Ericaceae (nome comum: ericáceas[1] ) é uma família de plantas com flor (angiospérmicas) pertencente à ordem Ericales. O grupo é constituído por cerca de 126 géneros e mais de 3995 espécies. A família inclui múltiplas espécies ornamentais e com interesse como planta medicinal, entre as quais os rododendros, as azáleas, os mirtilos e o medronheiro. Com distribuição cosmopolita, a família integras maioritariamente espécies que ocorrem em solos ácidos. No Brasil ocorrem 12 géneros que englobam 98 espécies, sendo 71 endemismos, e inclui espécies muito comuns, como a Gaylussacia brasiliensis.[2]

Como ler uma infocaixa de taxonomiaEricaceae
ericáceas
Classificação científica
Reino: Plantae
Clado: angiospérmicas
Clado: eudicotiledóneas
Clado: asterídeas
Ordem: Ericales
Família: Ericaceae
Juss. (1789)
Géneros
Cerca de 130 géneros e 4000 espécies. Ver texto.
Sinónimos
Gaylussacia brasiliensis.
Arctostaphylos uva-ursi (ilustração do Köhler's Medizinal Pflanzen).
Os frutos de várias espécies de Vaccinium (do topo à direita): Oxycoccus (airela), Vaccinium parvifolium, Vaccinium myrtillus (mirtilo) e Vaccinium vitis-idaea (arando-vermelho).
Ilustração de Epacris longiflora.
Diagrama floral de Vaccinium.

Descrição

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Na ampla circunscrição taxonómica presentemente usada para definir a família Ericaceae, no presente essencialmente assente em estudos de genética molecular, existem poucos caracteres morfológicos comuns a todas as subfamílias. A subfamília Monotropoideae, cujas espécies praticam a mico-heterotrofia, desvia-se fortemente das características mais gerais da família.

Os membros da família Ericaceae são maioritariamente plantas perenes (não perdem as folhas no decurso do seu ciclo vegetativo) e lenhosas, que podem ser monoicas (plantas hermafroditas) ou dioicas (com plantas masculinas e femininas). Em geral são arbustos, subarbustos ou árvores de pequeno porte, mas o género inclui também algumas lianas. Embora a maioria seja terrícola, algumas são rupícolas, epífitas ou hemiepífitas.

As espécies dessa família ocupam frequentemente solos ácidos e pântanos secos ou episodicamente alagados.[2][3][4][5] Algumas espécies não apresentam clorofila, dependendo de interações mutualísticas com fungos do édafon, especialmente dos fungos formadores de micorrizas arbusculares, das quais existe uma tipologia específica das Ericaceae, conhecidas por micorrizas ericoides. Algums espécies podem ser micoparasíticas. Mesmo espécies que possuem o pigmento fotossintetizante, especialmente em solos ácidos, formam micorrizas com fungos.

A distribuição geográfica da família Ericaceae é do tipo cosmopolita, com espécies presentes em todos os continentes, com excepção da Antártida, em regiões temperadas e tropicais, embora nestas esteja presentes principalmente em regiões montanhosas. Apesar de poder ser considerada uma família cosmopolita, os seus centros de diversidade estão na África do Sul, leste da América do Norte, leste Asiático e Austrália. No Brasil, as espécies estão distribuídas em maior quantidade nos domínios vegetais da Mata Atlântica e Cerrado, mas são também encontradas na Amazónia e Caatinga.

Morfologia

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Hábito

São principalmente plantas lenhosas, maioritariamente perenes, raramente decíduas, em geral arbustos ou pequenas árvores (muitas vezes parecidas com a urze, com um hábito típico que é designado por ericoide), raramente lianas ou epífitas. Os caules são mais ou menos em forma de lápis ou às vezes distintamente alados. As espécies herbáceas são menos comuns nesta família. As espécies da subfamília Monotropoideae são plantas carnosas, sem clorofila, micotróficas.[2][3][4][5]

Algumas espécies formam rizomas, estolões ou tubérculos hipocótilos lenhosos, que podem ter diâmetro de até 1 metro. As partes juvenis das plantas são geralmente peludas, com tricomas simples ou escamas, alternando entre estruturas multiceluladas e uniceluladas, que às vezes também podem ser glandulares.[2][3][4][5]

Folhas

As folhas são simples, sem estípulas ou com pequenas estípulas próximo das gemas, com filotaxia que vai de folhas alternas e dispostas em espiral a folhas dispostas em duas linhas, raramente opostas ou em verticilos. Os pecíolos são diferenciados ou ausentes. A lâmina foliar é simples, de pequena a muito grande, coriácea ou herbácea, com venação peninérvea paralela ou palmada. A margem da folha é geralmente lisa ou enrolada, raramente serrilhada ou entalhada. As folhas jovens são geralmente de cor avermelhada. Em espécies parasíticas a lâmina foliar é reduzida.[2][3][4][5]

Flores

Podem apresentar diversos tipos de inflorescência, mas raramente ocorrem também flores solitárias. As inflorescências são geralmente longas e pendentes, múltiplas, podendo ser axilares ou terminais, maioritariamente racemosas, em espiga, capitadas, em corimbo ou paniculadas. Apresentam brácteas duráveis ou caducas, muitas vezes duas brácteas por flor.

