Escrava Anastácia (minissérie)
Escrava Anastácia foi uma minissérie brasileira exibida pela Rede Manchete às 22h50, de 15 de maio a 5 de junho de 1990, com quatro capítulos.[1]
Escrava Anastácia | |
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Informação geral | |
Formato | |
Criador(es) | Paulo César Coutinho |
País de origem | Brasil |
Idioma original | português |
Episódios | 4 |
Produção | |
Diretor(es) | Henrique Martins |
Exibição | |
Emissora original | Rede Manchete |
Transmissão original | 15 de maio - 5 de junho de 1990 |
Foi escrita por Paulo César Coutinho, com direção de Henrique Martins.
Sinopse
editarA trama conta a história em geral dos negros que eram levados da África à força para outros países, tendo que se habituar aos costumes, religião, língua e cultura do homem branco.
A minissérie gira em torno da bondosa, porém sofrida Escrava Anastácia, que ainda com seu nome de batismo Ojú Orun, é caçada na África e brutalmente levada como mercadoria, sofrendo todo tipo de castigo e humilhação, através do navio negreiro rumo ao Brasil, onde é marcada em ferro em brasa, é vendida e passa a se chamar Anastácia. Ela passa a trabalhar num engenho de açúcar, uma grande fazenda, sendo forçada a aprender a língua portuguesa e a cultuar o catolicismo. O homem que a comprou, e agora seu senhor a quem deve obedecer em tudo sem contestar se chama Dom Antônio.
Anastácia revela ter o dom da cura, um dom mediúnico para curar as pessoas com rezas e ervas e passa a fazer essas curas em negros doentes e começa a despertar em seu senhor a atenção por sua imensa beleza, causando muitos ciúmes em sua patroa, Sinhá Bela. Isso desperta a maldade de ambos por motivações diferentes.
Nesse novo rumo que sua vida tomou, agora ela se tornou um ser infeliz, pois foi privada da liberdade a qual todos tem direito. Ela também sofre por todos os negros que estão na mesma situação de escravos, porém, mesmo sofrendo, seu bondoso coração jamais deixou de ajudar e amar o próximo. Nessa fazenda tudo de mau pode ocorrer a pobre escrava, já que agora ela passou a ser um objeto de trabalho e prazer, e não um ser humano, aos olhos cruéis dos brancos ricos.
Elenco
editarAtor | Personagem |
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Ângela Correa | Anastácia / Oju Orun |
Flávio Galvão | Dom Antônio |
Carolina Ferraz | Sinhá Bela |
Tarcísio Filho | Arcanjo Fluentes |
Geraldo Del Rey | Teodoro |
Fátima Freire | Alvariciana |
Ewerton de Castro | Padre Gonzaga |
Waldir Onofre | Pai Atalé |
Rosa Marya Colin | Benedita / Bolangi |
Íris Nascimento | Filomena / Oiaquemi |
Kadu Carneiro | Quendê |
Neuza Borges | Das Dores |
Antônio Pompêo | Adeaô |
Solange Couto | Quequerém |
Elisa Lucinda | Ermelinda / Atungi |
Luiz Antônio Pillar | Idoú |
Adyel Silva | Massominu |
Chica Xavier | Odé Deoyin |
Clementino Kelé | Obatungi |
Maurício do Valle | Malaquias |
Ruy Rezende | Bexiga |
Iléa Ferraz | Ilodu |
Thiago Justino | Odé Byi |
Lana Francis | Akalá |
Claudioney Penedo | Heitor |
Reprise
editarFoi reprisada três meses após seu término original, entre 10 e 13 de setembro de 1990.
Referências
- ↑ «Escrava Anastácia». Teledramaturgia. Consultado em 6 de novembro de 2017
Ligações externas
editar- Escrava Anastácia. no IMDb.