Ernest King

Militar norte-americano
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Ernest Joseph King (Lorain, Ohio, 3 de novembro de 1878Kittery, 25 de junho de 1956) foi um militar norte-americano, comandante-chefe da Marinha dos Estados Unidos a partir de dezembro de 1941, após o ataque a Pearl Harbor.[1]

Ernest King
Ernest King
Nome completo Ernest Joseph King
Nascimento 23 de novembro de 1878
Lorain, Ohio, Estados Unidos
Morte 25 de junho de 1956 (77 anos)
Kittery, Maine, Estados Unidos
Progenitores Mãe: Elizabeth Keam
Pai: James Clydesdale King
Cônjuge Martha Rankin Egerton
Alma mater Academia Naval dos Estados Unidos em Annapolis
Serviço militar
Serviço Marinha dos Estados Unidos
Anos de serviço 1901–1945
Patente Almirante de Frota
Conflitos Guerra Hispano-Americana
Revolução Mexicana
Primeira Guerra Mundial
Segunda Guerra Mundial
Condecorações Cruz da Marinha
Medalha de Serviço Distinto (3)
e outras

King completou a Lorain High School en 1897, e após isso foi apresentado na Academia Naval pelo representante do 14.º distrito do Ohio. Recebeu a sua primeira condecoração a bordo do USS San Francisco, na Guerra Hispano-Americana em 1898.

Em 1906 foi enviado como instrutor de artilharia na Academia Naval. Em 1912 foi enviado para a Escola de Engenharia Experimental em Annapolis, e dois anos depois regressa ao mar, sendo nomeado comandante do USS Cassin. Mais tarde trabalharia como comandante de la Flotilha de Torpedeiros na Frota do Atlântico. Em 1916 passou ao Estado Maior do Almirante Mayo, Comandante em Chefe da Frota do Atlântico, servindo nesse cargo durante a Primeira Guerra Mundial. Durante esse período King desenvolveu um sentimento anti-britânico muito marcado que afetaria a sua gestão futura.[2]

No período entre guerras, King serviu na arma de submarinos como comandante de uma divisão de submarinos. Em 1923, tomou o comando da Base Submarina de New London. Durante este período, dirigiu o resgate do submarino USS S-51, obtendo a primeira das suas três Medalhas de Serviço Distinto da Armada.

Posteriormente passou integrar a aviação embarcada em porta-aviões atuando como oficial de observação aérea, e obteve as "asas" em 1927. Em 1930 foi comandante de esquadrilha do USS Lexington.

Em 1933 foi promovido a contra-almirante e nomeado Chefe de Aeronáutica impulsionando un programa de recrutamento de pilotos navais. Em 1938, provou serem verdadeiras as conjeturas do almirante Harry E. Yarnell acerca da base de Pearl Harbor ser vulnerável a ataques aeronavais inimigos. As suas avaliações foram desconsideradas pelos seus pares ao considerar que a potência ofensiva das forças aéreas estacionadas era suficiente para dissuadir qualquer plano de ataque inimigo.

Em fevereiro de de 1941, já perto da sua reforma, foi promovido a almirante e nomeado Comandante em Chefe da Frota do Atlântico (CINCLANT).

Depois do ataque a Pearl Harbor, King liderou a Marinha dos Estados Unidos. Promoveu o programa de reconstrução da frota e a nova direção do conflito no mar.

Ataques submarinos na costa este editar

Em janeiro de 1941, a Alemanha Nazi lançou a Operação Paukenschlag ou Golpe de tambor, enviando cinco submarinos U-boot do Tipo IX: U-66; U-109; U-123; U-125 e U-130. O comando norte-americano não previa que a guerra se aproximasse das suas costas e não tinha tomado medidas de ocultação nem normativas para os navios que se aproximavam ou saíam da costa oriental do país.

Estes submarinos iniciaram ataques noturnos a partir das costas da Nova Escócia ao Cabo Hatteras, afundando 50 mil toneladas de navios (23 navios). O almirante King, comandante e chefe da Frota do Atlântico, não pôde reagir a tempo ao receber a informação dos ataques alemães nessa altura, mas em junho de 1942 montou um sistema de comboios marítimos e patrulhas anti-submarinas que conseguiu afastar das costas americanas os submarinos alemães.[3]

Referências

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