Discussão:Públio Lêntulo
Eu queria saber qual a crdibilidade desse documento para a comunidade científica mundial?
Se esta carta existe, e é divulgada, conforme se vê na internet, o porque querem recriar o rosto de Cristo através do Santo Sudário???
- Como o artigo menciona, é suposto, não tem credibilidade científica ou histórica. Este personagem é mencionado por ser personagem de livros do famoso Chico Xavier, então deve ser tratado como um livro no contexto espiritual, é uma questão de acreditar ou não. Me espanta sua afirmação de que existe por que está na Internet, isso não é prova de nada, lamento. E não sei o que isso tem a ver com o Sudário de Turim, acho que nada.-- Jo Lorib ->d 16h55min de 7 de abril de 2010 (UTC)
- No caso, Publius Lentulus aparece como o senador no relato de Chico Xavier e também como autor da célebre e controversa carta sobre Jesus (ver aqui) encontrada em Constantinopla no ano de 1241. Segundo Chico Xavier, Publius Lentulus não é um personagem de ficção. --Roberto Cruzmsg 20h13min de 7 de abril de 2010 (UTC)
- Exatamente, segundo Chico Xavier ele existiu, mas não existe nenhum outro registro histórico ou científico disso ou dessa suposta carta de Constantinópla. É uma questão de acreditar ou não, depende do foro íntimo de cada um, dai o suposto no texto do artigo.-- Jo Lorib ->d 21h51min de 7 de abril de 2010 (UTC)
Personagem de ficção editar
Até que a ciência prove o contrário, Publio Lentulus será tratado como personagem de ficção - o que constitui demérito à obra do médium Francisco Xavier. Uma vez admitida sua existência, lendária ou não, as obras de base servem de fonte para o artigo, pois são as mais fiáveis sobre as peculiaridades do protagonista. Qual livro melhor retrata as características de Guilherme Tell, senão o original escrito por Schiller? Rossi Pena (discussão) 10h01min de 11 de junho de 2012 (UTC)
Bibliografia editar
Não precisei mover a fonte sobre o Lentulus do arquivo do Chico, ela já estava presente neste artigo. *LUTZ, Cora E (1975). «The Letter of Lentulus Describing Christ». Universidade de Yale. The Yale University Library Gazette (em inglês). 50 (2): 91-97. Consultado em 23 de fevereiro de 2015 Leytor (discussão) 06h55min de 24 de fevereiro de 2015 (UTC)
- Valeu! Leytor! Acho que ficou melhor depois de suas correções aqui e no Chico Xavier. Vida longa e próspera!Ixocactus (discussão) 07h23min de 26 de fevereiro de 2015 (UTC)
Personagem pseudo-histórico editar
Segundo a Wikipedia americana (https://en.wikipedia.org/wiki/Letter_of_Lentulus), o livro Deeds of the Divine Augustus registra que foi eleito um cônsul chamado Publius Lentulus durante o império de Augusto (27 AC-14 DC). Por isso, acho que não é certo chamá-lo de pseudo-história. O melhor seria escrever que a historicidade dele não é certa - e apontar as fontes históricas de sua existência, bem como como as dúvidas que pairam em torno da figura. A carta, sim, é considerada apócrifa (os motivos são dados no mesmo texto) e, lógico, as suposições religiosas em torno de Publio Lentulos também não são parte da história. --179.110.69.146 (discussão) 22h07min de 26 de janeiro de 2016 (UTC)
- Quando forem apresentadas fontes credíveis, as categorias do artigo poderão ser alteradas. Boas contribuições Leytor (discussão) 22h49min de 26 de janeiro de 2016 (UTC)
Artigo tendencioso... editar
- Colegas,
- Não deve, a meu ver, ser assim. Este artigo está escrito de modo "polarizado à doutrina espiritista kardecista, nuances de Chico Xavier".
- Veja-se, como exemplo, o artigo homólogo de en.wiki, que cita eventual historicidade, vinculando-a aos escritos da época romana.
