Epidendrum cinnabarinum

Epidendrum cinnabarinum é uma espécie de orquídea terrestre. Foi descoberto pelo coletor alemão Philipp Salzmann na Bahia, próximo a Salvador. Salzmann sugeriu o epíteto latino cinnabarium, vermelho vivo, em referencia à coloração das flores da espécie, mas só foi efetivamente publicado por John Lindley em 1831.[1].

Como ler uma infocaixa de taxonomiaEpidendrum cinnabarinum

Estado de conservação
Espécie pouco preocupante
Pouco preocupante
Classificação científica
Domínio: Eukaryota
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Liliopsida
Ordem: Asparagales
Família: Orchidaceae
Subfamília: Epidendroideae
Tribo: Epidendreae
Subtribo: Laeliinae
Género: Epidendrum
Espécie: E. cinnabarinum
Nome binomial
Epidendrum cinnabarinum
Salzm. ex Lindl., 1831
Sinónimos
Não tem

Descrição editar

O Epidendrum cinnabarinum apresenta caules alongados de até um metro de altura. As folhas são carnosas e firmes, verdes, lanceoladas, encontram-se distribuídas ao longo do caule, sobretudo na porção superior, e medem até dois por dez centímetros. A inflorescência possui pedúnculo bastante longo, que geralmente iguala ou supera o comprimento do caule, o racemo é curto e geralmente carrega entre cinco e quinze flores. As flores apresentam coloração de vermelho-vivo a vermelho alaranjado, normalmente com o centro amarelado. São relativamente grandes: o labelo mede 2 cm de largura entre os lobos laterais explanados, a coluna mede 1,5 cm de comprimento e ovário pedicelado de 3 cm de comprimento. O labelo, fortemente recortado ou franjado, é bastante característico da espécie.

Distribuição editar

Encontra-se distribuído em quase todo território brasileiro. Alem da BA ,existem registros para os estados do AM, PA, PE, SE, MT, AL, e existe também na Venezuela.[2]

Cultivo editar

É planta pouco exigente e de fácil cultivo em mistura de material orgânico e arenoso, bem drenado, tanto em grandes vasos como em canteiros sob sol pleno. Tolera temperaturas entre 2 e 40°C.[3]

Ver também editar

Referências

  1. R. Govaerts, D. Holland Baptista, M.A. Campacci, P.Cribb (K.) (2008). World Checklist of Orchidaceae. The Board of Trustees of the Royal Botanic Gardens, Kew. «Published on the Internet» (em inglês) 
  2. Pabst, G.F.J. & Dungs, F. (1975). Orchidaceae Brasilienses, vol. 1. Brucke-Verlag Kurt Schmersow, Hildesheim.
  3. Miller, David, Richard Warren, Izabel Moura Miller & Helmut Seehawer, eds .(2006) Serra dos Órgãos sua história e suas orquídeas. Rio de Janeiro.
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