Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios
Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios (1816-1820), Academia Real de Desenho, Pintura, Escultura e Arquitetura Civil (1820-1826), Academia Imperial das Belas Artes (1826-1889) e por fim Escola de Belas Artes, hoje unidade da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil.

A Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios foi fundada por um decreto[1] de D. João VI, por instigação da Missão Artística Francesa, em 12 de agosto de 1816. Joachim Lebreton foi seu primeiro diretor[2].
Em 1820, tornou-se a Academia Real de Desenho, Pintura, Escultura e Arquitetura Civil. Não teve instalações físicas permanentes até 1826, quando se tornou a Academia Imperial de Belas Artes, devido a conflitos pedagógicos entre os franceses (que apoiavam o estilo neoclássico) e os portugueses (que ainda apoiavam o barroco e o rococó) e à falta de apoio financeiro. O novo prédio foi instalado na Travessa das Belas Artes em 5 de novembro de 1826 e foi projetado por Grandjean de Montigny, membro da Missão Artística Francesa e professor de arquitetura da escola[2].
A Escola desempenhou um papel fundamental na formação acadêmica no Brasil, principalmente por meio da produção de importantes pinturas históricas e retratos oficiais, e no desenvolvimento da arquitetura no Brasil em uma época, o século XIX, em que o Brasil buscava desenvolver sua identidade cultural[2][3].
Referências
- ↑ DECRETO por meio do qual o príncipe regente estabelece a Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios, e concede mercê de pensões a vários estrangeiros que seriam empregados na instituição. 12 de agosto de 1816, Arquivo Nacional, Fundo Tesouro Nacional, códice 62, v. 2, f. 30, 31.
- ↑ a b c "Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios", historialuso.an.gov.br.
- ↑ (em inglês) Rafael Denis, "Academicism, Imperialism and national identity: the case of Brazil's Academia Imperial de Belas Artes", in: Rafael Denis e Colin Trod, Art and the academy in the nineteenth century, Manchester University Press, 2000, p. 53-55 ([1]).