As flores, geralmente pedunculadas, com pedicelo e brácteas, quase sempre inodoras, são na sua maioria hermafroditas ou, mais raramente, funcionalmente unissexuais. Apenas o género Epigaea é dioico.

As flores são geralmente pentâmeras (raramente 3- a 7-meras), maioritariamente com duplo perianto, com simetria radial (flores actinomorfas) ou mais raramente com um gru ligeiro de zigomorfia, embora na tribo Rhodoreae as flores sejam zigomórficas (por exemplo, algumas espécies do género Rhododendron). Geralmente há cinco (quatro a sete), sépalas, geralmente fundidas, embora em diversos géneros sejam livres. A maioria das espécies apresenta cinco (três a sete) pétalas fundidas. As pétalas e sépalas são bem distintas em forma e cor, produzindo flores que são classificadas como diclamídeas e heteroclamídeas. O cálice (conjunto de sépalas) apresenta geralmente cinco sépalas (variando de dois a sete) e a corola (conjunto de pétalas) geralmente cinco pétalas (algumas não possuem pétalas, podendo o número variar de duas até sete). As pétalas também podem ser classificadas como gamopétalas, pois em geral não são livres.

Um hipanto pode estar presente. As flores raramante apresentam nectários extraflorais, mas é frequente a presença de um disco proeminente formador de néctar. Também possuem regiões de produção de néctar ao redor da base ou do ápice do ovário.[2][3][4][5]

Geralmente existem dois verticilos, cada um com quatro a cinco estames livres e férteis, cinco maiores e cinco menores, com inserção geralmente na base das pétalas. As anteras têm deiscência poricida ou longitudinal, predominando as poricidas. Contudo, por exemplo, em Loiseleuria há apenas um verticilo com cinco estames haplostémonos, enquanto nas espécies da subfamília Styphelioideae estão presentes cinco, quatro ou apenas dois estames. Os estames são geralmente retos, ou raramente em forma de S, livres ou fundidos entre si, por vezes com esporões. Os grãos de pólen são geralmente agrupados em tétrades tetraédricas, raramente isolados.

O número de carpelos varia entre 2 e 10. Geralmente os carpelos são fundidos num sincarpo. O ovário pode ser súpero ou ínfero, com placentação axial (óvulos posicionados no eixo central do carpelo) ou parietal (óvulos posicionados na parede do carpelo). Apresentam de dois a dez lóculos por carpelo e podem ter um ou mais óvulos por lóculo, sendo que geralmente há muitos óvulos por compartimento ovariano, raramente apenas um, anátropos a campilótropos. O estilo geralmente termina num estigma capitado, raramente com pequenos lóbulos.[4][5]

Frutos e sementes

Os frutos são loculicidas ou septicidas, geralmente em baga (mirtilo por exemplo), cápsula ou drupa, raramente nozes. Por vezes sépalas carnudas permanecem aderentes ao fruto. Normalmente há múltiplas sementes em cada fruto, mas em Gaylussacia ocorre apenas uma semente por fruto.

As sementes são pequenas, com cerca de 1 a 1,5 mm de comprimento, endospérmicas, oleosas e proteicas. O endosperma é carnudo e o embrião reto é geralmente branco ou às vezes verde. No género Bejaria as sementes são aladas.

O número cromossómico básico é n = 6, 8, 11, 13, 19 ou 23.

Bioquímica

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Muitos táxons contêm elevadas concentrações de polifenóis, especialmento taninos, e diversos tipos de flavonóides e heterosídeos fenólicos (fenolglicosídeos e iridoides), por exemplo arbutina, pirosídeo e rododendrina. É também comum a presença de diterpenos venenosos, entre os quais o acetilandromedol, o composto, presente no Rhododendron ponticum, que torna o mel pôntico venenoso.

Ecologia

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Um fungo formador de micorriza arbuscular ericoide isolado de Woollsia pungens.

As espécies desta família são frequentemente encontradas em solos ácidos e pobres em minerais, onde obtêm os nutrientes necessários recorrendo a associações simbióticas com fungos do biota do solo formadores de endomicorrizas.[6]

Com algumas exceções, a polinização nos taxa com ovário súpero é feita por insetos (frequentemente por abelhas, o que revela a entomofilia da maioria das espécies desta família). A maior parte dos táxons com ovário inferior é ornitófila, sendo polinizada por beija-flores.

