a diversas áreas, mas não é o que tratamos aqui - teoria científica implica relações com o método científico.
A área mais adequada para definir o que é ciência ou não, na minha opinião não é epistemologia, e sim, sua "sub-categoria": a Filosofia da ciência. Nela, destacam-se 2 autores tradicionalmente, Thomas Kuhn e Karl Popper. Sob as ideias de Kuhn, as ciências humanas em geral não são consideradas ciências, pois não há consenso suficiente para a formação de um paradigma. Nessa visão, portanto, o materialismo histórico não seria científico. Porém, não me parece a ótica mais adequada para analisar as ciências sociais.
Sobre a perspectiva de Popper, uma proposição é passível de ser científica caso haja falseabilidade, ou seja, que existam hipóteses em que testes empíricos possam provar que essa proposição é falsa. Nessa visão, inúmeras teorias das ciências sociais, políticas e econômicas são científicas (e inúmeras outras não são). Popper simplificou bastante para a gente no caso do materialismo histórico: foi um dos casos que ele usou para ilustrar sua teoria e concluiu que não é uma teoria científica (embora já tenha sido, deixou de ser ao mudar hipóteses para ajustar suas teses que foram falseadas, eg. "a luta de classes levará à revolução nas sociedades industrializadas"), podem ler mais ao fim do item dois dessa página [1].
Tenho então que concordar com o colega que o termo da página não está adequado. Ressalto que não há demérito em uma teoria não ser científica, a própria filosofia não é. O conhecimento vai muito além da ciência. Sugiro alteração do termo para uma "teoria filosófica". Abs, Thiago1314 (discussão) 18h00min de 25 de fevereiro de 2023 (UTC)Responder
Thiago, adorei a "refutação" que não é "epistemologia" mas "sub-categoria"... he, he... Vamos lá, deixando continente e conteúdo de lado: não penso que nos caiba aqui aplicarmos esta ou aquela visão de mundo. Por exemplo, é com dor no coração que me vi compelido a enviar para eliminação o historiografia da revolução francesa, justamente porque o conteúdo refletia a proposta de um só historiador.
Se há referências que digam que é ciência, não nos compete avaliarmos o acerto ou erro de quem o afirma seguindo pontos de vista de que quem "desconfirma", pois também está sujeito ao mesmíssimo crivo: o correto, creio, seria em seção apropriada apresentar as tais contestações. Como você mesmo quando disse Citação: Thiago1314 escreveu: «embora já tenha sido, deixou de ser» não infirma, antes pelo contrário confirma, o que estou a falar...
A gente poderia, durante sei lá, quarenta anos, dizer que o Wegener era um doido, mas a situação mudou e hoje é uma teoria quase incontestável a tectônica de placas. Outra situação que estou a assistir a evolução (e recebo novos estudos por e-mail quase semanalmente) é a Hipótese do macaco aquático.
Não é porque uma ideia não nos agrade, ou tenha desagradado quem nos agrada teoricamente, que a Wikipédia deva seguir por este ou aquele caminho, sobretudo no campo da ciência quando os da "ciência exata" contestam a "cientificidade" do que não é "exato" e "empírico": este o papel da filosofia da ciência, não da enciclopédia, que tem suas regras próprias.
Outro exemplo com o qual tenho me batido no mundo real cá de fora é um "modelo de lei" proposta para os municípios pelo então governo federal (com duas ministras da cultura: Anna de Holanda e depois repetido por Marta Suplicy) onde colocaram um título com vários artigos disciplinando a "visão tripartite da cultura". Não cabe à lei, a nenhuma lei a meu ver, impor visão de corrente filosófica em artigos de lei - fere a ciência do direito... Ou não seria "ciência" o direito? O fato é que, justamente por ignorar preceitos básicos desta ciência, que vemos aberrações como esta virarem leis em cidades como Boca do Acre ou a minha Caetité (para além de continuarem "vivas" em livretos e PDFs por aí)...
Dito tudo isso, por que não se cria, como fiz lá no macaco molhado, uma seção ao estilo da #Refutações? Todo esse conhecimento aqui exposto por ti e pelo Jghirotti, devidamente referenciado claro, levaria o leitor da Wiki - a quem realmente importa - a buscar aprofundar-se no tema e concluir por si mesmo isto ou aquilo.
Espero, sinceramente, ter contribuído para uma solução do caso. André Koehne (discussão) 19h21min de 25 de fevereiro de 2023 (UTC)Responder
Citação: Thiago, adorei a "refutação" que não é "epistemologia" mas "sub-categoria"... he, he... Desculpe, não era para parecer uma refutação, apenas uma maneira de introduzir meu argumento.
Não foi isso que eu quis dizer com "já tenha sido". O argumento de Popper é o seguinte: a teoria afirmava "A", que era admissível como científico (pois era falsificável). "A" nunca ocorreu e, portanto, seria uma tese errada (ainda que científica). Então a teoria foi mudada e deixou de ser uma tese errada, porém também deixou de ser falsificável, e, portanto, deixou de ser científica. Não foi o mundo que mudou, foi a teoria (diferente do caso do Wegener que você citou). Popper é bastante claro ao dizer que não considera o materialismo histórico como científico, está no link acima.
Entendo que há espaço no artigo para o debate. Mas há fontes que dizem que é, e fontes ainda mais reputadas que dizem que não é, por que a primeira fase do verbete deveria afirmar que é ciência em "voz wiki" sem ressaltar que há qualquer controvérsia sobre isso? Não me parece o mais adequado.
