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[[Image:2003-32-GravitationalLens.jpg|thumb|right|250px|Imagem do nascimento de estrelas a 12 bilhões de anos-luz da Terra]]
A proposta do '''Big bang''' (ou '''Grande explosão''') foi sugerida primeiramente pelo [[padre]] e [[cosmólogo]] [[Bélgica|belga]] [[Georges Lemaître]] ([[1894]]-[[1966]]), quando expôs uma teoria propondo que o [[universo]] teria tido um início repentino. Com o passar do tempo a proposta do cosmólogo belga começou a tomar forma quando em [[1929]] as linhas [[espectro|espectrais]] da [[luz]] das [[galáxia]]s observadas no observatório de [[Monte Palomar]] por [[Milton La Salle Humason]] começaram a revelar um afastamento progressivo para as galáxias mais distantes, com características de uma [[dilatação]] universal. Traduzida em [[número]]s esta descoberta permitiu ao [[astrônomo]] [[Edwin Powell Hubble|Edwin Hubble]] encaixar uma [[progressão aritmética]] que mais tarde foi chamada de [[Constante de Hubble]].
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O físico [[Albert Einstein]] apresentou em [[1915]] a [[teoria geral da relatividade]] que se identificava muito com o cenário de fundo do universo. Originalmente a teoria era apenas uma estimativa desenvolvida com cálculos matemáticos que propunha atender à implicação da não simultaneidade da propagação [[Electromagnetismo|eletromagnética]], que a partir da descoberta do padre [[Ole Rømer|Ole Christensen Roemer]] estabeleceu valores para a [[velocidade da luz]]. Através desta descoberta provou-se que acontecimento e fato não poderiam ser mais simultâneos como até então pensavam certos astrônomos, pois implicava em dizer que o acontecimento e o fato eram independentes e deveriam respeitar uma ordem, ou seja, o universo observável referia-se ao passado, quanto mais distante mais antigo.
 
==Controvérsia: Big Bang = Grande explosão? ==
==Controvérsias==
O termo "Big Bang" costuma induzir a erros conceituais entre o público leigo por parecer fazer referência a uma grande [[explosão]]. Segundo a teoria do Big Bang o universo está em expansão, isto é, as distâncias entre as galáxias crescem com o tempo, e evoluiu a partir de um estado inicial extremamente denso e quente. O aumento dessas distâncias se deve a expansão do próprio espaço e não ao afastamento de um certo "ponto de Big-Bang" analogamente à uma explosão.
A teoria do Big Bang não é um acontecimento igual a uma [[explosão]] da forma que conhecemos, embora o [[universo observável]] com a ajuda das lentes dos modernos telescópios espaciais ainda descreva um resultado de explosão (uma fuga cósmica) não quer dizer que algo explodiu ou que uma explosão foi a causa dessa dilatação ainda observada. Dizem ainda que não faz nenhuma predição sobre a uniformidade do universo logo após a explosão.
 
Dessa forma, o que sabemos é que embora a Teoria do Big Bang seja a mais aceita hoje pelos cientistas, ela possui contradições que não podem explicar alguns pontos.
 
==A grande explosão térmica==
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**A questão da ''"**importância"'' é discutível. Acredita-se que o termo mais correto seria ênfase devido ''às comparações'' entre os tamanhos e das interações no cosmo.
 
==As massas, as ondas e as leis da física na singularidade==
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Image:Einstein rings zoom.gif
Image:BlackHole Lensing.gif
Image:Ergosphere.jpg
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Uma dúvida que fica à mente dos astrofísicos é quanto à natureza da matéria e as distorções que ocorrem nas leis que a regem quando esta começa a ser comprimida ao cair em objetos massivos.
Os [[Buraco negro|buracos negros]] são por natureza um exercício de abstração intelectual. Não há como saber se as leis da natureza se aplicam em condições tão extremas de compressão gravitacional, distorção de tempo e espaço. Na prática é impossível criar as condições dos efeitos gravitacionais de um objeto tão massivo na Terra, porém, já existem métodos onde é possível a simulação dos efeitos de forma virtual, ou seja, em sistemas de ensaio operados por poderosos super-computadores.
Mesmo com simulações e construção de objetos massivos em ambiente virtual, ficam lacunas quanto à possibilidade de compressão de massa cujo volume aplicado é nulo e a densidade infinita, à isto se dá o nome de [[Raio de Schwarzschild|singularidade de Schwarzschild]].
 
