Eleições estaduais em São Paulo em 2010

As eleições estaduais em São Paulo em 2010 ocorreram em 3 de outubro como parte das eleições gerais no Distrito Federal e em 26 estados. Foram eleitos o governador, o vice-governador, dois senadores, setenta deputados federais e 94 estaduais. O pleito ao governo estadual terminou em primeiro turno e, conforme a Constituição, a posse do governador e do vice-governador se daria em 1º de janeiro de 2011 para quatro anos de mandato.[1][2][3][nota 1]

2006 Brasil 2014
Eleições estaduais em São Paulo em 2010
3 de outubro de 2010
(Decisão em primeiro turno)
Candidato Geraldo Alckmin Aloizio Mercadante
Partido PSDB PT
Natural de Pindamonhangaba, SP Santos, SP
Vice Guilherme Afif Coca Ferraz
Votos 11.519.314 8.016.866
Porcentagem 50,63% 35,23%
Candidato mais votado por município no 1º turno (645):

Eleição parlamentar em São Paulo em 2010 (Senado)
3 de outubro de 2010
Turno único
Líder Aloysio Nunes Marta Suplicy Netinho de Paula
Partido PSDB PT PCdoB
Natural de São José do Rio Preto, SP São Paulo, SP São Paulo, SP
Votos 11.189.168 8.314.027 7.773.327
Porcentagem 30,42% 22,61% 21,13%
Candidato mais votado por município:

     Aloysio Nunes
     Marta Suplicy
     Netinho de Paula
     Romeu Tuma


O ex-governador Geraldo Alckmin, filiado ao PSDB, elegeu-se governador após receber mais da metade dos votos válidos, derrotando o senador petista Aloizio Mercadante. O empresário Afif Domingos (DEM) foi eleito vice-governador. Aloysio Nunes (PSDB) foi eleito para o Senado Federal com um recorde de votos, enquanto a segunda vaga foi preenchida por Marta Suplicy (PT), a primeira mulher eleita pelo voto popular para representar São Paulo na Câmara Alta do Parlamento.

Para a Câmara dos Deputados, o PT elegeu quinze deputados, o PSDB elegeu treze, o PSB elegeu sete, o PV elegeu cinco, PP e PR elegeram quatro cada, e os outros partidos ficaram com as demais vagas. Na Assembleia Legislativa, o PT também elegeu o maior número de deputados (24), seguindo por PSDB (22), PV (nove), DEM (oito), PMDB (cinco), PTB (quatro), PDT (quatro), PSC (quatro), PPS (quatro), PSB (três), PRB (dois) e PCdoB (dois).

Eleição para o governo estadual editar

Governador eleito editar

 
Geraldo Alckmin, nesta foto ao lado do presidenciável José Serra, foi eleito governador de São Paulo em 2010.

Sob o comando de Iris Rezende, o PMDB goiano esteve à frente do Executivo por quatro mandatos consecutivos, marca idêntica à do PFL baiano nos tempos de Antônio Carlos Magalhães. Entretanto a vitória de Geraldo Alckmin para o governo paulista em 2010 assegurou ao PSDB o comando do estado mais rico do país pela quinta vez consecutiva. Político com origem no MDB, foi eleito vereador em Pindamonhangaba em 1972 e prefeito em 1976. Nascido na cidade em questão, formou-se médico na Universidade de Taubaté, chefiou o Departamento de Anestesiologia da Santa Casa de Misericórdia em Pindamonhangaba e em Lorena foi professor tanto no Centro Universitário Salesiano de São Paulo quanto no Instituto Santa Teresa. Após o fim do bipartidarismo ingressou no PMDB elegendo-se deputado estadual em 1982 e deputado federal em 1986.[4] Membro do grupo responsável pela fundação do PSDB, assinou a Constituição de 1988, foi reeleito em 1990 e votou a favor do impeachment de Fernando Collor em 1992.[5][6] Eleito e reeleito vice-governador na chapa de Mário Covas em 1994 e 1998, perdeu a eleição à prefeitura de São Paulo no ano 2000, mas assumiu o executivo estadual em 2001 após a morte do titular. Reeleito governador em 2002, renunciou ao cargo em 2006 quando foi derrotado por Luiz Inácio Lula da Silva no segundo turno da eleição presidencial. Novamente malsucedido ao disputar a prefeitura paulistana em 2008, foi nomeado secretário de Desenvolvimento pelo governador José Serra no início do ano seguinte e em 2010 venceu a eleição e voltou a governar São Paulo.[7][8]

Vice-governador eleito editar

 
Guilherme Afif elegeu-se vice-governador nesta eleição.