Citação: Ou não seria "ciência" o direito? Não, direito não é ciência. Ciência deve ser descritiva e empírica, o direito prescreve comportamentos, parte de axiomas valorativos, o que não tem espaço na ciência. Pode até existir algum tipo de direito comparado ou de meta-estudo sobre o direito que seja científico, mas o direito como disciplina em si, não é. E ciências humanas e sociais podem sim ser empíricas, mas não é o caso do Direito. E, como disse antes, isso não é demérito; o Direito é essencial para a sociedade e mal trabalhado pode trazer todo tipo de problemas, como você descreveu.
Também espero ter contribuído e deixo para os colegas decidirem. Abs, Thiago1314 (discussão) 21h14min de 25 de fevereiro de 2023 (UTC)Responder
As ciências sociais não são "ciências" no mesmo sentido que as chamadas "hard sciences", que lidam com fenômenos físicos/químicos e naturais, e quanto a isso não há nenhuma controvérsia.
Apesar de que é verdade que as ciências sociais, como ciência política, economia, sociologia e história, empregam métodos científicos, elas não são equivalentes às ciências naturais, como física ou química. A ciência é um processo sistemático de investigação que envolve a formulação de hipóteses, a coleta de dados e o teste dessas hipóteses por meio de experimentação ou observação. Como o físico ganhador do Prêmio Nobel Richard Feynman declarou: "O teste de todo conhecimento é a experiência. A experiência é o único juiz da 'verdade' científica".
O teste empírico de uma teoria social, pior ainda, de uma teoria que se propõe a ser um oráculo de futurologia e fazer uma previsão messiânica/gnosticista/revolucionária/utópica/pós-cristã do que necessariamente deveria ter acontecido, como as de Marx, deveriam se comprovar na realidade, e nada do que ele previu em seu obscurantismo milenarista se comprovou nesta realidade, que se impõe sob os devaneios dele. Isso é mais do que suficiente para refutar a ideia de que qualquer aspecto do Marxismo seja "ciência", coisa que nunca foi e nunca será. Se sua teoria não se aplica a realidade, não é ciência. E muito menos ciência natural.
Quando se trata de ciências sociais, a natureza do assunto torna difícil conduzir experimentos da mesma forma que as ciências naturais. Como observou Max Weber, "As ciências naturais estão preocupadas com a explicação causal dos eventos, e suas explicações são baseadas na formulação de leis gerais, que permitem a previsão de eventos futuros. As ciências humanas, no entanto, devem lidar com a significado que os seres humanos atribuem às suas ações." Da mesma forma, o filósofo da ciência Karl Popper argumentou que as ciências sociais não são estritamente empíricas da mesma forma que as ciências naturais porque os fenômenos sociais não podem ser observados e medidos da mesma forma que os fenômenos físicos. Como ele disse, "As ciências sociais lidam com as experiências subjetivas dos seres humanos, que não podem ser reduzidas a dados objetivos". Portanto, embora as ciências sociais empreguem alguns métodos científicos, elas não são estritamente equivalentes às ciências naturais em termos de testes empíricos. Como observou o físico ganhador do Nobel Steven Weinberg: "A diferença entre a ciência e as humanidades não é que a ciência usa métodos experimentais e as humanidades não. Em vez disso, a ciência lida com fenômenos que são muito mais objetivos e muito menos dependentes de perspectivas individuais e contexto cultural. ."
Acontece que se desviar do assunto, não ajuda a tornar o Marxismo "científico": A ideia de qualificar o materialismo histórico como "científico" está colocada aqui de forma parcial e militante, para criar a ilusão de que estamos lidando com algo que tem o rigor das ciências naturais. E você sabe de tudo isso. E não há relativismo ou contorcionismo conceitual que mude isso. Pois assim sendo, eu posso criar qualquer teoria com alguns pressupostos, silogismos e axiomas, e desde que ela seja conceitualmente consistente de forma abstrata, eu posso chamar ela de científica. A teologia, a escolástica, fazem isso o tempo todo. Deduzindo que a ideia de um ente gerador vem da presença de movimento, por exemplo, e decompondo este argumento longamente. E isso faz da escolástica e da teologia ciência? Não.