Muitas Ericaceae estão adaptadas a incêndios florestais, tendo desenvolvido mecanismos de resistência ao fogo. Por exemplo, as sementes de urze-comum germinam particularmente bem após estresse térmico, apenas para encontrar condições ideais de germinação como uma espécie sensível à competição no solo queimado.[7]

Algumas espécies produzem frutos comestíveis, como o mirtilo.[8] Muitas outras são utilizadas como plantas ornamentais de interior e em parques e jardins. A espécie Gaultheria procumbens é utilizada para isolar o composto salicilato de metila.[4]

Muitas espécies foram estudadas como potencial fonte de fármacos e algumas são usadas como planta medicinal em diversas medicinas tradicionais e alternativas. Por exemplo, são preparados produtos de ervanária a partir de Arctostaphylos uva-ursi (designados por ervae-ursi folium, folhas de uva-ursina), Vaccinium (myrtilli fructus, frutas de mirtilo) e de Vaccinium vitis-idaea (como vitis ideae folium, folhas de mirtilo).[8]

Sistemática e distribuição

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A espécies de plantas desta família são encontradas quase em todo o mundo, ocorrendo em todas as zonas climáticas e altitudes, exceto a zona de permafrost. Contudo, apenas algumas espécies ocorrem nas planícies tropicais. A família é considerada um grupo monofilético baseando-se em caracteres morfológicos e também em sequências de RNA ribossomais, com fortes indícios de ser um grupo natural.[4]

A família Ericaceae foi proposta em 1789, como Ericae, por Antoine Laurent de Jussieu na sua obra Genera Plantarum[9] tendo Erica L. como género tipo. Entre os sinónimos taxonómicos para Ericaceae Juss. contam-se: Vacciniaceae Lindl., Monotropaceae Nuttall, Pyrolaceae Dum. e Siphonandraceae Klotzsch.

As Ericaceae estão desde há muito classificadas na ordem de Ericales Bercht. & J.Presl, dentro da qual as Ericaceae formam um clado com as Clethraceae e as Cyrillaceae. A circunscrição taxonómica da família foi ampliada pela adição de diversas famílias nas últimas décadas em resultado dos estudos genéticos conduzidos pelo Grupo APG, dos quais resultou a inclusão das famílias Empetraceae, Epacridaceae,[10] Monotropaceae, Prionotaceae e Pyrolaceae. Com essas inclusões, a família Ericaceae passou a incluir as antigas famílias: Andromedaceae, Arbutaceae, Arctostaphylaceae, Azaleaceae, Empetraceae, Epacridaceae, Hypopityaceae, Kalmiaceae, Ledaceae, Monotropaceae, Oxycoccaceae, Pyrolaceae, Rhododendraceae, Rhodoraceae, Salaxidaceae e Vacciniaceae.[11]

Na alargada circunscrição taxonómica que resultou do Sistema APG IV, a família Ericaceae foi dividida em oito subfamílias, com um total de 24 tribos. A família inclui cerca de 126 géneros que agrupam cerca de 4 000 espécies.

Subfamílias e tribos

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Na sua presente circunscrição taxonómica a família Ericaceae está subdividida nas seguintes subfamílias e tribos:

Distribuição

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A tabela seguinte mostra a lista completa de géneros de acordo com a Germplasm Resources Information Network (GRIN) com indicação da afiliação à subfamília e tribo,[14] bem como o número aproximado de espécies e sua área de distribuição:[17]