Natural de São Paulo, o empresário e administrador de empresas Afif Domingos formou-se pela Faculdade de Economia do Colégio São Luís e sua família detinha o controle da Indiana Seguros. No governo Paulo Maluf presidiu o Banco de Desenvolvimento de São Paulo e foi secretário de Agricultura. Duas vezes presidente da Associação Comercial de São Paulo e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo por cinco anos a partir de 1982, mesmo ano em que foi candidato a vice-governador pelo PDS na chapa de Reinaldo de Barros, num pleito vencido pelos candidatos do PMDB. Filiado ao PL, elegeu-se deputado federal em 1986.[9] Candidato a presidente da República em 1989 e a senador em 1990, não teve sucesso em nenhuma empreitada. Após algum tempo dedicado à iniciativa privada ingressou no PFL e foi secretário municipal de Planejamento na administração Celso Pitta. Em seu novo partido perdeu a eleição para senador em 2006, mas foi eleito vice-governador em 2010 quando já pertencia ao DEM.[10] A partir de 2013, também acumulou a função de ministro-chefe da secretaria de Micro e Pequena Empresa do Brasil no governo de Dilma Rousseff.[11]

Resultados editar

Segundo o Tribunal Superior Eleitoral houve 22.753.542 votos nominais.[1][nota 2]

Candidatos a governador do estado
Candidatos a vice-governador Número Coligação Votação Percentual
Geraldo Alckmin
PSDB
Guilherme Afif
DEM
45
Unidos por São Paulo
(PSDB, DEM, PMDB, PPS, PSC, PHS, PMN)
11.519.314
50,63%
Aloizio Mercadante
PT
Coca Ferraz
PDT
13
União para Mudar
(PT, PDT, PR, PCdoB, PRB, PSDC, PRP, PRTB, PTN, PTdoB)
8.016.866
35,23%
Celso Russomanno
PP
Marcus Vinícius de Freitas
PP
11
Em Defesa do Cidadão
(PP, PTC)
1.233.897
5,42%
Paulo Skaf
PSB
Marianne Pinotti
PSB
40
Preste Atenção São Paulo
(PSB, PSL)
1.038.430
4,57%
Fábio Feldmann
PV
Rogério Menezes
PV
43
940.379
4,13%
Anaí Caproni
PCO
José André Dorta
PCO
29
4.656
0,02%
Igor Grabois
PCB
Wagner Farias
PCB
21
Candidaturas indeferidas
Luiz Carlos Prates[nota 3]
PSTU
Eliana Lúcia Ferreira
PSTU
16
Paulo Bufalo
PSOL
Aldo Santos
PSOL
50
  Eleito

Eleição para o Senado Federal editar

Senadores eleitos editar

   
Aloysio Nunes, eleito senador em 2010 com um recorde de votos.
Marta Suplicy, eleita em 2010 a primeira mulher senadora por São Paulo.

Advogado natural de São José do Rio Preto e formado na Universidade de São Paulo, Aloysio Nunes fez política desde os tempos do movimento estudantil. Filiado ao PCB, pregou a luta armada contra a Ditadura Militar de 1964. Exilado em Paris, formou-se em Economia Política na Universidade de Paris e obteve o mestrado Ciência Política na primeira metade dos anos 1970.[12] Por conta da Lei da Anistia voltou ao Brasil em 1979 e reingressou no MDB.[13] Procurador da Secretaria de Justiça do estado de São Paulo e professor da USP, foi eleito deputado estadual pelo PMDB em 1982 e 1986, além de vice-governador na chapa de Luiz Antônio Fleury Filho em 1990. Secretário de Transportes no novo governo, deixou a pasta em 1992 quando concorreu, sem sucesso, à prefeitura de São Paulo. Eleito deputado federal em 1994, migrou para o PSDB e foi reeleito em 1998. No início do Século XXI foi secretário-geral da Presidência e ministro da Justiça no governo Fernando Henrique Cardoso. Após renovar o mandato parlamentar em 2002, foi secretário municipal de Governo da prefeitura de São Paulo nas administrações José Serra e Gilberto Kassab e chefe da Casa Civil quando Serra foi governador. Em 2010, elegeu-se senador por São Paulo com a maior votação nominal obtida até então por um candidato ao Senado em todo o país.[14][15][16]