Além disso, o termo, como demonstrado acima, é absolutamente abusado por militantes (como podemos ver) para dar um pseudo verniz de "rigor" as suas ideologias doutrinarias messiânicas. E essa é a única razão pela qual militantes (que são as únicas pessoas que fazem isso) chamam o marxismo, erroneamente, de "científico". Sendo que ninguém que não seja marxista considera que essa ideologia pseudo-revolucionária e messiânica tenha qualquer coisa relacionada com ciência. Jghirotti (discussão) 00h42min de 27 de fevereiro de 2023 (UTC)Responder
  Pergunta Jghirotti, a Wikipédia é uma "empresa" ou um "empreendimento coletivo"? André Koehne (discussão) 16h25min de 25 de fevereiro de 2023 (UTC)Responder
A Wikimedia Foundation pode ser considerada uma "empresa" no sentido de ser uma organização que visa fornecer um serviço. No que isso altera o fato de que Marxismo não é "científico", e não há nenhum consenso dessa ideia, não sabemos. Jghirotti (discussão) 02h55min de 27 de fevereiro de 2023 (UTC)Responder
Totalmente, até contradiz o que é afirmado em outros artigos da Wikipedia, como o sobre socialismo científico. Armando AZ (discussão) 21h53min de 1 de agosto de 2023 (UTC)Responder

Neutralidade e peso das fontes editar

Abro uma seção para discutir isso, vou começar com meus argumentos. Armando AZ (discussão) 22h27min de 1 de agosto de 2023 (UTC)Responder

As fontes que afirmam que é uma ciência não atendem aos critérios do WP:PESO, além de ser considerado “ultrapassado”, já que o critério dominante e consensual para qualificar um ramo do conhecimento como científico é a falseabilidade de Karl Popper, que demonstrou nos anos 40 porque o marxismo e sua metodologia não o cumpriam. Por isso, e por se tratar de um tema controverso, ou esta descrição não deve ser incluída diretamente, ou devem ser indicados ambos os pontos, tendo em conta o Princípio da Imparcialidade. Armando AZ (discussão) 22h37min de 1 de agosto de 2023 (UTC)Responder
Não atendem quais critérios em específico? Quais fontes? Considerado ultrapassado por quem? Quais os trechos parciais? Quais as fontes que corroboram seu ponto de vista? Sem isso fica difícil. Young Brujah (discussão) 22h52min de 1 de agosto de 2023 (UTC)Responder
Viés e relevância; Primeiro parágrafo; Karl Popper; "é uma teoria científica"; Por exemplo, em A Lógica da Pesquisa Científica. Às vezes parece que você faz isso apenas para defender uma determinada ideia. Armando AZ (discussão) 23h04min de 1 de agosto de 2023 (UTC)Responder
Além disso, a última fonte nem sequer aborda o assunto, o abstrac começa falando sobre: ​​“Este livro visa esclarecer a natureza da estética como categoria dentro da teoria do materialismo histórico”. A estética é agora uma disciplina científica? É melhor citar fontes que vêm da própria filosofia da ciência. Armando AZ (discussão) 23h21min de 1 de agosto de 2023 (UTC)Responder
Bastava remover a fonte. As demais atestam as informações na introdução. Young Brujah (discussão) 00h25min de 2 de agosto de 2023 (UTC)Responder
Acho que isso seria corrigido dando as seguintes informações entre parênteses: "(...embora na filosofia da ciência isso seja discutido)" [referencia]. Embora da mesma forma estaria faltando a verdade, porque o marxismo é o exemplo típico de pseudociência, mas pelo menos a neutralidade seria mantida. Armando AZ (discussão) 00h45min de 2 de agosto de 2023 (UTC)Responder

Dissertação: Materialismo dialético e Materialismo histórico (método científico). Estou postando apenas para deixar registrado. Qualquer comentário é bem-vindo!! editar

As construções filosóficas do Materialismo Dialético e do Materialismo Histórico, concebidas por Karl Marx e Friedrich Engels, respectivamente, delineiam perspectivas intrinsecamente entrelaçadas, proporcionando uma compreensão rica e abrangente da realidade histórico-social.

O Materialismo Histórico concentra-se primordialmente na análise das estruturas sociais ao longo do tempo, conferindo destaque às influências prementes das relações de produção e das forças econômicas no desenvolvimento das sociedades humanas. Esta abordagem histórica não se limita à superfície dos eventos, mas aprofunda-se nas metamorfoses dos modos de produção, esboçando a evolução das sociedades em uma sucessão de períodos distintos caracterizados por conflitos de classe. As contendas entre as classes são interpretadas não apenas como observações, mas como catalisadores do progresso histórico, evidenciando a dinâmica intrínseca da transformação social.

Por outro prisma, o Materialismo Dialético transcende o âmbito puramente social do Materialismo Histórico, imergindo em uma análise filosófica mais ampla. Este método dialético estende-se para além das relações de produção, almejando identificar leis gerais do desenvolvimento que permeiam todas as esferas da realidade. Reconhece, assim, contradições inerentes em todos os processos, destacando a importância intrínseca da mudança e do movimento. O Materialismo Dialético considera que as contradições, sejam elas sociais ou naturais, não são apenas inevitáveis, mas também essenciais para o avanço.

Ambas as abordagens não são mutuamente excludentes; ao contrário, são complementares, proporcionando uma visão interconectada e profunda da evolução histórica e social. A integração dessas teorias fornece um arcabouço robusto para analisar não apenas as complexidades da evolução histórica, mas também as interações dinâmicas entre as diversas esferas da realidade.

No tocante à consideração do Materialismo Dialético e do Materialismo Histórico como métodos científicos, tal atributo deriva de sua fundamentação em uma abordagem analítica e objetiva da realidade. O Materialismo Histórico, ao focalizar nas relações de produção e forças econômicas, fundamenta-se em análises empíricas e observações concretas para compreender a evolução das sociedades ao longo do tempo. O Materialismo Dialético, por sua vez, ao buscar leis gerais do desenvolvimento em todas as esferas da realidade, adota uma abordagem sistêmica e holística, aplicando princípios passíveis de serem testados e verificados empiricamente.

Dessa maneira, a conjunção desses métodos oferece uma estrutura metodológica alinhada com os princípios científicos, visando compreender e explicar a realidade histórico-social de maneira sistemática e objetiva, enriquecendo assim a compreensão filosófica e sociológica.

para finalizar, uma info aleatória sobre o tema: você sabia que o termo “materialismo dialético” foi cunhado por Joseph Dietzgen, um filósofo e socialista alemão que foi influenciado por Marx e Engels? Ele usou essa expressão em seu livro “A Natureza das Coisas Humanas”, publicado em 18871. Marx e Engels nunca usaram esse termo em suas obras, mas sim “dialética materialista” ou simplesmente "dialética". Lucas Brandon (discussão) 20h28min de 30 de janeiro de 2024 (UTC)Responder

WP:F, WP:LE. JoaquimCebuano (discussão) 22h24min de 30 de janeiro de 2024 (UTC)Responder
Agora estou gostando de ler páginas de Discussão... Páginas de Discussão, quem diria? Joel Caúla (discussão) 22h27min de 30 de janeiro de 2024 (UTC)Responder
Conforme foi instruído por moderadores, Desenvolvi a argumentação e ancorei ela em bibliografia comprobativa. O texto do colega acima não apresenta bibliografia e faz diversas alegações de parcialidade problematica. O que fere e compromete os princípios de isonomia e imparcialidade da Wikipédia. Espero que minha contribuição ajude a corrigir estes problemas.
