Douglas Haig

oficial militar britânico durante a primeira guerra mundial
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Douglas Haig, 1º Conde Haig KT GCB OM GCVO KCIE (Edimburgo, 19 de junho de 1861Londres, 29 de janeiro de 1928) foi um oficial militar britânico e comandante sênior durante a Primeira Guerra Mundial. Haig comandou a Força Expedicionária Britânica de 1915 até o fim da guerra. Notabilizou-se ao comandar pessoalmente seus exércitos durante as batalhas do Somme e de Ypres e na Ofensiva dos Cem Dias, alguns dos confrontos mais sangrentos da história militar do Reino Unido.[1][2]

Douglas Haig
Douglas Haig
Apelidos "Mestre do Campo"
"O Açougueiro do Somme"
"Haig Açougueiro"
Nascimento 19 de junho de 1861
Edimburgo, Reino Unido
Morte 29 de janeiro de 1928 (66 anos)
Londres, Reino Unido
Progenitores Mãe: Rachel Veitch
Pai: John Haig
Cônjuge Dorothy Maud Vivian (1905–1928)
Filho(a)(s) Alexandra Haig
Victoria Haig
George Haig, 2º Conde Haig
Irene Haig
Alma mater Real Colégio Militar, Sandhurst
Serviço militar
País  Reino Unido
Serviço Exército Britânico
Anos de serviço 1884–1920
Patente Marechal de campo
Conflitos Guerra Mahdista
Segunda Guerra dos Bôeres
Primeira Guerra Mundial
Condecorações Ordem do Cardo-selvagem
Ordem do Banho
Ordem do Mérito
Real Ordem Vitoriana
Ordem do Império Indiano

Saudado como um competente general durante e logo após a Primeira Grande Guerra, com seu funeral se tornando um dia de luto nacional na Inglaterra, sua reputação declinou consideravelmente com o passar das décadas, principalmente com novos estudos que começaram a partir da década de 1960. Sob seu comando, cerca de 2 milhões de britânicos foram mortos ou feridos, o que lhe rendeu o apelido de "Açougueiro Haig". Algumas das principais críticas contra ele era sua inabilidade de se adaptar a nova realidade da guerra, apostando em velhas estratégias, como no Somme onde ele mandou onda após onda de tropas britânicas contra as fortificadas linhas alemãs. Alguns historiadores, contudo, continuam a avalia-lo positivamente pois, ainda que suas forças tenham sofridas gigantescas baixas, sua estratégia final resultou em vitória e na rendição da Alemanha em 1918. Se aposentou dois anos após o fim da guerra, mantendo laços com o exército e defendendo seu histórico de comando no conflito.[3][4][5]

Referências

  1. Sheffield, Gary D (2002). Forgotten Victory: The First World War : Myths and Realities. [S.l.: s.n.] 354 páginas. ISBN 9780747264606 
  2. Winter, Denis (1991). Haig’s Command. [S.l.]: Viking. ISBN 978-1844152049 
  3. Bond, Brian; Cave, Nigel (2009). Haig – A Reappraisal 70 Years On. [S.l.]: Pen & Sword. ISBN 978-0850526981 
  4. Davidson, Major General Sir J. (2010). Haig, Master of the Field. Barnsley: Pen & Sword. ISBN 978-1848843622 
  5. Reid, Walter (2006). Architect of Victory: Douglas Haig. [S.l.]: Birlinn. ISBN 978-1841585178 
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