Nome científico Características Subfamília
e tribo
Imagem
Acrotriche R.Br. Cerca de 15 espécies, na Austrália Styphelioideae
Tribo Styphelieae
Agapetes D.Don ex G.Don Cerca de 80 espécies, do leste dos Himalaias
ao sudoeste da China e Indochina
até ao Sueste Asiático
Vaccinioideae
Tribo Vaccinieae
 Agapetes serpens
Agarista D.Don ex G.Don Cerca de 31 espécies,
maioritariamente nas Américas
Vaccinioideae
Tribo Lyonieae
 Agarista buxifolia
Allotropa Torr. & A.Gray Com apenas uma espécie,
Allotropa virgata
Monotropoideae Tribo Monotropeae   Allotropa virgata
Andersonia R.Br. Com cerca de 35 espécies,
no oeste da Austrália
Styphelioideae
Tribo Cosmelieae
Andromeda L. Com 1-2 espécies, nas zonas
temperadas do Hemisfério Norte
Vaccinioideae
Tribo Andromedeae
  Andromeda polifolia
Androstoma Hook. f. Com Apenas uma espécie,
na Nova Zelândiad
Androstoma empetrifolia Hook. f.
Styphelioideae
Tribo Styphelieae
Anthopteropsis A.C.Sm. Apenas uma espécie, Anthopteropsis insignis A.C.Sm.,
na região central do Panamá
Vaccinioideae
Tribo Vaccinieae
Anthopterus Hook. Cerca de 12 espécies,
na região Neotropical
Vaccinioideae Tribo Vaccinieae   Anthopterus wardii
Arbutus L. Cerca de 10 espécies,
na América do Norte, Europa Ocidental e
Bacia do Mediterrâneo
Arbutoideae
Tribo Arbuteae
  Arbutus unedo
Archeria Hook. f. Com 7 espécies,
na Austrália e Nova Zelândia
Styphelioideae
Tribo Archerieae
Arctostaphylos Adans.) Com 50–65 espécies, cosmopolita Arbutoideae
Tribo Arbuteae
  Arctostaphylos pungens
Astroloma R.Br. Cerca de 28 espécies, na Austrália Styphelioideae
Tribo Styphelieae
  Astroloma foliosum
Bejaria Mutis Cerca de 15 espécies,
nas Américas
Ericoideae
Tribo Bejarieae
  Bejaria imthurnii
Brachyloma Sond. Com 7 espécies, na Austrália Styphelioideae
Tribo Styphelieae
  Brachyloma daphnoides
Bryanthus J.G.Gmel. Apenas uma espécie, Bryanthus gmelinii D.Don,
no Japão e Kamtschatka
Ericoideae
Tribo Bejarieae
  Bryanthus gmelinii
Budawangia I.Telford Apenas uma espécie, Budawangia gnidioides (Summerh.) I.Telford,
na Austrália
Styphelioideae
Tribo Epacrideae
Calluna Salisb. Apenas uma espécie, Calluna vulgaris (L.) Hull,
com distribuição natural na Europa e Ásia Menor
e naturalizada na América do Norte
Ericoideae
Tribo Ericeae
  Calluna vulgaris
Cassiope D.Don Cerca de 17 espécies,
circumboreal, desde a China e região dos Himalaias,
ao Japão, Rússia e oeste da América do Norte
Cassiopoideae   Cassiope mertensiana
Cavendishia Lindl. Cerca de 150 espécies,
na região Neotropical
Vaccinioideae
Tribo Vaccinieae
  Cavendishia allenii
Ceratiola Michx. Com Apenas uma espécie,
Ceratiola ericoides Michx.,
nos Estados Unidos
Ericoideae
Tribo Empetreae
  Ceratiola ericoides
Ceratostema Juss. Cerca de 33 espécies,
na América do Sul
Vaccinioideae Tribo Vaccinieae   Ceratostema alatum
Chamaedaphne Moench Apenas uma espécie, Chamaedaphne calyculata (L.) Moench,
na China, norte do Japão, Mongólia,
nos Estados Unidos, Sibéria, noroeste da
Europa e América do Norte
Vaccinioideae
Tribo Gaultherieae
  Chamaedaphne calyculata
Cheilotheca Hook. f. Com 2 espécies,
nativas da região entre o
Assam e o oeste da Malésia
Monotropoideae Tribo Monotropeae
Chimaphila Pursh Com 5 espécies, no Butão,
China, Japão, Coreia, Rússia,
Europa, América do Norte e México
Monotropoideae
Tribo Pyroleae
  Chimaphila umbellata subsp. umbellata
Choristemon H.B.Will. Apenas uma espécie, Choristemon humilis H.B. Will.,
com distribuição natural na Austrália
Styphelioideae
Coleanthera Stschegl. Com 3 espécies,
no oeste da Austrália
Styphelioideae
Tribo Styphelieae
Comarostaphylis Zucc. Com 10 espécies,
nativas no México
Arbutoideae   Comarostaphylis arbutoides
Conostephium Benth. Com 6 espécies,
nativas no sul da Austrália
Styphelioideae
Tribo Styphelieae
Corema D.Don Com 2 espécies, uma na Europa
e outra na América do Norte
Ericoideae
Tribo Empetreae
 Corema album
Cosmelia R.Br. Apenas uma espécie, Cosmelia rubra R.Br.,
no sudoeste da Austrália
Styphelioideae
Tribo Cosmelieae
Costera J.J.Sm. Com cerca de 9 espécies,
nativas do oeste da Malésia
Vaccinioideae
Tribo Vaccinieae
