Elephas recki
Intervalo temporal: Plioceno ao Pleistoceno
Jaw, Museum für Naturkunde, Berlin
Classificação científica
Reino:
Filo:
Classe:
Ordem:
Família:
Gênero:
Espécies:
P. recki
Nome binomial
Palaeoloxodon recki
Dietrich, 1894
Sinónimos

Elephas recki

Restauração

Palaeoloxodon recki é uma espécie extinta relacionada com o elefante asiático Elephas maximus. Com até 4,27 metros (14 pés) de altura nos ombros, foi uma das maiores espécies de elefantes que já viveram. Acredita-se que o P. recki ocupou porções da África há entre 3,5 e 1 milhão de anos. O elefante-asiático é o seu parente vivo mais próximo. O P. recki foi um comedor de grama bem sucedido, vivendo entre plioceno e o pleistoceno até ser extinto, talvez por competição com membros do gênero Loxodonta', o elefante africano moderno.

Um macho de P. recki de Koobi Fora tinha 40 anos quando morreu. Nessa idade ele tinha 4,27 metros de altura e pesava 12,3 toneladas.[1]

Subespécies

editar

M. Beden[2][3][4] identificou cinco subespécies dePalaeoloxodon recki, da mais antiga a mais recente:

  • P. r. brumpti Beden, 1980
  • P. r. shungurensis Beden, 1980
  • P. r. atavus Arambourg, 1947
  • P. r. ileretensis Beden, 1987
  • P. r. recki (Dietrich, 1916)

Novas pesquisas indicam que o alcance de todas as cinco subespécies se sobrepõem, e que elas não eram separadas pelo tempo como proposto anteriormente. A pesquisa também achou uma grande variação morfológica, tanto entre as supostas subespécies, como também entre os espécimes anteriormente identificados como pertencentes a mesma subespécie. O degrau de sobreposição temporal e geográfico, junto com a variação morfológica, sugere que as relações entre as subespécies eram mais complexas do que indicadas.[5][6]

Referências

  1. Larramendi, A. (2015). «Shoulder height, body mass and shape of proboscideans» (PDF). Acta Palaeontologica Polonica. 60. doi:10.4202/app.00136.2014 
  2. Beden, M. 1980. Elephas recki Dietrich, 1915 (Proboscidea, Elephantidae). Èvolution au cours du Plio-Pléistocène en Afrique orientale]. Geobios 13(6): 891-901. Lyon.
  3. Beden, M. 1983. Family Elephantidae. In J. M. Harris (ed.), Koobi Fora Research Project. Vol. 2. The fossil Ungulates: Proboscidea, Perissodactyla, and Suidae: 40-129. Oxford: Clarendon Press.
  4. Beden, M. 1987. Les faunes Plio-Pléistocène de la basse vallée de l’Omo (Éthiopie), Vol. 2: Les Eléphantidés (Mammalia-Proboscidea) (directed by Y. Coppens and F. C. Howell): 1-162. Cahiers de Paléontologie-Travaux de Paléontologie est-africaine. Centre National de la Recherche Scientifique (CNRS). Paris.
  5. Todd, N. E. 2001. African Elephas recki: Time, space and taxonomy. In: Cavarretta, G., P. Gioia, M. Mussi, and M. R. Palombo. The World of Elephants, Proceedings of the 1st International Congress. Consiglio Nazionale delle Ricerche. Rome, Italy. Online pdf Arquivado em 16 de dezembro de 2008, no Wayback Machine.
  6. Todd, N. E. 2005. Reanalysis of African Elephas recki: implications for time, space and taxonomy. Quaternary International 126-128:65-72.