Nascida em São Paulo, a psicóloga Marta Suplicy graduou-se em 1975 pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo com pós-graduação em Stanford e Mestrado na Universidade de Michigan. Afeita à sua profissão tornou-se conhecida como terapeuta sexual ao participar do TV Mulher, programa exibido pela Rede Globo no curso dos anos 1980. Casada com Eduardo Suplicy por 37 anos a partir de 1964, ingressou no PT em 1981, porém sua estreia política aconteceu ao eleger-se deputada federal em 1994.[17] Derrotada em primeiro turno ao disputar o governo paulista em 1998, elegeu-se prefeita de São Paulo no ano 2000. Derrotada ao buscar a reeleição em 2004, foi ministra do Turismo no governo Lula.[18] Em 2008 perdeu nova eleição à prefeitura paulistana. Sua eleição em 2010 tornou-a a primeira mulher eleita pelo voto popular senadora por São Paulo. Licenciou-se do mandato para assumir o ministério da Cultura no governo Dilma Rousseff e posteriormente ingressou no PMDB.[19][20]

Resultados editar

De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral houve 36.778.771 votos nominais.[1][nota 2][nota 4]

Candidatos a senador da República
Candidatos a suplente de senador Número Coligação Votação Percentual
Aloysio Nunes
PSDB
Airton Sandoval
PMDB
Marta Costa
DEM
451
Unidos por São Paulo
(PSDB, DEM, PMDB, PPS, PSC, PHS, PMN)
11.189.168
30,42%
Marta Suplicy
PT
Antonio Carlos Rodrigues
PR
Paulo Frateschi
PT
133
União para Mudar
(PT, PDT, PR, PCdoB, PRB, PSDC, PRP, PRTB, PTN, PTdoB)
8.314.027
22,61%
Netinho de Paula
PCdoB
Ricardo Zarattini
PT
Matilde Ribeiro
PT
650
União para Mudar
(PT, PDT, PR, PCdoB, PRB, PSDC, PRP, PRTB, PTN, PTdoB)
7.773.327
21,13%
Ricardo Young
PV
Marco Mroz
PV
Mara Prado
PV
430
4.117.634
11,20%
Romeu Tuma
PTB
Antonio Carbonari
PTB
Murilo Campos
PTB
141
3.970.169
10,79%
Moacyr Franco
PSL
Marco Aurélio de Souza[nota 5]
PSL
Reinaldo Milan
PSL
177
Preste Atenção São Paulo
(PSB, PSL)
411.661
1,12%
Ciro Moura
PTC
Eduardo Souza Costa
PTC
Luiz Antonio Pizzolato
PTC
360
Em Defesa do Cidadão
(PP, PTC)
275.664
0,75%
Marcelo Henrique
PSOL
Celso Lavorato
PSOL
Devanir Morari
PSOL
500
249.600
0,68%
Sérgio Redó
PP
Luis Carlos Reis
PP
Luiz Carlos Grecco
PP
111
Em Defesa do Cidadão
(PP, PTC)
203.443
0,55%
Alexandre Serpa
PSB
Edilberto de Paula
PSB
Wagner Bellucci
PSB
400
Preste Atenção São Paulo
(PSB, PSL)
150.079
0,41%
Ana Luiza de Figueiredo
PSTU
Joel Paradela
PSTU
Paula Pascarelli
PSTU
160
109.415
0,30%
Afonso Teixeira Filho
PCO
Osmar Brito
PCO
Nilson Ferreira
PCO
290
14.584
0,04%
Antônio Carlos Mazzeo
PCB
Clóvis Berti
PCB
Manoel Messias
PCB
211
Candidaturas indeferidas
Dirceu Travesso
PSTU
Joel Paradela
PSTU
Paula Pascarelli
PSTU
161
Ernesto Freire
PCB
Renato Nucci
PCB
Luiz Manoel da Silva
PCB
212
  Eleito (a)

Deputados federais eleitos editar

 
Composição da representação de São Paulo na Câmara dos Deputados eleita em 2010:
  PT: 15 assentos
  PSDB: 13 assentos
  PSB: 7 assentos
  DEM: 6 assentos
  PV: 5 assentos
  PP: 4 assentos
  PR: 4 assentos
  PPS: 3 assentos
  PCdoB: 2 assentos
  PSC: 2 assentos
  PRB: 2 assentos
  Outros: 7 assentos