Craibiodendron W.W.Sm. Com 5 espécies, no Cambodja,
China, Índia, Laos, Myanmar,
Tailândia e Vietname
Vaccinioideae
Tribo Lyonieae
  Craibiodendron yunnanense
Croninia J.M.Powell Apenas uma espécie, Croninia kingiana (F. Muell.) J. Powell,
na Austrália Ocidental
Styphelioideae
Tribo Styphelieae
Cyathodes Labill. Com 3 espécies,
nativas na Tasmânia
Styphelioideae
Tribo Styphelieae
  Cyathodes petiolaris
Cyathopsis Brongn. & Gris Apenas uma espécie, Cyathopsis floribunda Brongn. & Gris,
na Nova Caledónia
Styphelioideae
Tribo Styphelieae
Daboecia D.Don Com apenas 2 espécies,
nativas da Irlanda até à Espanha e aos Açores
Ericoideae
Tribo Ericeae
  Daboecia cantabrica
Decatoca F.Muell. Apenas uma espécie, Decatoca spenceri F. Muell.,
na Nova Guiné
Styphelioideae
Tribo Styphelieae
Demosthenesia A.C.Sm. Cerca de 11 espécies,
na América do Sul
Vaccinioideae
Tribo Vaccinieae
Didonica Luteyn & Wilbur Com 4 espécies,
na América Central
Vaccinioideae
Tribo Vaccinieae
Dimorphanthera (F.Muell. ex Drude) F.Muell. Com cerca de 75 espécies,
nativas na Malésia, especialmente na Nova Guiné
Vaccinioideae
Tribo Vaccinieae
  Dimorphanthera amoena
Diogenesia Sleumer Cerca de 13 espécies,
na América do Sul
Vaccinioideae
Tribo Vaccinieae
  Diogenesia boliviana
Diplycosia Blume Com cerca de 111 espécies, cosmopolita Vaccinioideae
Tribo Gaultherieae
Disterigma (Klotzsch) Nied. Com 35–40 espécies,
na região Neotropical
Vaccinioideae
Tribo Vaccinieae
Dracophyllum Labill. Com cerca de 48 espécies, na Austrália,
Nova Caledónia e principalmente na Nova Zelândia
Styphelioideae Tribo
Richeeae
  Dracophyllum secundum
Elliottia Muhl. ex Elliott Com 4 espécies, nativas no
Japão, América do Norte e Alasca
Ericoideae
Tribo Phyllodoceae
  Elliottia pyroliflora
Empetrum L. Com 3–18 espécies,
com distribuição disjunta na América do Norte,
sul da América do Sul, norte da Eurásia,
e nas ilhas do Atlântico Sul; circumboreal,
subarctica, alpina, bipolar
Ericoideae
Tribo Empetreae
  Empetrum nigrum
Enkianthus Lour. Cerca de 12 espécies, desde o leste
dos Himalaias, pela China ao Japão e Indochina
Enkianthoideae   Enkianthus perulatus
Epacris Cav. Com cerca de 40 espécies,
na Austrália Nova Zelândia e Nova Caledónia
Styphelioideae
Tribo Epacrideae
 Forma de rosada de Epacris impressa
Epigaea L. Com 3 espécies, uma no Japão,
uma no Próximo Oriente e outra
no leste da América do Norte
Ericoideae
Tribo Phyllodoceae
  Epigaea asiatica
Erica L.
(sin.: Bruckenthalia Rchb., Philippia Klotzsch)
Com cerca de 860 espécies,
nativas principalmente no sul da África,
mas também nas montanhas da África tropical, em Madagáscar,
na região do Mediterrâneo, na Macaronésia
e na Europa
Ericoideae
Tribo Ericeae
  Erica scabriuscula no seu habitat
×Gaulnettya Marchant Género híbrido de Gaultheria × Pernettya Vaccinioideae
Tribo Gaultherieae
Gaultheria L. Cerca de 115 espécies, no leste e
sul da Ásia, sueste da Austrália, Tasmânia,
ilhas do Pacífico (Nova Zelândia), América do Norte e América do Sul
Vaccinioideae
Tribo Gaultherieae
 Gaultheria miqueliana
Gaylussacia Kunth Cerca de 50 espécies,
na região Neotropical
Vaccinioideae
Tribo Vaccinieae
 Gaylussacia brachycera
Gonocalyx Planch. & Linden Cerca de 9 espécies, na
América Central e ilhas das Caraíbas
Vaccinioideae
Tribo Vaccinieae
Harrimanella Coville Com 2 espécies, nas
regiões árcticas e subárcticas
Harrimanelloideae  Harrimanella hypnoides
Hemitomes A.Gray Apenas uma espécie, Hemitomes congestum A. Gray,
no oeste dos Estados Unidos
Monotropoideae Tribo Monotropeae  Hemitomes congestum
Kalmia L. Com 7 espécies,
nas Américas
Ericoideae
Tribo Phyllodoceae
 Kalmia latifolia v. 'Olympic Wedding'
Kalmiopsis Rehder Apenas uma espécie, Kalmiopsis leachiana (L. Henderson) Rehder,
endémica no Oregon
Ericoideae
Tribo Phyllodoceae
  Kalmiopsis leachiana
Lebetanthus Endl. Apenas uma espécie, Lebetanthus myrsinites (Lam.) Dusén,
no sul da América do Sul
Styphelioideae
Tribo Prionoteae
Ledothamnus Meisn. Com 7 espécies
nas terras altas das Guianas
Ericoideae
Tribo Bejarieae
  Ledfothamnus sessilifolius
Leptecophylla C.M.Weiller Com cerca de 13 espécies,
