Economia dos Países Baixos
Economia dos Países Baixos | |
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Roterdão, um dos maiores portos marítimos do mundo. | |
Moeda | Euro |
Ano fiscal | Ano calendário |
Blocos comerciais | OMC, União Europeia, OCDE |
Banco Central | De Nederlandsche Bank |
Estatísticas | |
PIB | US$ 850 bilhões (2018) (22º lugar) |
Variação do PIB | ![]() |
PIB per capita | $49,760 (2018) |
PIB por setor | agricultura 2,6%, indústria 24,9%, comércio e serviços 72,4% (2010) |
Inflação (IPC) | ![]() |
População abaixo da linha de pobreza |
5% (2016) |
Coeficiente de Gini | 25,1 (2013) |
Força de trabalho total | 8,4 milhões (2016) |
Força de trabalho por ocupação |
agricultura 2%, indústria 18%, comércio e serviços 80% (2005) |
Desemprego | ![]() |
Principais indústrias | agroindústria, produtos de metal e de engenharia, máquinas e equipamentos elétricos, produtos químicos, petróleo, construção civil, microeletrônica, pesca |
Exterior | |
Exportações | $528,2 bilhões (2016) |
Produtos exportados | máquinas e equipamentos, produtos químicos, combustíveis, alimentos |
Principais parceiros de exportação | Alemanha 25,54%, Bélgica 12,49%, França 9,27%, Reino Unido 8,17%, Itália 5,07%, Estados Unidos 3,97% (2009) |
Importações | $429,5 bilhões (2016) |
Produtos importados | máquinas e equipamentos de transporte, produtos químicos, combustíveis, alimentos, roupas |
Principais parceiros de importação | Alemanha 17,16%, República Popular da China 11,58%, Bélgica 8,68%, Estados Unidos 7,77%, Reino Unido 5,72%, Rússia 4,47%, França 4,4% (2009) |
Dívida externa bruta | ![]() |
Finanças públicas | |
Receitas | $327,7 bilhões (2016) |
Despesas | $324,6 bilhões (2016) |
Ajuda económica | doada: n/d |
Fonte principal: The World Factbook Salvo indicação contrária, os valores estão em US$ |
A economia dos Países Baixos tem como características as relações industriais estáveis, um baixo desemprego, um expressivo superavit na balança comercial, e ser também um importante centro comercial da Europa[1]. Tendo sido um dos grandes centros da economia mundial no século XVII, o país tem sido bastante próspero desde então, ainda que a posição tenha sido perdida para a Inglaterra no curso do século XVIII. Atualmente, algumas companhias neerlandesas se tornaram grandes multinacionais, como a petrolífera Royal Dutch Shell, que tem como coproprietário o Reino Unido, o banco ABN AMRO, a empresa de eletrônica de consumo Philips, a cervejaria Heineken, a empresa anglo-neerlandesa de bens de consumo Unilever e a empresa aérea KLM.
A economia dos Países Baixos é aberta, e o governo tem reduzido o papel que nela desempenha desde os anos 80. A atividade industrial desenvolve-se predominantemente no processamento alimentar, nas indústrias químicas, no refinamento de petróleo e em maquinaria eléctrica. Um setor agrícola altamente mecanizado emprega apenas cerca de 2% da mão de obra mas gera grandes excedentes para a indústria alimentar e para a exportação[1]. O país situa-se na terceira posição mundial no valor das exportações agrícolas, atrás dos Estados Unidos e da França. Os países baixos foram bem sucedidos em resolver os problemas das finanças públicas e da estagnação do crescimento do emprego muito antes dos seus parceiros europeus.
Como membro fundador do Euro, os Países Baixos substituíram a sua anterior moeda, o florim, a 1 de Janeiro de 1999, em simultâneo com os outros fundadores da moeda europeia, com as atuais moedas e notas de euro a entrar em circulação a 1 de janeiro de 2002.
Depois de 26 anos de contínuo crescimento, a economia do país - que é muito aberta e dependente do comércio exterior e dos serviços financeiros - sofreu uma retração de 3,9% em 2009, e simultaneamente suas exportações caíram 25% devido a uma aguda retração na demanda internacional. Em 2010 o país voltou a crescer 1,7%[1]. São os sétimos no ranking de competitividade do Fórum Econômico Mundial.[2]
Referências
- ↑ a b c The World Factbook. Consultado em 3 de abril de 2011
- ↑ The Global Competitiveness Index 2011-2012 rankings