- Se alguém tem alguma base e fonte para inclusão e vínculo espiritista kardecista, faça-o, contudo, não como primazia.
- A primazia é, em casos assim, cronológico-histórica e historiográfica, remanescendo demais aspectos como complementares.
- Ademais, sob a óptica bíblica estrita, bem como a científico-historiográfica, quase-nada se sabe do aspecto físico de Jesus Cristo.
- Os quatro evangelhos, embora citem, numa ou noutra ocasião, traços físico [Zaqueu era de baixa estatura...], sobre Jesus não o dizem.
- Muito ao contrário do que vai escrito na "suposta carta, do suposto autor", a descrição messiânica de Jesus em Isaías 53 é outra.
- Sutor, ne ultra crepidam...
- Agradeço. Aainitio (At!) 20h12min de 17 de julho de 2018 (UTC)
Profecia messiânica editar
- Isaías, reputado profeta messiânico, assim descreveu o Messias:
- (1) Ora, quem creu em nossa pregação? E a quem foi revelado o Braço de Yahweh?
- (2) Ele cresceu diante dele como um broto tenro e como uma raiz saída de uma terra árida e estéril. Ele não aparentava qualquer formosura ou majestade que pudesse atrair os seres humanos, nada havia em seu aspecto físico pelo que pudéssemos ser cativados.
- (3) Pelo contrário, foi desprezado e rejeitado pelos homens, viveu como homem de dores, experienciou todo o sofrimento. Caminhou como alguém de quem os seus semelhantes escondem o rosto, foi menosprezado, e nós não demos à sua pessoa importância alguma.
- (4) E no entanto, suas dores eram as nossas próprias enfermidades que ele carregava em seu ser. Sobre seu corpo levou todas as nossas doenças; contudo nós o julgamos culpado e castigado por Deus. Pela mão de Deus ferido e torturado.
- (5) Mas, de fato, ele foi transpassado por causa das nossas próprias culpas e transgressões, foi esmagado por conta das nossas iniquidades; o castigo que nos propiciou a paz caiu todo sobre ele, e mediante suas feridas fomos curados.
- (6) Em verdade todos nós, tal como ovelhas perdidas, andamos errantes; cada ser humano tomou o seu próprio caminho; e Yahweh fez cair sobre ele a iniquidade de todos nós.
- (7) Ele foi maltratado, humilhado, torturado; contudo, não abriu a sua boca; agiu como um cordeiro levado ao matadouro; como uma ovelha que permanece muda na presença dos seus tosquiadores ele não expressou nenhuma palavra.
- (8) Por intermédio de julgamento tirano ele foi preso. E quem pode falar dos seus descendentes? Pois ele foi ceifado da terra dos viventes; por causa dos erros do meu povo ele foi golpeado.
- (9) Deram-lhe uma sepultura com os ímpios, e ficou com o rico na sua morte, embora jamais tivesse cometido injustiça, nem houvesse qualquer engano ou inverdade em sua boca.
- (10) Contudo, foi do propósito de Yahweh, torturá-lo e fazê-lo passar por toda dor. E, embora o SENHOR o tenha feito como oferta pelo pecado da humanidade, ele verá a sua posteridade, prolongará os seus dias para sempre, e a vontade de Yahweh prosperará em suas mãos.
- (11) Logo depois do sofrimento ele contemplará o resultado da sua obra, o empenho de sua alma, e ficará satisfeito; mediante a sua sabedoria, o meu Servo, o Justo, justificará a muitos e tomará sobre si mesmo as más obras dos seres humanos.
