Elastografia é um exame médico de diagnóstico por imagem que mapeia as propriedades elásticas e a rigidez dos tecidos moles. É útil para avaliar a gravidade de doenças que alteram a consistência dos tecidos, como fibrose e esteatose, e para detectar câncer. Por exemplo, os tumores malignos costumam ser mais duros do que o tecido saudável, fibrose pulmonar causa endurecimento difuso dos pulmões e os fígados com cirrose são mais rígidos que os saudáveis.[1]

Comparação entre ultrassom convencional e elastografia (mais vermelho é mais duro e mais azul é mais líquido). No ultrassom convencional o câncer (seta amarela) não é visível.

Aplicações editar

A elastografia serve para determinar o melhor local para coletar uma biópsias em uma esteatose hepática ou fibrose hepática ao investigar a possibilidade de câncer de fígado. Elastografia também pode ser usado para detecção e diagnóstico de câncer de mama, câncer de rim, câncer de tireoide e câncer de próstata, com a vantagem de detectar tumores não palpáveis.[2]

Técnicas editar

 
Ressonância Magnética com Elastografia (RME) de um cérebro. Vermelho é mais duro e azul menos duro.

A elastografia pode ser combinada com o ultrassom, uma técnica mais rápida, disponível e barata, ou com ressonância magnética, para formar um mapa 3D de alta resolução do órgão.[3]

Referências

  1. Sarvazyan A, Hall TJ, Urban MW, Fatemi M, Aglyamov SR, Garra BS. Overview of elastography–an emerging branch of medical imaging. Current Medical Imaging Reviews, 2011, 7(4):255-282.
  2. Ophir, J.; Céspides, I.; Ponnekanti, H.; Li, X. (April 1991). "Elastography: A quantitative method for imaging the elasticity of biological tissues". Ultrasonic Imaging. 13 (2): 111–134. doi:10.1016/0161-7346(91)90079-W. PMID 1858217.
  3. Sarvazyan, A. P.; Skovoroda, A. R.; Emelianov, S. Y.; Fowlkes, J. B.; Pipe, J. G.; Adler, R. S.; Buxton, R. B.; Carson, P. L. (1995). "Biophysical Bases of Elasticity Imaging". Acoustical Imaging. 21. pp. 223–240. doi:10.1007/978-1-4615-1943-0_23. ISBN 978-1-4613-5797-1.