Até meados do século XIX, Omã era um entreposto de escravos e armas. Com o fim da escravidão, a região perdeu muito de sua prosperidade, e a economia ficou reduzida à agricultura, ao comércio de Camelos e caprinos, à pesca e o artesanato tradicional. Hoje, graças ao petróleo, a economia tem apresentado grande desenvolvimento nos últimos 30 anos. Devido à diminuição das reservas, o país tem desenvolvido planos que buscam diversificar sua economia, atrair indústrias e privatizar atividades, com vistas a diminuir sua dependência do petróleo a apenas 9% do PIB no ano 2020[1].

Economia de Omã
Economia de Omã
Mercado (souq) em Omã.
Moeda Rial omanense
Ano fiscal ano calendário
Blocos comerciais OMC
Estatísticas
PIB 90,66 bilhões (2012) (76º lugar)
Variação do PIB 5% (2012)
PIB per capita 28 500 (2012)
PIB por setor agricultura 1,5%, indústria 50,4%, serviços 48,1% (2012)
Inflação (IPC) 3,5% (2012)
Força de trabalho total 968 800 (2007)
Desemprego 15% (2004)
Principais indústrias refino de petróleo e gás natural, construção civil, cimento, mineração de cobre, aço, produtos químicos, fibras ópticas
Exterior
Exportações 48,43 bilhões (2012)
Produtos exportados petróleo, reexportações, peixe, metais, têxteis
Principais parceiros de exportação República Popular da China 30,2%, Coreia do Sul 10,9%, Emirados Árabes Unidos 10,6%, Japão 10,4%, Índia 9,2%, Tailândia 5,3%, Estados Unidos 4,6% (2011)
Importações 23,37 bilhões (2012)
Produtos importados máquinas e material de transporte, produtos manufaturados, alimentos, animais, lubrificantes
Principais parceiros de importação Emirados Árabes Unidos 27,7%, Japão 11,9%, Estados Unidos 6,1%, Índia 5,4%, República Popular da China 4,2%, Arábia Saudita 4,1%, Alemanha 4% (2011)
Dívida externa bruta 9 768 milhões (2012)
Finanças públicas
Receitas 35,55 bilhões (2012)
Despesas 30,49 bilhões (2012)
Fonte principal: [[1] The World Factbook]
Salvo indicação contrária, os valores estão em US$

O turismo e as indústrias baseadas no suprimento de gás natural são os componentes principais da estratégia de diversificação do governo. Ao adotar técnicas de aumento da produtividade na extração, o país conseguiu aumentar sua produção em 2009, ganhando mais tempo para suas estratégias de diversificação[1].

O governo prossegue com a privatização de serviços públicos e com o desenvolvimento de leis comerciais que facilitem o investimento externo e organizem o orçamento do país. O Omã continua a liberalização de seu mercado para se adequar às regras da Organização Mundial do Comércio. Para reduzir o desemprego, o governo vem encorajando a substituição de mão de obra estrangeira por trabalhadores do próprio país. Cursos de tecnologia de informação, técnicas de administração e língua inglesa para cidadãos do país apoiam este objetivo.

O país é o 41º no ranking de competitividade do Fórum Econômico Mundial.[2]

Referências