Agredeço desde já.
Com o intuito de demonstrar os problemas de se deixar afirmações isoladas como conclusões finais, o que é extremamente perigoso, pois cessa o debate e impõe conclusões determinantes (e ideológicas) de forma permanente e final, me disponho portanto a abrir um novo tópico, onde abordo ponto-a-ponto as alegações feitas anteriormente.
Creio que manter “conclusões” sem a possibilidade de crítica e revisão fere profundamente os princípios de imparcialidade e revisão, já mencionados acima por um colega editor. Espero que este tópico esclareça e indique os problemas da falta de precisão na utilização de conceitos, de generalizações e afirmações abrangentes que não resistem a um escrutínio maior do alegações vagas.
As afirmações do texto acima contém uma série de problemas. Segue uma análise aprofundada das alegações feitas em seu corpo.
"As construções filosóficas do Materialismo Dialético e do Materialismo Histórico, concebidas por Karl Marx e Friedrich Engels, respectivamente, delineiam perspectivas intrinsecamente entrelaçadas, proporcionando uma compreensão rica e abrangente da realidade histórico-social."
A afirmação, por sí, não estabelece uma prova da suposta riqueza da teoria. A compreensão da ideologia Marxista não é rica, tampouco abrangente: pelo contrário, reduz a realidade a uma suposta "luta de classes", que determinaria, em última análise, como consequência última, todas as mudanças da realidade e de modos de produção.
Na realidade, as mudanças (sociais, tecnológicas, culturais, etc) são mulltifacetadas e multifatoriais. Afirmar que as construções ideológicas da proposta revolucionária de Marx e Engels são "ricas e abrangentes" não faz isso realidade.
"O Materialismo Histórico concentra-se primordialmente na análise das estruturas sociais ao longo do tempo, conferindo destaque às influências prementes das relações de produção e das forças econômicas no desenvolvimento das sociedades humanas."
“Análise das estruturas sociais ao longo do tempo", trata-se de uma afirmação vaga.
O que são, exatamente, as "estruturas sociais"? É fato que “estruturas sociais” pode se referir a um número grande de estruturas.
"conferindo destaque às influências prementes das relações de produção e das forças econômicas no desenvolvimento das sociedades humanas."
Novamente, a afirmação é vaga. Quais são as relações de produção (para além da ideia de luta de classes) e como são definidas as "forças econômicas"? O trecho não explica, e faz afirmações genéricas. Parece que o autor quer indicar que aspectos econômicos são fundamentais para a análise da realidade. Mas, quais são estes aspectos, exatamente?
"Esta abordagem histórica não se limita à superfície dos eventos, mas aprofunda-se nas metamorfoses dos modos de produção, esboçando a evolução das sociedades em uma sucessão de períodos distintos caracterizados por conflitos de classe."
Se a abordagem "não se limita a superfície", qual é o aprofundamento exato das "metamorfoses" dos modos de produção?
Novamente, temos uma afirmação ampla e grandiosa, mas na verdade há  uma redução das motivações para as mudanças que acontecem na realidade aos supostos "conflitos de classe". A afirmação é vaga.
Além disso, não há nenhuma evidência de que alguma "luta de classe " seja o motor principal de qualquer mudança, ou principal fator de movimento nas relações de produção, ou em qualquer outro aspecto da sociedade e da história. Não mais do que contendas ou disputas entre quaisquer outros grupos que não sejam classe, sejam esses agrupamentos humanos em cidades, disputas entre familiares, disputas internas entre membros da mesma "classe", discussões internas entre pessoas da mesma nacionalidade, discussões entre membros da mesma empresa ou grupo de trabalho, discussão internas entre membros, por exemplo do mesmo sindicato, da mesma escola, da mesma sociedade, do mesmo bairro, do mesmo quarteirão, e assim por diante.
Enfim, a movimentação humana, as diferentes interpretações da realidade, as diferentes visões, os diferentes conflitos e as diferentes motivações humanas acontecem dentro de qualquer grupo social, ou agrupamento humano,  do qual queira se fazer recorte. A ideia da "luta de classes” como “motor isolado”, ou principal motor mudança de uma sociedade, é uma redução de discussões multi fatoriais que acontecem entre seres humanos por uma miríade de razões e motivações humanas. Estas mudanças não se comprovam como motivadas isoladamente apenas por questões de “classes” ou qualquer outra característica de identidade que se queira recortar. Esta é uma simplificação da realidade, que não se traduz na prática ou na realidade, que é muito mais complexa, profunda e multifacetada do que a ideia de “dialética entre classes”. Humanos concordam, discordam, fazem, desfazem e disputam por inúmeros fatores que não podem ser reduzidos a ideia de “classe”.
"As contendas entre as classes são interpretadas não apenas como observações, mas como catalisadores do progresso histórico, evidenciando a dinâmica intrínseca da transformação social."
Conforme demonstrado acima, a afirmação também não prova que temos apenas "conflitos de classe" como motor de "transformação social", ou como "catalisador” de algum "progresso".
Não há evidência alguma que a tal suposta constante luta seja de "dinâmica intrínsica" a nenhum dado ou fato objetivo, tornando a afirmação redundante e desprovida de dados ou fatos. Muitas afirmações, mas não há nenhum dado científico, ou prova destas alegações. Há, acima, uma redução realidade a um conceito ideológico.