nativas desde a Nova Guiné, Austrália e
Nova Zelândia até ao Hawaii
Styphelioideae
Tribo Styphelieae
  Leptecophylla juniperina
Leucopogon R.Br. Com cerca de 23 espécies,
da Malésia e Austrália à Nova Caledónia
Styphelioideae
Tribo Styphelieae
  Leucopogon verticillatus
Leucothoe D.Don Cerca de 6 espécies,
no leste da Ásia e no sueste dos Estados Unidos
Vaccinioideae
Tribo Gaultherieae
  Leucothoe fontanesiana
Lissanthe R.Br. Com 9 espécie,s
nativas na Austrália
Styphelioideae
Tribo Styphelieae
 Lissanthe strigosa subsp. subulata
Loiseleuria Desv. Apenas uma espécie, Loiseleuria procumbens (L.) Desv.,
na Europa, Ásia e América do Norte
Ericoideae
Tribo Phyllodoceae
  Loiseleuria procumbens
Lyonia Nutt. Cerca de 36 espécies, no
leste da Ásia e na América do Norte
Vaccinioideae
Tribo Lyonieae
  Lyonia ovalifolia
Lysinema R.Br. Com cerca de 5 espécies,
nativas no sudoeste da Austrália
Styphelioideae
Tribo Epacrideae
Macleania Hook. Cerca de 38 espécies,
na América do Sul
Vaccinioideae Tribo Vaccinieae   Macleania rupestris
Malea Lundell Apenas uma espécie, Malea pilosa Lundell,
com distribuição natural no México
Melichrus R.Br. Com 4 espécies,
nativas na Austrália
Styphelioideae
Tribo Styphelieae
  Melichrus urceolatus
Mitrastylus Alm & T.C.E.Fr. Com 1-2 espécies,
nativas em Madagáscar
Ericoideae
Tribo Ericeae
Moneses Salisb. ex Gray Com 1-2 espécies,
na Eurásia e América do Norte
Monotropoideae Tribo Pyroleae   Moneses uniflora
Monotoca R.Br. Com cerca de 17 espécies,
nativas na Austrália
Styphelioideae
Tribo Styphelieae
Monotropa L. Com 2 espécies, nas regiões frias
a temperadas, principalmente do Hemisfério Norte,
mas também na América do Sul
Monotropoideae Tribo Monotropeae   Monotropa hypopitys
Monotropastrum Andres Com 2 espécies, no Butão
China, Índia, Indonésia (Sumatra), Japão
(principalmente nas ilhas Ryūkyū), Coreia, Laos,
Myanmar, Nepal, Sacalina, Sikkim,
Tailândia e Vietname
Monotropoideae Tribo Monotropeae  Monotropastrum humile
Monotropsis Schwein. ex Elliott Apenas uma espécie, Monotropsis odorata Schwein.,
no sueste dos Estados Unidos
Monotropoideae Tribo Monotropeae   Monotropsis odorata
Mycerinus A.C.Sm. Com 3 espécies,
nas terras altas das Guianas
Vaccinioideae
Tribo Vaccinieae
Needhamiella L. Watson Apenas uma espécie, Needhamiella pumilio (R. Br.) L. Watson,
no sudoeste da Austrália
Styphelioideae
Tribo Oligarrheneae
Notopora Hook. f. Com 5 espécies,
nas terras altas das Guianas
Vaccinioideae
Tribo Vaccinieae
Oligarrhena R.Br. Apenas uma espécie, Oligarrhena micrantha R. Br.,
com distribuição natural na Austrália
Styphelioideae
Tribo Oligarrheneae
Oreanthes Benth. Com 7 espécies,
nas regiões montanhosas da América do Sul
Vaccinioideae
Tribo Vaccinieae
Ornithostaphylos Small Apenas uma espécie, Ornithostaphylos oppositifolia (C. Parry) Small,
no sul da Califórnia e na Baja California
Arbutoideae
Orthaea Klotzsch Cerca de 32 espécies,
na região Neotropical
Vaccinioideae Tribo Vaccinieae
Orthilia Raf. Com 1-2 espécies, circumboreal Monotropoideae
Tribo Pyroleae
 Orthilia secunda
Oxydendrum DC. Apenas uma espécie, Oxydendrum arboreum (L.) DC.,
nativa dos Estados Unidos
Vaccinioideae
Tribo Oxydendreae
  Oxydendron arboreum
Pellegrinia Sleumer Com 5 espécies,
na região central do Peru
Vaccinioideae
Tribo Vaccinieae
Pentachondra R.Br. Com cerca de 4 espécies,
nativas na Austrália do Sul e Nova Zelândia
Styphelioideae
Tribo Styphelieae
Pernettya Gaudich. Cerca de 14 espécies Vaccinioideae
Tribo Gaultherieae
 Pernettya mucronata
Pernettyopsis King & Gamble Com até 4 espécies Vaccinioideae
Tribo Gaultherieae
Phyllodoce Salisb. Cerca de 7 espécies, com ampla
distribuição nas regiões temperadas do
Hemisfério Norte
Ericoideae
Tribo Phyllodoceae
  Phyllodoce empetriformis
Pieris D.Don Cerca de 7 espécies, com
distribuição disjunta (Leste da Ásia e América do Norte
Vaccinioideae
Tribo Lyonieae
  Pieris japonica 'Mountain Fire'
Pityopus Small Apenas uma espécie, Pityopus californica (Eastw.) H. Copel.,
no oeste da América do Norte
Monotropoideae Tribo Monotropeae
Planocarpa C.M.Weiller Com 3 espécies
nativas na Tasmânia