São relacionados os candidatos eleitos com informações complementares da Câmara dos Deputados.[21][nota 6][22][23]

Deputados federais eleitos Partido Votação Percentual Cidade onde nasceu Unidade federativa
Tiririca PR 1.353.820 6,35% Itapipoca   Ceará
Gabriel Chalita PSB 560.022 2,63% Cachoeira Paulista   São Paulo
Paulo Maluf PP 497.203 2,33% São Paulo   São Paulo
Bruna Furlan PSDB 270.661 1,27% Barueri   São Paulo
Paulinho da Força PDT 267.208 1,25% Porecatu   Paraná
João Paulo Cunha[nota 7] PT 255.497 1,20% Caraguatatuba   São Paulo
Jilmar Tatto PT 250.467 1,17% Corbélia   Paraná
Rodrigo Garcia DEM 226.073 1,06% Tanabi   São Paulo
Emanuel Fernandes PSDB 218.789 1,03% Valentim Gentil   São Paulo
Carlos Zarattini PT 218.403 1,02% São Paulo   São Paulo
Luíza Erundina PSB 214.114 1,00% Uiraúna   Paraíba
Keiko Ota PSB 213.024 1,00% Olímpia   São Paulo
Marco Feliciano PSC 211.855 0,99% Orlândia   São Paulo
Arlindo Chinaglia PT 207.465 0,97% Serra Azul   São Paulo
Arnaldo Faria de Sá PTB 192.336 0,90% São Paulo   São Paulo
Ivan Valente PSOL 189.014 0,89% São Paulo   São Paulo
Edson Aparecido PSDB 184.403 0,87% São Paulo   São Paulo
Valdemar Costa Neto[nota 7] PR 174.826 0,82% São Paulo   São Paulo
Márcio França[nota 8] PSB 172.005 0,81% São Vicente   São Paulo
José Aníbal PSDB 170.957 0,80% Guajará-Mirim   Rondônia
Vaz de Lima PSDB 170.777 0,80% Fernandópolis   São Paulo
Jorge Tadeu Mudalen DEM 164.650 0,77% Guarulhos   São Paulo
Antônio Bulhões PRB 162.667 0,76% Rio de Janeiro   Rio de Janeiro
Jonas Donizette[nota 9] PSB 162.144 0,76% Monte Belo   São Paulo
Paulo Freire Costa PR 161.083 0,76% São Paulo   São Paulo
Missionário José Olímpio PP 160.813 0,75% São Paulo   São Paulo
Vicente Cândido PT 160.242 0,75% Bom Jesus do Galho   Minas Gerais
Mara Gabrilli PSDB 160.138 0,75% São Paulo   São Paulo
José de Filippi Júnior PT 149.525 0,70% Espírito Santo do Pinhal   São Paulo
Carlos Sampaio PSDB 145.585 0,68% Campinas   São Paulo
Janete Pietá PT 144.529 0,68% Rio de Janeiro   Rio de Janeiro
Vicentinho PT 141.068 0,66% Santa Cruz   Rio Grande do Norte
Arnaldo Jardim PPS 140.641 0,66% Altinópolis   São Paulo
Ricardo Berzoini PT 140.525 0,66% Juiz de Fora   Minas Gerais
Mendes Thame PSDB 139.727 0,66% Piracicaba   São Paulo
José Mentor PT 139.691 0,66% Santa Isabel   São Paulo
Dimas Ramalho[nota 10] PPS 139.636 0,66% Taquaritinga   São Paulo
Ricardo Tripoli PSDB 134.884 0,63% São Paulo   São Paulo
Paulo Teixeira PT 134.479 0,63% Águas da Prata   São Paulo
Carlinhos Almeida[nota 11] PT 134.190 0,63% Santa Rita de Jacutinga   Minas Gerais
Aldo Rebelo PCdoB 132.109 0,62% Viçosa   Alagoas
Cândido Vaccarezza PT 131.685 0,62% Senhor do Bonfim   Bahia
Milton Monti PR 131.654 0,62% São Manuel   São Paulo
Luiz Fernando Machado PSDB 129.620 0,61% Patos de Minas   Minas Gerais
Devanir Ribeiro PT 127.952 0,60% Getulina   São Paulo
Duarte Nogueira PSDB 124.737 0,59% Ribeirão Preto   São Paulo
Eli Corrêa Filho DEM 124.608 0,58% São Paulo   São Paulo
Roberto Freire PPS 121.471 0,57% Recife   Pernambuco
Nelson Marquezelli PTB 117.634 0,55% Pirassununga   São Paulo
Jefferson Campos PSB 116.317 0,55% Ourinhos   São Paulo
William Dib PSDB 113.823 0,53% Garça   São Paulo
Júlio Semeghini PSDB 113.333 0,53% Fernandópolis   São Paulo
Junji Abe DEM 113.156 0,53% Mogi das Cruzes   São Paulo
Alexandre Leite DEM 112.950 0,53% São Paulo   São Paulo
Guilherme Campos DEM 112.852 0,53% Campinas   São Paulo
Newton Lima Neto PT 110.207 0,52% São Paulo   São Paulo
Edinho Araújo PMDB 100.195 0,47% Santa Fé do Sul   São Paulo
Marcelo Aguiar PSC 98.842 0,46% São Paulo   São Paulo
Guilherme Mussi PV 98.702 0,46% Curitiba   Paraná
Otoniel Lima PRB 95.971 0,45% São Paulo   São Paulo
Protógenes Queiroz PCdoB 94.906 0,45% Salvador   Bahia
Ricardo Izar PV 87.347 0,41% São Paulo   São Paulo
Aline Corrêa PP 78.317 0,37% Recife   Pernambuco
José Luiz Penna PV 78.301 0,37% Natal   Rio Grande do Norte
Abelardo Camarinha PSB 71.637 0,34% Santa Cruz do Rio Pardo   São Paulo
Roberto de Lucena PV 70.611 0,33% Santa Isabel   São Paulo
João Dado PDT 70.486 0,33% São José do Rio Preto   São Paulo
Beto Mansur PP 65.397 0,31% São Vicente   São Paulo
Roberto Santiago PV 60.180 0,28% São Paulo   São Paulo
Salvador Zimbaldi PDT 42.743 0,20% Campinas   São Paulo