"Por outro prisma, o Materialismo Dialético transcende o âmbito puramente social do Materialismo Histórico, imergindo em uma análise filosófica mais ampla. Este método dialético estende-se para além das relações de produção, almejando identificar leis gerais do desenvolvimento que permeiam todas as esferas da realidade."
Continuamos no ambiente das abstrações. Qual seria a "transcendência" que o materialismo dialético realiza, para além do suposto (e não identificado) âmbito "puramente social" do histórico? A o que se refere o suposto “âmbito social”?  Qual é o “outro prisma” em relação ao suposto “prisma” anterior? Nada é provado, conceituado, desenvolvido ou explicado.
Nova afirmação: "análise filosófica mais ampla", qual é essa “análise filosófica”? O que a caracteriza? Como ela abarca a miríade de fatores que compõe as condições das realidade e as inúmeras motivações para a ação e as relações humanas? “Leis gerais de desenvolvimento” que permeiam 'todas' as esferas da “realidade”. Todas esferas? Quais são estas supostas leis gerais? Quais são essas esferas? Novamente: afirmações sem provas. Afirmações gerais sem substancia. As afirmações são vagas, grandiosas, genéricas e sem substância.
"Reconhece, assim, contradições inerentes em todos os processos, destacando a importância intrínseca da mudança e do movimento.”
A quais contradições inerentes estamos nos referindo a, para além da suposta “luta de classes”, que reduz, conforme demonstrado, as motivações e mudanças humanas a “classes”? Quais são as contradições inerentes a “todos os processos”, mas que acabam se reduzindo a “contendas de classe”?
Contradições de “todos” os “processos”? Quais processos?  Quais mudanças? O texto permanece vago, não específico e por demais abrangente.
“O Materialismo Dialético considera que as contradições, sejam elas sociais ou naturais, não são apenas inevitáveis, mas também essenciais para o avanço."
Quais são as tais contradições inerentes a "todos os processos"? A quais "processos" o texto se refere? Mudança e movimento do que, e para onde, exatamente?
Segue afirmação de que as tais contradições são "inevitáveis e essenciais.”
Inevitáveis em relação a o que? "Avanço" em qual sentido? No sentido da utopia Marxista? As afirmações são por demais genéricas e sem substância. Continuamos, essencialmente, apenas com a ideia de luta de classe, que é simplista e reducionista e não está provada como fator determinante de “toda” mudança civilizacional. Ou de “todo” processo que se dá em sociedade.
Novamente, o texto é abstrato, vago, genérico e não é amparado por provas, dados ou fatos. Além de simplificar a realidade em uma dialética entre classes sociais, conforme apontado. Não há qualquer evidência de que tudo que acontece entre debates humanos se refere a tal suposta luta de classes. As afirmações continuam distantes da ideia de ciência.
"Ambas as abordagens não são mutuamente excludentes; ao contrário, são complementares, proporcionando uma visão interconectada e profunda da evolução histórica e social. A integração dessas teorias fornece um arcabouço robusto para analisar não apenas as complexidades da evolução histórica, mas também as interações dinâmicas entre as diversas esferas da realidade."
As abordagens não foram definidas para serem consideradas excludentes ou complementares, mesmo porque, as afirmações são vagas e por demais abstratas. Logo, não há prova de profundidade de algo, nem de interconexão. Também não há prova de que temos algum arcabouço "robusto" de alguma coisa, ou prova de que há algum entendimento da "complexidade" da suposta "evolução" da história, ou das "interações dinâmicas" entre supostas (e não definidas) esferas da realidade. Conforme demonstramos, não há profundidade em reduzir mudanças humanas a dialética de classes, e sim uma simplificação totalizante, simplista e reducionista, que projeta, em uma existência complexa e multifatorial, apenas um axioma absoluto.
As afirmações são amplas, abstratas e genéricas, sem substância.
"No tocante à consideração do Materialismo Dialético e do Materialismo Histórico como métodos científicos, tal atributo deriva de sua fundamentação em uma abordagem analítica e objetiva da realidade."
Não houve, até o momento, nenhuma prova de que nenhuma das propostas (que não foram  adequadamente definidas, ou mesmo diferenciada de forma clara) faça qualquer fundamentação (ou abordagem) analítica e/ou "objetiva" da realidade. Tampouco algum conceito objetivo ou claro, ou dado “científico” foi apresentado.
Existe uma alegação vaga e genérica de um estudo de "contradições", e uma afirmação (sem provas) de que uma suposta "luta de classes" talvez mova "todas as esferas da realidade" e, aparentemente, determine “todas” mudança sociais. Luta essa que sequer foi provada.
Também não há prova alguma de que essas alegações vagas tenha qualquer “atributo” científico. Ou qualquer característica relacionada com ciência.
Novamente, temos afirmações sem substância, abstrações, nenhum dado e uma redução da realidade a suposta luta. O texto continua vago, indefinido e sem substâncias que comprovem suas grandiosas alegações. Que são essencialmente genéricas (“todas as esferas”, “abordagem analítica”) e reducionistas (dialética de classes).
"O Materialismo Histórico, ao focalizar nas relações de produção e forças econômicas, fundamenta-se em análises empíricas e observações concretas para compreender a evolução das sociedades ao longo do tempo."