Styphelioideae
Tribo Styphelieae
Pleuricospora A.Gray Apenas uma espécie, Pleuricospora fimbriolata A.Gray
com distribuição natural no oeste da América do Norte
Monotropoideae Tribo Monotropeae   Pleuricospora fimbriolata
Plutarchia A.C.Sm. Cerca de 10 espécies
nas regiões altas da América do Sul
Vaccinioideae
Tribo Vaccinieae
Polyclita A.C.Sm. Apenas uma espécie, Polyclita turbinata (O.Ktze.) A.C.Sm.,
no norte da Bolívia
Vaccinioideae
Tribo Vaccinieae
Prionotes R.Br. Apenas uma espécie, Prionotes cerinthoides R.Br.,
com distribuição natural na Tasmânia
Styphelioideae
Tribo Prionoteae
Psammisia Klotzsch Cerca de 70 espécies,
na América do Sul
Vaccinioideae
Tribo Vaccinieae
Pterospora Nutt. Apenas uma espécie, Pterospora andromedea Nutt.,
com distribuição natural no oeste da América do Norte
Monotropoideae Tribo Pterosporeae   Pterospora andromedea
Pyrola L. Com 20–40 espécies,
maioritariamente no Hemisfério Norte
Monotropoideae Tribo Pyroleae  Pyrola grandiflora
Rhododendron L. Desde 2011 incluindo Diplarche Hook. f. & Thomson e
Menziesia Sm.,[13] com cerca de 850–1000 espécies,
na Eurásia e América do Norte
Ericoideae
Tribo Rhodoreae
  Rhododendron concinnum
Rhodothamnus Rchb. Com apenas 2 espécies
nos Alpes Orientais e no nordeste da Turquia,
entre as quais Rhodothamnus chamaecistus
Ericoideae
Tribo Phyllodoceae
  Rhodothamnus chamaecistus
Richea R.Br. Com 11 espécies,
nativas no sueste da Austrália
Styphelioideae
Tribo Richeeae
  Richea scoparia
Rupicola Maiden & Betche Com cerca de 5 espécies Styphelioideae
Tribo Epacrideae
Rusbya Britton Apenas uma espécie, Rusbya taxifolia Britton
no norte da Bolívia
Vaccinioideae
Tribo Vaccinieae
Sarcodes Torr. Apenas uma espécie, Sarcodes sanguinea Torr.
no oeste dos EUA e no México
Monotropoideae Tribo Pterosporeae   Sarcodes sanguinea
Satyria Klotzsch Cerca de 23 espécies
na região Neotropical
Vaccinioideae
Tribo Vaccinieae
  Satyria warszewiczii
Semiramisia Klotzsch Com 4 espécies
nas regiões montanhosas da América do Sul
Vaccinioideae
Tribo Vaccinieae
Siphonandra Klotzsch Com3 espécies
na América do Sul
Vaccinioideae
Tribo Vaccinieae
Sphenotoma (R.Br.) Sweet Com 6 espécies
nativas no sudoeste da Austrália
Styphelioideae
Tribo Richeeae
Sphyrospermum Poepp. & Endl. Cerca de 21 espécies
na região Neotropical
Vaccinioideae
Tribo Vaccinieae
 Sphyrospermum cordifolium
Sprengelia Sm. Com 5 espécies,
4 na Austrália e uma na Nova Zelândia
Styphelioideae
Tribo Cosmelieae
  Sprengelia incarnata
Styphelia Sol. ex Sm. Com 15 espécies,
nativas no sul da Austrália
Styphelioideae
Tribo Styphelieae
  Styphelia tameiameiae
Symphysia C.Presl Com 15 espécies,
nativas na América Central
Vaccinioideae
Tribo Vaccinieae
Tepuia Camp Com 7 espécies
nas terras altas das Guianas
Vaccinioideae
Tribo Gaultherieae
Themistoclesia Klotzsch Cerca de 25 espécies
na América do Sul
Vaccinioideae
Tribo Vaccinieae
Therorhodion (Maxim.) Small Com 2 espécies, no noroeste da
Ásia e no oeste do Alasca
Ericoideae
Tribo Rhodoreae
  Therorhodion camtschaticum
Thibaudia Ruiz & Pav. ex J.St.-Hil.
(sin.: Calopteryx A.C.Sm.)
Cerca de 60 espécies,
na América do Sul
Vaccinioideae
Tribo Vaccinieae
  Thibaudia sp.
Trochocarpa R.Br. Cerca de 12 espécies, na Malésia
e no leste da Austrália
Styphelioideae
Tribo Styphelieae
  Trochocarpa laurina
Utleya Wilbur & Luteyn Apenas uma espécie, Utleya costaricensis Wilbur & Luteyn,
na região central da Costa Rica
Vaccinioideae
Tribo Vaccinieae
Vaccinium L. Cerca de 100–300 espécies,
com ampla distribuição, mas com
centro de diversidade no Hemisfério Norte
Vaccinioideae
Tribo Vaccinieae
 Flores de Vaccinium ashei ‘Homebell’
Woollsia F.Muell. Apenas uma espécie, Woollsia pungens (Cav.) F.Muell.
com distribuição natural no
nordeste da Austrália.
Styphelioideae
Tribo Epacrideae
  Woollsia pungens
Xylococcus Nutt. Apenas uma espécie, Xylococcus bicolor Nutt. Arbutoideae
Tribo Arbuteae
  Xylococcus bicolor
Zenobia D.Don Apenas uma espécie, Zenobia pulverulenta (Willd.) Pollard
com distribuição natural no sudoeste
dos Estados Unidos
Vaccinioideae
Tribo Andromedeae
  Zenobia pulverulenta