Einstein acreditava que o aumento da intensidade da gravidade cria uma distorção que retarda a percepção temporal. Em outras palavras, objetos muito massivos como buracos negros ou estrelas de nêutrons retardam o tempo devido aos efeitos gravitacionais. Se fosse possível observar a queda de objetos num buraco negro, qual seria o panorama observado? Presume-se que veríamos o objeto mover-se cada vez mais devagar, ao contrário do que poderia naturalmente supor, pois à medida que este se aproxima da singularidade a distorção temporal seria de tal forma que não o veríamos parar. Einstein diz que há o desvio para o vermelho e este também é dependente da intensidade gravitacional. Se analisarmos sob o ponto de vista corpuscular, imaginando-se que a luz é um pacote quântico com massa e que esta partícula ocupa um determinado lugar no espaço, e esta está acelerada energeticamente, isto é vibrando. A oscilação gera o comprimento de onda de luz, que se propaga como frente de onda em espaço livre. Longe de campo gravitacional intenso, a freqüência emitida tende para o azul. À medida em que o campo gravitacional começa a agir sobre a partícula, esta começará a se movimentar, ou vibrar com menos intensidade, logo desviará para o vermelho, pois a oscilação foi retardada. Neste ponto, a análise funde a dualidade matéria-energia. Sabemos que não é possivel analisar a partícula como matéria e energia ao mesmo tempo: ou se enxerga sob o ponto de vista vibratório ou corpuscular, porém próximo à singularidade temos que fazer este exercício de raciocínio, pois a atração gravitacional é tão forte que pode fazer parar o movimento oscilatório, e ao mesmo tempo atrair o objeto para si. Portanto, qualquer que seja o [[ângulo]] de observação, a gravidade prende a radiação em si mesma. Logo, a conclusão é que não podemos observar absolutamente nada o que ocorre dentro do [[raio de Schwarzschild]], ou singularidade.
 
Como antes do Big-Bang o Universo era uma singularidade, presume-se que o tempo então não existia, pois se objetos massivos tendem a retardar o tempo, logo quando se tem matéria infinita em espaço nulo a singularidade é tal que o tempo pára.
 
===Novas Possibilidades===
 
Apesar da tendência da cosmologia é investir num princípio, devemos considerar que vivemos num universo em quatro dimensões e que o argumento que endossa a teoria do nascimento do Big Bang é uma expansão do universo observada, no entanto essa dilatação mesmo enquanto confirmada isotropicamente pode ser apenas um fenômeno regional, existente apenas nos limites do [[universo observável]] ou no alcance do atual [[telescópio Espacial Hubble]], portanto quando surgirem outros telescópios espaciais com mais resolução, existe o risco desse fenômeno não atender todo o universo, nesse caso o que até hoje foi observado seria só um processo de dilatação regional cuja causa e funcionamento seriam ainda desconhecidos.
 
Não aceitar a constante de afastamento das galáxias mais distantes como uma verdade absoluta implica endossar outras teorias que melhor se identificariam com o efeito sonda encontrado na informação de luz emitida de fontes muito distantes, a propagação no meio inter-espacial da luz de supernovas, verdadeiros [[Tsunami]]s de energia que constantemente varrem o espaço, com a nova tecnologia dos futuros telescópios espaciais brevemente poderão ser identificados e esclarecer muitas duvidas sobre o comportamento da luz através da matéria escura, independente disso e embora ainda não possa ser confirmado com as imagens do fundo do universo, habitar e observar apenas parte de um hipotético universo que se desloca linearmente e em paralelo com velocidade acelerada seria uma dessas teorias que atendem a região que esta sendo mapeada, essa teoria estima que estaríamos no meio a um universo acelerado em paralelo, e cujo o efeito retardado da informação da luz que nos chega de um universo em paralelo, só seria permitido observar as ondas luminosas com desvio do espectro para o vermelho.
 
Em linguagem [[matemática]], o ponto de vista das informações "emitidas e recebidas" entre duas [[partícula]]s que se movem com velocidades próximas da da luz e em [[paralelo]] poderiam melhor explicar o fenômeno da expansão.
 
=={{Links externos}}==