Novamente: repetição de afirmações sem substância, da ideia de que "relações de produção" (luta de classes?) e "forças econômicas". Não está definido de alguma forma com um mínimo de clareza, como “forças econômicas” são analisadas empiricamente. Análise da “luta de classes”? Mesmo que façamos uma análise de relações entre classes, como podemos reduzir todas as movimentações e resultados das interações humanas a apenas este fator, sem na verdade simplificar e reduzir os fenômenos humanos a isso, da mesma forma como podemos reduzir estes fenômenos a, por exemplo, fatores ambientais, ou psicológicos, ou biológicos, ou éticos, ou religiosos, ou impulsos emocionais, ou a diferenças culturais, ou a fases da vida, e assim por diante? Tampouco não temos qualquer elemento “concreto” analisado. Muito menos é indicado, provado ou demonstrado como o marxismo explana “todas” as “esferas” da sociedade.
Continuamos apenas com a tese, bastante superficial, de que a suposta "luta de classes" é a base explicativa dessa suposta ciência. Afirmações sem provas ou dados, e redução da realidade a suposta luta. Luta essa, conforme explanado acima, que é uma redução da miríade de motivações (e fatores) para a ação humana, e que pouco tem de concreto fora de observações gerais.
"fundamenta-se em análises empíricas e observações concretas para compreender a evolução das sociedades ao longo do tempo."
Não há nada de empírico ou concreto na alegação de luta de classes, nem na suposta ideia de "relações de produção", ou de "forças econômicas". Não está definido ou clarificado quais são os dados concretos utilizados. Nem o que supostamente é analisado empiricamente. O texto continua fazendo afirmações genéricas, vagas e sem substância. Já desenvolvemos que o foco monotemático em “relações de classe” pode render uma infinidade de tomos, assim como o foco monotemático em “relações amorosas”, ou “fatores psicológicos”, o que por sí não abarca, ou reduz, os multi fatores da realidade, que é mais complexa e profunda do que estes reducionismos parciais e recortes específicos.
"O Materialismo Dialético, por sua vez, ao buscar leis gerais do desenvolvimento em todas as esferas da realidade, adota uma abordagem sistêmica e holística, aplicando princípios passíveis de serem testados e verificados empiricamente."
Não são definidas quais são as "leis gerais do desenvolvimento", que, supostamente, se aplicam a "todas as esferas da realidade", quaisquer que sejam "todas" essas "esferas".
Também não é explanada, demonstrada, provada, ou sugerida (para além da ideia de "luta de classes") qualquer "abordagem sistêmica", e muito menos "holística", que aplique qualquer "princípio" (que não é definido) que possa ser testado ou "verificado empiricamente". A única sugestão é a da insistência na tal ideia de “luta de classes”. Da mesma forma, não há nada de abrangente ou “holístico” em reduzir uma abordagem que se pretende a determinar “leis gerais do desenvolvimento em todas as esferas da realidade” ao reducionismo da “dialética de classes”. Uma análise de relações entre “classes” pode ser feita de forma obsessiva ao ponto de tomar diversos tomos. Isso não quer dizer que ela seja ligada a “leis gerais” e muito menos “holística”. Algo holístico é muito mais abrangente do que uma abordagem monotemática. Isso significa que esta abordagem é parcial, monotemática e focado apenas em um ângulo de análise (ou “prisma”, como quer o texto), e portanto, completamente reducionista, procurando afunilar os diversos fatores da realidade e das relações humanas a esse princípio ideológico.
"Dessa maneira, a conjunção desses métodos oferece uma estrutura metodológica alinhada com os princípios científicos, visando compreender e explicar a realidade histórico-social de maneira sistemática e objetiva, enriquecendo assim a compreensão filosófica e sociológica."
Os supostos métodos não foram definidos, explicados ou exemplificado como uma fórmula robusta que explique “todas as esferas” da sociedade. Não foi apresentada nenhuma metodologia que possa ser chamada de científica, nada que seja sistemático ou objetivo (para além do monotema “dialética”). Também não foi apresentado nenhum dado ou método que possa ser chamado de científico. Recortar uma suposição de “contendas” entre duas classes não é científico. É uma escolha ideológica e uma tentativa de reduzir as relações humanas a um fator com dois agentes e disputas entre eles. Isso passa longe da ideia de ciência.
A única ideia sistemática apresentada se refere a suposta “luta de classes”, que não é um conceito científico, mas sim uma redução da realidade a um suposto aspecto ou suposta explicação de um suposto conflito contínuo que estaria em “tudo”, e que motivaria e definiria todas as ações humanas, todos os aspectos da vida humana, todas as “relações de produção”, e assuntos afins.  Também não é provado como a redução da leitura da realidade a esse conceito limitado “enriquece” alguma compressão.
Basicamente, o texto se resume a fazer uma defesa abstrata/genérica e propaganda de princípios vagos Marxistas, sem trazer qualquer clareza sobre os supostos conceitos que estão sendo discutidos, e muito menos provando que as ideias e suposições de Marx sobre a realidade sejam minimamente científicas.
O texto não apresenta nenhuma evidência ou fonte que sustente as afirmações feitas sobre as teorias marxistas, nem reconhece as limitações, as críticas ou as contradições que elas enfrentam. O texto também usa termos vagos e imprecisos, como “perspectivas intrinsecamente entrelaçadas”, “compreensão rica e abrangente”, “leis gerais do desenvolvimento”, “todas as esferas” etc., que não são definidos ou explicados adequadamente.
O texto usa termos vagos e imprecisos, repete conceitos básicos sem questioná-los ou contextualizá-los, ignora outras perspectivas filosóficas ou sociológicas, e não segue uma estrutura lógica e consistente.
Reduz a realidade a uma suposta luta de classes, que determinaria todas as mudanças e o progresso histórico, sem explicar ou provar essa afirmação. Também não esclarece como o Materialismo Dialético e o Materialismo Histórico se relacionam entre si, nem como eles podem ser aplicados. Ou mesmo os conceitua e distingue adequadamente.