Deputados estaduais eleitos editar

 
Composição da Assembleia Legislativa de São Paulo eleita em 2010:
  PT: 24 assentos
  PSDB: 22 assentos
  PV: 9 assentos
  DEM: 8 assentos
  PMDB: 5 assentos
  PTB: 4 assentos
  PDT: 4 assentos
  PSC: 4 assentos
  PPS: 4 assentos
  PSB: 3 assentos
  PRB: 2 assentos
  PCdoB: 2 assentos
  Outros: 3 assentos

Foram escolhidos 94 deputados estaduais para a Assembleia Legislativa de São Paulo.[1][3][nota 6]

Deputados estaduais eleitos Partido Votação Percentual Cidade onde nasceu Unidade federativa
Bruno Covas PSDB 239.150 1,13% São Paulo   São Paulo
Paulo Alexandre Barbosa PSDB 215.061 1,01% Santos   São Paulo
Fernando Capez PSDB 214.592 1,01% São Paulo   São Paulo
Campos Machado PTB 214.519 1,01% Cerqueira César   São Paulo
Pedro Tobias PSDB 198.379 0,93% Bekarzla   Líbano
Edinho Silva PT 184.397 0,87% Pitangui   São Paulo
Barros Munhoz PSDB 183.859 0,87% São Paulo   São Paulo
Baleia Rossi PMDB 178.787 0,83% São Paulo   São Paulo
Rui Falcão PT 174.691 0,82% Pitangui   São Paulo
Enio Tatto PT 161.170 0,76% Frederico Westphalen   Rio Grande do Sul
Rita Passos PV 154.351 0,73% Indaiatuba   São Paulo
Alencar Santana PT 154.272 0,73% São Paulo   São Paulo
Gil Arantes DEM 145.128 0,68% Barueri   São Paulo
Orlando Morando PSDB 138.630 0,65% São Bernardo do Campo   São Paulo
Feliciano Filho PV 137.573 0,65% Campinas   São Paulo
André Soares DEM 136.919 0,64% Rio de Janeiro   Rio de Janeiro
Major Olímpio PDT 135.409 0,64% Presidente Venceslau   São Paulo
Geraldo Cruz PT 131.206 0,62% Olho d'Água   Paraíba
Samuel Moreira PSDB 130.865 0,62% Governador Valadares   Minas Gerais
Carlos Grana PT 126.973 0,60% São Bernardo do Campo   São Paulo
Analice Fernandes PSDB 125.116 0,59% Jales   São Paulo
Rodrigo Moraes PSC 124.278 0,59% Itu   São Paulo
Celino Cardoso PSDB 123.667 0,58% Terra Rica   Paraná
Mauro Bragato PSDB 123.283 0,58% Promissão   São Paulo
Simão Pedro PT 118.453 0,56% Tapira   Paraná
Ana Perugini PT 115.342 0,54% Cariacica   Espírito Santo
Alex Manente PPS 114.714 0,54% São Bernardo do Campo   São Paulo
João Paulo Rillo PT 111.822 0,53% São José do Rio Preto   São Paulo
João Antonio PT 110.684 0,52% São João do Paraíso   Minas Gerais
Carlos Bezerra Júnior PSDB 107.837 0,51% São Paulo   São Paulo
Roberto Morais PPS 107.145 0,50% Charqueada   São Paulo
Milton Leite Filho DEM 106.538 0,50% São Paulo   São Paulo
Donisete Braga PT 105.436 0,50% Flora Rica   São Paulo
Luiz Moura PT 104.705 0,49% Batalha   Alagoas
Luiz Carlos Gondim PPS 104.663 0,49% Fortaleza   Ceará
Edmir Chedid DEM 104.602 0,49% Campinas   São Paulo
Estevam Galvão DEM 101.883 0,48% Garça   São Paulo
Carlos Giannazi PSOL 100.808 0,47% São Paulo   São Paulo
Isac Reis PT 100.638 0,47% Poços de Caldas   Minas Gerais
Rafael Silva PDT 97.183 0,46% Jardinópolis   São Paulo
Vinícius Camarinha PSB 97.028 0,46% Marília   São Paulo
Gilmaci Santos PRB 96.976 0,46% Dourados   Mato Grosso do Sul
