Discussão:Ratisbona

Último comentário: 30 de outubro de 2011 de 92.230.223.32 no tópico Aportuguesamento do topônimo

Aportuguesamento do topônimo editar

Só tenho a lamentar a insistência em manter o nome do artigo no original alemão, jogando no lixo um nome consagrado em português por abundante literatura. Ademais, nossas línguas irmãs latinas fizeram a lição de casa, mas por aqui permanece o mais fácil, que mimetiza. Dantaddσυζήτηση 02:59, 2 Outubro 2006 (UTC)

Eu concordo plenamente. A wikipédia lusófona há de usar os nomes em português. Imagine escrever um artigo sobre Jerusalém chamado Yerushalayim.1978 04:41, 4 Outubro 2006 (UTC)

Concordo com a opção de aportuguesar, principalmente por ser legitimada por ampla literatura. Não acredito que a solução seja mover arbitrariamente, mas sim por meio de votação. Acho que é sempre uma oportunidade de valorizar e conhecer um termo em nossa língua. Faço aqui uma ressalva de que a Uiquipédia não é um dicionário, o qual tem como função o registro dos usos; dessa forma, o mero argumento de que esse ou aquele termo não são comuns no falar cotidiano não é razão suficiente para se decidir uma questão como esta. Tonyjeff 12:11, 6 Outubro 2006 (UTC)

- Não concordo nunca com a tradução de nomes de locais, uma vez que estes estão sempre ligados à história local. Por exemplo, no caso de "Regensburg", seu nome remete ao rio que corta a cidade juntamente com o Danúbio, Regen. De forma alguma acredito que nomes de cidades devam ser traduzidos, assim como nomes de pessoas não o são. Usuário: Daniella, 12 Fevereiro 2007

Mas não interessa se concordamos pessoalmente com "traduções" ou não. O nome "Ratisbona" é o mesmo já desde o tempo em que os romanos lá sediaram. Erradamente é percebido como uma tradução do nome alemão, mas não é. É meramente o nome que se usa em português, sem ter corelação aos nomes locais. Usar o nome "Regensburg" é que seria um grave erro gramatical e cultural, o português, derivado do latim, nunca usou nomes locais. Se sim, só por falta de nomes próprios na nossa língua. "Eu não concordo" com conotação pessoal não tem lugar numa enciclopédia. Abordando a raíz do nome Ratisbona: "rate", a palavra celta é o nome dado a uma parede, uma muralha, e "bona" a um sediamento ou uma cidade. Ratis (vers. latina) e Bona foram dar lugar ao nome da cidade, os alemães até há uns séculos atrás ainda a chamavam de "Radaspona" - a região de "Raetis". E muito mais tarde de "Reginopolis", seguindo a nomenclatura romana "Castra Regina". Agora vamos usar regras gramaticais de nomenclatura alemãs na Wikipédia portuguesa... porque a Daniella "não concorda"? Ou vamos fazer de conta que nos últimos 500 anos tivemos uma gramática com regras a seguir? Já agora podiamos ignorar todos os acordos ortográficos que ditam a regras como traduzir nomes pessoais - já que a Daniella o postula. Ai, ai, lindo futuro... -- 92.230.223.32 (discussão) 20h11min de 30 de outubro de 2011 (UTC)Responder
Certo, então como escreveremos: Atenas, Moscou, Londres, Estocolmo, Milão...? Dantadd 17:15, 11 Fevereiro 2007 (UTC)

Uma rua chamada Ratisbona em Crato - Ceará - Brasil editar

Moro na cidade de Crato, estado do Ceará. Aqui temos uma rua com o nome de Ratisbona, por sinal uma rua de grande movimentação no centro da cidade. Segundo o jornalista J. Lindemberg de Aquino, no seu livro "Roteiro Biográfico das Ruas do Crato", a explicação para o nome é a seguinte: "Leandro Chaves de Melo Ratisbona nasceu na cidade do Crato, a primeiro de maio de 1824, filho do casal Capitão Tomaz José de Chaves e Melo. Foi no Crato que fez os seus primeiros estudos e muito jovem ainda, sucedeu ao seu pai da função pública de Escrivão de órfãos". "Precisando continuar seus estudos, viajou para Olinda, onde se fixou, matriculando-se na sua tradicional Academia, onde concluiu, com raro brilhantismo, o seu curso, diplomando-se Bacharel em Direito na turma de 1853." "Ressalte-se que tão grande foi a atuação nas lides estudantis de Pernambuco que, ainda acadêmico, foi sua fama responsável, no Ceará, pela sua eleição para a Assembléia Estadual (antiga Provincial). Exerceu, por muitos anos, o cargo de professor do Liceu do Ceará, na matéria Língua Nacional." "Por duas legislaturas representou o Ceará na Câmara dos Deputados do Império, onde sua brilhante inteligência e seus primorosos dotes de oratória lhe granjearam enorme prestígio, e nesse cargo muito serviu à província natal." Depois de retirado da vida política, foi residir na cidade de Paraíba do Sul, estado do Rio, onde passou os seus últimos anos de vida. Ali se dedicou à advocacia, com grande êxito, obtendo enorme clientela." "Ratisbona faleceu a 22 de dezembro de 1900, estando sepultado naquela cidade fluminense."

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