Em vez de fornecer uma análise precisa e profunda da realidade, recorre a generalizações vagas e imprecisas.
Ao invés de definir claramente os conceitos de Materialismo Dialético e Histórico, o texto os apresenta de forma abstrata. Frases como "análise das estruturas sociais ao longo do tempo" e "leis gerais do desenvolvimento" não oferecem definições concretas, tornando o conteúdo superficial e genérico.
A defesa da cientificidade do marxismo também não se prova. Afirmações como "fundamentação em uma abordagem analítica e objetiva da realidade" não são acompanhadas de dados ou fatos concretos que demonstrem como essa abordagem se aplica na prática, ou como ela dá conta da complexidade da motivação, das crenças e dos inúmeros fatores que influenciam a ação humana para além de disputas de classes e/ou por poder. Mais ainda, não apresentam prova alguma que essa abordagem seja “holística” e de conta de abranger “todas” as “esferas” da realidade e das relações e ações humanas, ou de suas motivações, inspiracões, vontades, necessidades, consequências e resultados.
Ao invés de apresentar um arcabouço teórico sólido, o texto se resume a propaganda vazia de princípios marxistas. A repetição de frases como "luta de classes" e "contradições" não contribui para uma análise crítica e rigorosa da realidade.
Em suma, o texto que defende o marxismo falha em apresentar uma argumentação consistente e convincente. As falhas de precisão, a superficialidade das análises e a falta de exemplos concretos fragilizam a defesa do marxismo como método científico.
O texto não é uma análise crítica e imparcial, mas sim uma propaganda tendenciosa e superficial, que busca persuadir o leitor a aceitar as teorias marxistas como verdades absolutas e inquestionáveis.
Para enfatizar e esclarecer, é indiscutível que é possível realizar inúmeras análises de condições sociais, relações de produção e relações de trabalho, com foco em relações baseadas em classe e, especificamente, em “conflitos” de classe.
A questão com os postulados do colega mencionado é que ele ilustra como conceitos como “materialismo histórico” e “dialética”, quando empregados por marxistas, buscam reduzir a totalidade da realidade a essas relações. Da mesma forma, como indicado por outro colega, interpretações religiosas ou teológicas também são usadas por alguns indivíduos e grupos como fórmulas totalizantes e absolutas para explicar relações humanas, gerando uma bibliografia extensa e inabarcável, assim como a ideologia marxista.
Esse processo pode ser replicado com axiomas e motivações psicológicas, morais, culturais e ambientais, como mencionei, e assim por diante. A bibliografia e o número de exemplos tornam-se infinitos. Basta que se escolha um prisma, e se repita a formula e o viés.
Portanto, não é a quantidade de exemplos de relações que podemos estabelecer entre a realidade e esses axiomas que determina sua validade. Essa quantidade é infinita, pois podemos projetar motivações de uma natureza ou outra, procurando, selecionando, descartando e incorporando evidências de maneira oportunista, em um processo interminável, que supostamente provaria que as relações são, em última análise, predominantemente determinadas por esse ou aquele fator.
A questão é se um desses fatores, no caso as relações de classe social, em termos de controle, luta e conflito, conforme afirma a redução marxista, é o fator predominante explicativo e o ângulo principal de análise para a compreensão dos movimentos humanos, a organização social e assim por diante.
Reitero e destaco este fato para deixar claro que não basta alinhar inúmeros exemplos de “conflitos de classe” para validar o “materialismo histórico” como ciência. Isso é relativamente fácil de ser feito. Assim como é fácil alinhar infinitos exemplos concretos de motivações psicológicas para explicar determinados fenômenos. Ou religiosos. Ou ambientais. Etc. Ou mesmo reduzir esses aspectos a “classe” e “condições materiais e econômicas”, incorporando-os ao monotema marxista.
O fato é que fazer esses reducionismos estabelece um recorte, não aproxima a atividade do conceito de “ciência”, e reduz o debate ao viés escolhido, fazendo uma interpretação monotemática, absoluta e reducionista das condições, simplificando e empobrecendo a compreensão de fenômenos multifacetados, complexos e movidos por uma miríade de elementos que são profundos.
Portanto, o problema não é que “relações entre duas classes sociais não explicam nada”. O problema é que elas, conforme demonstram citações de estudiosos, não explicam absolutamente tudo. Explicam alguns fenômenos. Em determinados contexto. Em determinados momentos. Em determinados locais.
Para aprofundar a discussão, sugiro a leitura de obras de Karl Popper, Raymond Aron, Kolakowski e outros, que exploram essas questões em detalhes. (Popper, K. (1945). The Open Society and Its Enemies. London: Routledge; Aron, R. (1955). The Opium of the Intellectuals. Paris: Calmann-Lévy; Kolakowski, L. (1978). Main Currents of Marxism. Oxford: Oxford University Press). O Aleph22 (discussão) 01h08min de 28 de fevereiro de 2024 (UTC)Responder
Que comentário gigante é esse?! --A.WagnerC (discussão) 10h46min de 28 de fevereiro de 2024 (UTC)Responder
@O Aleph22 Você compreendeu o teor da minha explanação, o que impactou sua perspectiva ideológica. É importante ressaltar que nenhum dos presentes tem filiação MARXISTA ou COMUNISTA. Alterar a perspectiva cognitiva de alguém que tende a interpretar tudo por meio de teorias conspiratórias revela-se uma tarefa desafiadora. A elaboração desta dissertação teve como propósito explicar sucintamente as distinções entre "materialismo dialético" e "materialismo histórico", e demonstrar como esses conceitos se complementam no contexto científico. Só para lembrar, na seção de "Discussão" dos artigos, tenho a liberdade de expressar-me academicamente, pois essa seção destina-se a esse fim específico. Você expressou sua posição e apresentou sua perspectiva sobre o tema, o que é o propósito desta seção - proporcionar debates sobre o assunto abordado no artigo. Este processo é conhecido como dialética, e é benéfico e construtivo para a Wikipédia. Quanto mais debates ocorrerem nas discussões dos artigos, maior será a síntese que resulta deles. Lucas Brandon (discussão) 14h24min de 28 de fevereiro de 2024 (UTC)Responder
Prezado,
Embora aprecie seu entusiasmo, sua explanação é uma peça de propaganda marxista, e não uma exposição imparcial. Ela apresenta falhas conceituais, falta de clareza e assume conclusões como verdades absolutas, sem oferecer uma base sólida para a compreensão dos conceitos propostos, e sem imparcialidade em relação aos dogmas marxistas discutidos.
