Economia do Barém

Economia nacional
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A produção e o refinamento de petróleo responde a aproximadamente por 60% das exportações, 70% dos rendimentos do governo local e 11% do PIB do Barém. Com uma rede desenvolvida de transporte e comunicação, o país sedia diversas firmas multinacionais com negócios no golfo Pérsico.

Economia do Barém
Economia do Barém
Manama, capital do Barém.
Moeda Dinar bareinita
Ano fiscal Ano calendário
Blocos comerciais OPEP, CCG
Estatísticas
PIB 32,44 mil milhões(2012) (111° lugar)
Variação do PIB 2% (2012)
PIB per capita 28 200 (2012)
PIB por setor agricultura 0,4%, indústria 50,7%, comércio e serviços 48,9% (2012)
Inflação (IPC) 3% (2012)
População
abaixo da linha de pobreza
N/D
Força de trabalho total 705 900 (2012)
Força de trabalho
por ocupação
agricultura 1%, indústria 79%, comércio e serviços 20% (1997)
Desemprego 15% (2005)
Principais indústrias refino e processamento de petróleo, beneficiamento de alumínio, peletização de ferro, fertilizantes, bancos, seguro, reparos em navios, turismo
Exterior
Exportações 20,95 mil milhões (2012)
Produtos exportados petróleo e derivados, alumínio, têxteis
Principais parceiros de exportação Arábia Saudita 3,5%, Emirados Árabes Unidos 2,3%, Estados Unidos 1,9% (2008)
Importações 14,95 mil milhões (2012)
Produtos importados petróleo bruto, máquinas, produtos químicos
Principais parceiros de importação Arábia Saudita 27,5%, Japão 9,1%, Estados Unidos 8,1%, República Popular da China 5,9%, Alemanha 5%, Reino Unido 4,6% (2008)
Dívida externa bruta 25,97 mil milhões (2012)
Finanças públicas
Receitas 8 466 milhões (2012)
Despesas 8 911 milhões (2012)
Fonte principal: [[1] The World Factbook]
Salvo indicação contrária, os valores estão em US$

Em 1932, foi descoberto petróleo em Awali, no centro da ilha do Barém. A extração do óleo era controlada por petrolíferas norte-americanas, mas passou em grande parte para a administração da BAPCO (Bahrain Petroleum Company). A extração de gás natural e petróleo adquiriu fundamental importância ao país. O arquipélago se tornou centro produtor e ponto de refinação e embarque do óleo cru vindo da Arábia Saudita, que o envia por um oleoduto submarino.

Com a renda do petróleo, diversos projetos industriais em outros segmentos estão em andamento, nas áreas de cimento, alumínio e construção naval. As antigas atividades piratas dos nativos foram substituídas pelo tráfego de frota mercante moderna. O desenvolvimento das atividades bancárias e de serviços transformou o Barém num dos principais centros financeiros e comerciais do Médio Oriente. Esta situação é exemplificada por uma moderna rede de comunicações e pelo aeroporto internacional situado na ilha de Muarraque.

O uso das águas subterrâneas possibilita a prática da horticultura, porém, em quantidade insuficiente para atender toda a população. A tradicional coleta de ostras perolíferas quase desapareceu, em detrimento da menor rentabilidade que a cultura oferece perante a competição das pérolas cultivadas.

Entretanto, o desemprego, especialmente entre os jovens, e a deterioração dos lençóis subterrâneos de água são as principais preocupações nacionais a longo prazo.

O país é o 38º no ranking de competitividade do Fórum Econômico Mundial.[2]

Ver também editar

Referências

Ligações externas editar