Luiz Cláudio Marcolino PT 96.594 0,46% Nova Iguaçu   Rio de Janeiro
Roberto Engler PSDB 95.279 0,45% São Paulo   São Paulo
Jorge Luis Caruso PMDB 94.894 0,45% São Paulo   São Paulo
Antonio Mentor PT 94.174 0,44% São Paulo   São Paulo
Célia Leão PSDB 93.318 0,44% São Paulo   São Paulo
Edson Giriboni PV 93.123 0,44% Itapetininga   São Paulo
Vanessa Damo PMDB 93.122 0,44% Mauá   São Paulo
Celso Giglio PSDB 91.289 0,43% Campinas   São Paulo
Dilmo dos Santos PV 90.909 0,43% Angra dos Reis   Rio de Janeiro
Edson Ferrarini PTB 90.466 0,43% São Paulo   São Paulo
Telma de Souza PT 90.361 0,43% Santos   São Paulo
Gerson Bittencourt PT 89.920 0,42% União da Vitória   Paraná
José Afonso Lobato PV 87.674 0,41% Redenção da Serra   São Paulo
Rogério Nogueira PDT 86.985 0,41% Indaiatuba   São Paulo
Aldo Demarchi DEM 86.672 0,41% Rio Claro   São Paulo
André do Prado PR 86.346 0,41% Guararema   São Paulo
Leci Brandão PCdoB 86.298 0,41% Rio de Janeiro   Rio de Janeiro
Marcos Zerbini PSDB 85.678 0,40% São Paulo   São Paulo
Roque Barbiere PTB 84.012 0,40% Coroados   São Paulo
Jooji Hato PMDB 83.855 0,40% São Paulo   São Paulo
Roberto Massafera PSDB 81.380 0,38% Araraquara   São Paulo
Hamilton Pereira PT 80.963 0,38% Sorocaba   São Paulo
Heroilma Tavares PTB 80.819 0,38% Ubatã   Bahia
Ana do Carmo PT 80.452 0,38% São Paulo   São Paulo
Marcos Martins PT 80.131 0,38% Mandaguari   Paraná
Itamar Borges PMDB 79.195 0,37% Santa Fé do Sul   São Paulo
Reinaldo Alguz PV 78.964 0,37% Tupã   São Paulo
Hélio Nishimoto PSDB 78.906 0,37% Presidente Prudente   São Paulo
Adriano Diogo PT 77.924 0,37% São Paulo   São Paulo
Gilson de Souza[nota 12] DEM 77.664 0,37% Delfinópolis   Minas Gerais
Ary Fossen PSDB 76.406 0,36% Jundiaí   São Paulo
Sebastião Santos PRB 73.805 0,35% Santo André   São Paulo
Milton Vieira[nota 13] DEM 71.523 0,34% Iepê   São Paulo
José Zico Prado PT 71.502 0,34% Macaubal   São Paulo
Carlão Pignatari PSDB 70.337 0,33% Votuporanga   São Paulo
Marco Aurélio de Souza PT 69.485 0,33% Jacareí   São Paulo
Chico Sardelli PV 68.721 0,32% Americana   São Paulo
Davi Zaia PPS 68.658 0,32% Cordeirópolis   São Paulo
José Cândido[nota 14] PT 68.202 0,32% Sabino   São Paulo
Maria Lúcia Amary PSDB 67.804 0,32% São Paulo   São Paulo
Pedro Bigardi[nota 15] PCdoB 67.758 0,32% Jundiaí   São Paulo
Carlos Cezar PSC 67.189 0,32% Maria Helena   Paraná
Cauê Macris PSDB 66.412 0,31% Americana   São Paulo
Adilson Rossi PSC 64.646 0,30% Itatiba   São Paulo
Welson Gasparini PSDB 62.679 0,30% Batatais   São Paulo
José Bittencourt PDT 58.954 0,28% Tobias Barreto   Sergipe
Ed Thomas PSB 57.853 0,27% Santo Anastácio   São Paulo
Antônio Salim Curiati PP 57.727 0,27% Avaré   São Paulo
Marcos Neves PSC 54.759 0,26% São Paulo   São Paulo
Roberto Tricoli PV 47.713 0,23% Atibaia   São Paulo
Ulysses Tassinari PV 41.623 0,20% Itapeva   São Paulo
Orlando Bolçone PSB 31.274 0,15% Palestina   São Paulo