Sua defesa ferrenha do marxismo como "ciência" e sua crença na capacidade dessa ideologia de explicar "todas" esferas da realidade, de forma “holística”, “profunda”, etc, demonstram viés ideológico e limitam a discussão.
Realizei uma análise crítica do texto, expondo suas fragilidades e inconsistências. Minha abordagem foi neutra e baseada em princípios acadêmicos, sem viés militante. Não expus qualquer convicção ideológica, me atendo ao seu texto. O que fiz não é nada novo ou esotérico. Foi uma revisão/correção acadêmica que demonstra os problemas conceituais da escrita, falhas lógicas, as incoerências, a tentativa de impor conceitos como verdades (“marxismo é ciência”) e a ausência de clareza. Isso é feito diariamente por inúmeros acadêmicos quando corrigem, por exemplo, artigos e ensaios de seus alunos, ou na revisão de pares entre colegas acadêmicos.
Acusar minha escrita de ser "teoria da conspiração" revela sua dificuldade em lidar com críticas e reforça a percepção de viés militante. O texto apresenta uma visão totalitária e acrítica do marxismo, ignorando debates e críticas à essa ideologia.
Afirmar que não há marxistas na discussão também é uma informação falsa, que exemplifica e demonstra a falta de atenção e rigor; tanto você insiste na sua aderência militante a princípios, dogmas e conclusões marxistas, como o colega acima, André Koehne, afirma abertamente  (e, ao menos, de forma honesta) - que “milita” na área do direito” - demonstrando que aqui vocês estão.
Assumir-se como militante de uma ideologia, como o marxismo, ao defender suas ideias, demonstra transparência e permite um diálogo mais honesto e aberto. Reconhecer a sua própria adesão a dogmas ideológicos, como a presença de outros militantes no debate, como o que se identifica como atuante na área do direito, contribui para um mínimo de coerência e a lisura, assim como demonstra a coragem do reconhecimento das próprias intenções.
No que tange a liberdade, embora reconheça a liberdade de expressão individual, me parece que a Wikipédia se propõe a ser um espaço de neutralidade e imparcialidade. Isso significa que a plataforma não deve ser utilizada para a divulgação de propaganda ideológica, seja ela de cunho marxista ou qualquer outra. A abertura da plataforma ao público permite a livre contribuição de diversos pontos de vista. No entanto, me parece que é importante que tais contribuições sejam feitas de forma fundamentada, evitando a imposição de visões particulares e dogmas - sejam eles marxistas ou de outras ideologias - como se fossem verdades absolutas.
O fato de você qualificar minha correção e exposição do texto como teoria da conspiração reforça sua filiação militante. Porém, é comum que militantes marxistas qualifiquem críticos de marxistas como “conspiratórios”. Curiosamente, o supracitado Popper demonstra as características conspiratórias do próprio marxismo. Conforme ele desenvolve no livro “A sociedade aberta e seus inimigos”, no Capítulo 14 do volume II, ao discutir o historicismo marxista (entre outros):
“Essa visão dos objetivos das ciências sociais surge, é claro, da teoria equivocada de que tudo o que acontece na sociedade - especialmente acontecimentos como guerras, desemprego, pobreza, escassez, que as pessoas geralmente desgostam - é resultado de uma conspiração direta de alguns indivíduos e grupos poderosos. Essa teoria é amplamente difundida; é até mais antiga que o historicismo (que, como demonstrado por sua forma teísta primitiva, é derivado da teoria da conspiração). Em suas formas modernas, é, como o historicismo moderno e uma certa atitude moderna em relação às "leis naturais", um resultado típico da secularização de uma superstição religiosa. A crença nos deuses homéricos, cujas conspirações explicam a história da Guerra de Tróia, desapareceu. Os deuses são abandonados. Mas seu lugar é preenchido por homens ou grupos poderosos - grupos de pressão sinistros cuja maldade é responsável por todos os males que sofremos - como os Sábios de Sião, os monopolistas, os capitalistas ou os imperialistas.”
Por fim, entendo que, enquanto militante marxista, a ideia reiterada de repetir o conceito de “dialética” seja relevante para você. O que, novamente, expõe sua filiação a ideologia comunista. Para a maioria das pessoas, a ideia de “debate”, “discussão”, e afins, basta. Cristãos também tem seus termos internos e léxico próprio que expõe suas crenças. Palavras como “salvação”, “arrebatamento”, “congregar”, e afins. É sua escolha ser militante, mas você não pode esperar que os outros não notem isso, ou não critiquem os seus textos quando você procura impor conceitos e dogmas ideológicos como se fossem fatos. O Aleph22 (discussão) 02h49min de 29 de fevereiro de 2024 (UTC)Responder
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