Eliana Alves Cruz

escritora e jornalista brasileira

Eliana Alves dos Santos Cruz (Rio de Janeiro, 1966) é uma jornalista e escritora brasileira.[1][2][3]

Eliana Alves Cruz
Nascimento 1966 (58 anos)
Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Nacionalidade brasileira
Alma mater Faculdade da Cidade
Ocupação Escritora e jornalista
Prémios Prêmio Oliveira Silveira (2015)
Gênero literário Ficção e não ficção
Magnum opus Água de Barrela (2016)

Biografia editar

Eliana nasceu na cidade do Rio de Janeiro, em 1966. Graduou-se em Comunicação Social pela Faculdade da Cidade em 1989. Fez pós-graduação em Comunicação Empresarial na Universidade Cândido Mendes. Trabalhou como gerente de imprensa da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos e cobriu 15 campeonatos mundiais, seis Jogos Pan-Americanos e seis Jogos Olímpicos.[4]

Estreou na literatura com o romance Água de Barrela, baseado na trajetória da sua família desde o século XIX, na África. Foi a vencedora da primeira edição do Prêmio Literário Oliveira Silveira, oferecido pela Fundação Cultural Palmares em 2015.[4][5]

Publicou textos nas coletâneas Cadernos Negros (Quilombhoje); Perdidas: Histórias para Crianças que Não Tem Vez (Imã Editorial).[6]

Publica no site The Intercept, abordando temas relacionados ao racismo e à escravidão.[7]

Alves Cruz possui ascendência beninense, nigeriana, marfinensa, serra-leonina, ugandensa, gambiana e norte-africana.[8]

Publicações editar

Obra individual editar

  • Água de barrela. Fundação Cultural Palmares, 2016. 2. ed. Rio de Janeiro: Malê Editora, 2018. (romance).
  • O crime do cais do Valongo. Editora Malê, 2018. (romance).
  • Nada digo de ti, que em ti não veja. Pallas Editora, 2020. (romance).
  • Solitária. Companhia de Letras, 2022 (romance)

Antologias editar

  • Cadernos Negros 39. Organização de Esmeralda Ribeiro e Márcio Barbosa. São Paulo: Quilombhoje, 2016. (poemas).
  • Cadernos Negros 40. Organização de Esmeralda Ribeiro e Márcio Barbosa. São Paulo: Quilombhoje, 2017. (contos).
  • Novos poetas. Prêmio Sarau Brasil 2017.
  • Ciclo Contínuo Editorial. São Paulo: Ciclo Contínuo, 2018. (contos).
  • A Vestida. Editora Malê, 2022. (contos).[9]

Prêmios editar

Referências

  1. «Memória viva de antepassados é marca da obra Água de Barrela». Ministério da Cultura. Consultado em 19 de novembro de 2019 
  2. «Água de barrela, de Eliana Alves Cruz: a saga de uma família negra no Brasil em três séculos de história». Literafro. Consultado em 19 de novembro de 2019 
  3. «Crítica: 'O crime do Cais do Valongo' é literatura da melhor qualidade». Jornal O Globo. Consultado em 19 de novembro de 2019 
  4. a b «Entrevista com a escritora Eliana Alves Cruz». Blooks Livraria. Consultado em 19 de novembro de 2019 
  5. «MOÇÃO Nº 30098/2016». Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro. Consultado em 19 de novembro de 2019 
  6. «Eliana Alves Cruz». LER Festival do Leitor. Consultado em 19 de novembro de 2019 
  7. Eliana Alves Cruz (ed.). «A emoção de descobrir a origem da minha família negra em um país que ignora suas raízes africanas». The Intercept. Consultado em 19 de novembro de 2019 
  8. «Origens | Eliana Alves Cruz faz teste de DNA e descobre de onde veio». www.uol.com.br. Consultado em 12 de março de 2023 
  9. PublishNews. «Eliana Alves Cruz, vencedora do Jabuti 2022, participa de seminário com Tom Farias». PublishNews. Consultado em 27 de maio de 2023 
  10. «Premiados do Ano | 65º Prêmio Jabuti». www.premiojabuti.com.br. Consultado em 27 de maio de 2023 

Ligações externas editar