Notas

  1. A posse dos parlamentares eleitos ocorreria em 1º de fevereiro de 2011 para os deputados federais e em 15 de março de 2011 para os estaduais.
  2. a b Salvo indicação em contrário, os candidatos assinalados com a expressão "zero" tiveram o registro indeferido (negado) pelo juiz e recorreram à instância superior, mas esta confirmou a sentença antes proferida.
  3. Conhecido pelo epíteto de "Mancha", é homônimo do jornalista Luiz Carlos Prates.
  4. Há poucos dias da eleição Orestes Quércia renunciou por motivos de saúde e obrigou a coligação "Unidos por São Paulo" a concorrer com apenas um candidato a senador.
  5. Homônimo do também político Marco Aurélio de Souza.
  6. a b Sancionada em 2010, a Lei da Ficha Limpa foi considerada inaplicável às eleições havidas no ano em questão por ferir o princípio da anualidade eleitoral conforme decisão do Supremo Tribunal Federal em 2011, assim alguns parlamentares barrados em São Paulo assumiram o mandato ante a redistribuição das vagas. Foram proclamados eleitos os deputados federais Paulo Maluf e Beto Mansur e os deputados estaduais Vanessa Damo, Itamar Borges e José Roberto Tricoli, respectivamente.
  7. a b Valdemar Costa Neto e João Paulo Cunha renunciaram e foram presos em virtude do Escândalo do Mensalão cuja sentença foi aplicada também ao suplente José Genoino. Mediante tais acontecimentos foram efetivados Francisco das Chagas Francilino e Iara Bernardi.
  8. Eleito vice-governador de São Paulo na chapa de Geraldo Alckmin em 2014, renunciou ao mandato parlamentar no último mês da legislatura em prol de Marcelinho Carioca.
  9. Eleito prefeito de Campinas em 2012, renunciou ao mandato parlamentar em prol de Marco Aurélio Ubiali.
  10. Renunciou ao mandato parlamentar em 2012 em prol de Vanderlei Macris para assumir uma cadeira no Tribunal de Contas de São Paulo.
  11. Eleito prefeito de São José dos Campos em 2012, renunciou ao mandato parlamentar em prol de Vanderlei Siraque.
  12. Homônimo do cantor e compositor Gilson de Souza.
  13. Homônimo do lutador Milton Vieira.
  14. Falecido em 12 de fevereiro de 2012, foi substituído por Beth Sahão.
  15. Eleito prefeito de Jundiaí em 2012, renunciou em prol de Francisco Campos Tito.

Referências

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