- (12) Por este motivo Eu lhe darei uma porção generosa entre os grandes, e ele dividirá os despojos entre as multidões, porquanto ele derramou a sua própria vida até a morte, e foi contado entre os criminosos. Portanto, ele levou sobre si o pecado de muitos e pelos transgressores intercedeu. Isaías 53
- Assim era Jesus. Sua beleza, via-se-a apenas com olhos espirituais. Aainitio (At!) 20h31min de 17 de julho de 2018 (UTC)
Artigo desvirtuado para a intolerância editar
1. O artigo e a discussão estão desvirtuados e induzem a confusão e erros em geral. O personagem em apreço, histórico ou de ficção, a sua famosa carta, que o tornou mais conhecido, bem como o artigo como um todo, não deveriam ser relacionados, pelo menos essencialmente, ao espiritismo. O artigo, e já em seu início, assim os apresenta (o personagem e a carta) como oriundos da uma muito conhecida obra dita mediúnica, de Chico Xavier, seguindo uma linha de pensamento que parece visar a ser e apenas uma detração ao espiritismo, algo inaceitável ao enciclopedismo deste site. É só comparar com as versões do mesmo artigo da Wikipédia em outras línguas, que constataremos que não é assunto primordialmente relativo a essa religião.
2. O artigo não só dá a impressão como afirma que tal personagem e sua carta teriam advindo da lavra literária espírita do citado escritor. Essa desinformação tira todo interesse pela referida carta e confunde completamente o assunto e o leitor. Desde logo o advento da imprensa houve numerosas edições e traduções da mesma e em vários países e até, no séc. 19, estudos de crítica textual da referida carta comparando as diversas versões e traduções e talvez erros, falsificações ou liberalidades literárias.
3. A saber, a carta de Públio Lêntulo parece (ou pretende) ser a mais antiga descrição da aparência física de Jesus Cristo, supostamente feita por um contemporâneo procurador romano da Judeia ou da Galileia para o então imperador. A Idade Média foi pródiga na produção de falsas relíquias, o que depõe para sua falsidade. Mesmo o suposto texto que deu origem às republicações seguintes, supostamente descoberto (ou inventado?) em fins do século 15, parece que se pretende como uma cópia e aparentemente nem dele há atualmente informações concretas.
4. Em certo favor do documento, mesmo que ele tenha sido "enfeitado", ele mostra total coincidência com o Sudário de Turim, embora o citado sudário já fosse compreensível a olhos atentos, mesmo antes da sua famosa primeira fotografia em fins do século 19. Em sendo a referida carta uma fraude completa, não parece haver outra possibilidade de que ela não seja um "decalque" em palavras da aparência do Homem do Sudário.
5. O referido Sudário é a única fotografia do mundo anterior à invenção da fotografia, sua imagem é um homem morto supliciado e crucificado em detalhes incomparáveis que "narram" a Paixão de Cristo tal como está nos Evangelhos. Homem do Sudário ser ou não Jesus Cristo é outro debate e a sua datação feita pelo Carbono 14 está hoje desqualificada, a começar que o canto retirado do mesmo, para o exame em diversos laboratórios, ser parte de uma restauração posterior pelo fato de o Sudário ter sido ostentado pendurado pelas pontas, que foram danificadas. A possibilidade reversa, de que a descrição da Paixão nos Evangelhos derive desse lençol misterioso raramente foi aventada. Em outras palavras, existe uma relação entre a descrição de Cristo na Carta e o Sudário.
6. Conforme se vê, o texto em português não explora a dimensão da devoção à carta, já que ela era popular nos séculos imediatos à invenção da imprensa, se havia forte oposição a ela, se por sua suposta origem italiana era rejeitada entre os países protestantes. Nem qual é a sua popularidade atual e quais controvérsias prosseguem. —comentário não assinado de Marcos Zlóv (discussão • contrib) 14h22min de 20 de novembro de 2020 (UTC)
É completamente absurdo que se dê muito maior importância ao personagem do médium do que à carta histórica em que ele se teria inspirado. Nas outras wikis, sem surpresa, nem se fala do médium (obviamente!). Para cúmulo, na introdução só se fala do personagem do médium! -- Stego (discussão) 17h04min de 25 de maio de 2021 (UTC)