Lista de subfamílias e géneros

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Subfamílias
Géneros

Referências

editar
  1. «Ericáceas». Infopédia 
  2. a b c d e f Harri Lorenzi, e Vinicius C. Souza (2008). Botânica Sistemática. [S.l.]: Instituto Plantarum 
  3. a b c d e «Flora do Brasil 2020». floradobrasil.jbrj.gov.br. Consultado em 11 de dezembro de 2017 
  4. a b c d e f g h Judd, Walter. S (2009). Sistemática Vegetal. São Paulo: artmed. pp. 470–472 
  5. a b c d e f Simpson, Michael G. (2010). Plant Systematics. California: Elsevier. 390 páginas 
  6. J. W. G. Cairney, A. A. Meharg: Ericoid mycorrhiza: a partnership that exploits harsh edaphic conditions. In: European Journal of Soil Science. Volume 54, 2003, S. 735–740.
  7. Hermann Remmert: Ökologie. Ein Lehrbuch. 5.ª edição. Berlin Heidelberg 1992, ISBN 3-540-54732-0. pp. 63–64.
  8. a b Einträge zu Ericaceae bei Plants For A Future
  9. Genera Plantarum pp. 159–160.
  10. «Angiosperm Families - Epacridaceae R. Br.». Consultado em 24 de setembro de 2007. Arquivado do original em 11 de outubro de 2012 
  11. PlantSystematics.org
  12. L. C. Hileman u. a.: Phylogeny and biogeography of the Arbutoideae (Ericaceae): implications for the Madrean-Tethyan hypothesis. In: Syst. Bot. 26, 2001, pp. 131–143.
  13. a b L. A. Craven: Diplarche and Menziesia transferred to Rhododendron (Ericaceae). In: Blumea. Volume 56, 2011, S. 34 doi:10.3767/000651911X568594
  14. a b c «Ericaceae». Agricultural Research Service (ARS), United States Department of Agriculture (USDA). Germplasm Resources Information Network (GRIN) 
  15. C. M. Bush, L. Lu, P. W. Fritsch, D.-Z. Li, K. A. Kron: Phylogeny of Gaultherieae (Ericaceae: Vaccinioideae) based on DNA sequence data from matK, ndhF, and nrITS. In: Internat. J. Plant Sci. 170, 2009, S. 355–364.
  16. Kathleen A. Kron, E. Ann Powell, James L. Luteyn: Phylogenetic relationships within the blueberry tribe (Vaccinieae, Ericaceae) based on sequence data from MATK and nuclear ribosomal ITS regions, with comments on the placement of Satyria. In: American Journal of Botany. 89, 2002, S. 327–336.
  17. David John Mabberley: Mabberley’s Plant-Book. A portable dictionary of plants, their classification and uses. 3. Auflage. Cambridge University Press, 2008, ISBN 978-0-521-82071-4.

Bibliografia

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Ver também

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Ligações externas

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