Nióbio: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Danilomath (discussão | contribs)
OTAVIO1981 (discussão | contribs)
revisão ortográfica de erros simples usando corretor ortográfico do Word
Linha 6:
O nióbio não era utilizado comercialmente até o século XX. Existem poucas minas de extração economicamente viável de nióbio no mundo, sendo o Brasil o maior produtor mundial de nióbio e ferronióbio, uma liga de nióbio e ferro, e responsável por 75% da produção mundial do elemento.<ref>Darlan Alvarenga,'Monopólio' brasileiro do nióbio gera cobiça mundial, controvérsia e mitos], Disponível em: [http://g1.globo.com/economia/negocios/noticia/2013/04/monopolio-brasileiro-do-niobio-gera-cobica-mundial-controversia-e-mitos.html?fb_action_ids=437803089642924&fb_action_types=og.recommends&fb_source=other_multiline&action_object_map=%7B%22437803089642924%22%3A594292470582777%7D&action_type_map=%7B%22437803089642924%22%3A%22og.recommends%22%7D&action_ref_map=%5B%5D , acessado no dia 14 de setembro de 2014</ref><ref>Autor desconhecido, Metais mais raros da Terra entram para "lista de risco", Disponível em :[http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=metais-mais-raros-terra-lista-risco&id=010125110915 Inovação Tecnológica], acessado no dia 14 de setembro de 2014</ref>
 
Ele é muito utilizado nas ligas, em especial na produção de aços especiais que são utilizados na estrutura física dos [[gasodutos]]. Embora estas ligas contémcontenham no máximo 0,1%, a pequena porcentagem de nióbio proporciona uma grande resistência mecânica no aço. A estabilidade térmica das superligas que contém nióbio é importante para a produção de motores de aeroplanos e na [[propulsão de foguete]]s e em vários materiais supercondutores. Estas ligas supercondutoras do tipo II, que também contém [[titânio]] e [[estanho]], são geralmente usadas nos ímãs supercondutoras nas [[imagem por ressonância magnética|imagens por ressonância magnética]]. Outras aplicações incluem a soldagem, indústria nuclear, eletrônica, óptica, numismática e produção de [[joia]]s. Nas últimas duas aplicações ele é utilizado pela sua baixa toxicidade e pela possibilidade de coloração pela [[anodização]].
 
== História ==
Linha 20:
Subsequentemente, havia muitas confusões <ref name="Wolla">{{cite journal|title = On the Identity of Columbium and Tantalum|pages = 246–252|journal = Philosophical Transactions of the Royal Society|first = William Hyde|last = Wollaston|authorlink = William Hyde Wollaston|doi = 10.1098/rstl.1809.0017| jstor = 107264|volume = 99|year = 1809}}</ref> sobre a diferença entre o colúmbio (nióbio) e intimamente relacionado tântalo. Em 1809, o químico inglês [[William Hyde Wollaston]] comparava os óxidos derivavam de ambos colúmbio-columbito, com uma densidade acima de 5,918&nbsp;g/cm<sup>3</sup>, e o tântalo-[[tantalita]], com uma densidade acima de 8&nbsp;g/cm<sup>3</sup>, concluiu que os dois óxidos, apesar da significativa diferença de densidade, eram idênticos, deste modo ele manteve o nome de tântalo.<ref name="Wolla" /> Esta conclusão foram disputadas em 1846 pelo químico alemão [[Heinrich Rose]], que argumentou que havia dois elementos químicos diferentes em uma simples tantalita, e nomeou na época homenageando a criança de [[Tantalus]]: ''nióbio'' (de Níobe), e ''pelônio'' (de [[Pelops]]).<ref name="Pelop">{{cite journal|title = Ueber die Zusammensetzung der Tantalite und ein im Tantalite von Baiern enthaltenes neues Metall|pages = 317–341|journal = Annalen der Physik|authorlink = Heinrich Rose|language=German|first = Heinrich|last = Rose|doi = 10.1002/andp.18441391006|url = http://gallica.bnf.fr/ark:/12148/bpt6k15148n/f327.table|volume = 139|issue = 10|year = 1844|bibcode = 1844AnP...139..317R }}</ref><ref>{{cite journal|title = Ueber die Säure im Columbit von Nordamérika|language=German|pages = 572–577|first = Heinrich|last = Rose|journal = Annalen der Physik|doi = 10.1002/andp.18471460410|url = http://gallica.bnf.fr/ark:/12148/bpt6k15155x/f586.table |year=1847| volume = 146|issue = 4|authorlink = Heinrich Rose|bibcode = 1847AnP...146..572R }}</ref> Esta confusão surgiu pelas mínimas diferenças observadas entre o tântalo e o nióbio. A afirmação dos novos elementos: ''pelônio'', ''ilmênio'' e ''diânio''<ref name="Dianium">{{cite journal|title = Ueber eine eigenthümliche Säure, Diansäure, in der Gruppe der Tantal- und Niob- verbindungen|first = V.|last = Kobell|journal =Journal für Praktische Chemie|volume = 79|issue = 1|pages = 291–303 |doi=10.1002/prac.18600790145|year = 1860}}</ref> foram de fato semelhantes para o nióbio ou nas misturas de nióbio e tântalo.<ref name="Ilmen" />
 
As diferenças entre o tântalo e o nióbio foram inequivocamente demostradasdemonstradas em 1864 por [[Christian Wilhelm Blomstrand]], <ref name="Ilmen" /> e [[Henri Etienne Sainte-Claire Deville]], e assim como [[Louis J. Troost]], que determinaram as fórmulas de alguns dos compostos em 1865<ref name="Ilmen">{{cite journal|title = Tantalsäure, Niobsäure, (Ilmensäure) und Titansäure|journal = Fresenius' Journal of Analytical Chemistry|volume = 5|issue = 1|year = 1866|doi = 10.1007/BF01302537|pages = 384–389|author= Marignac, Blomstrand, H. Deville, L. Troost und R. Hermann}}</ref><ref name="Gupta" /> e finalmente pelo químico suíço [[Jean Charles Galissard de Marignac]]<ref>{{cite journal|journal = [[Annales de chimie et de physique]]|title = Recherches sur les combinaisons du niobium|pages = 7–75|authorlink = Jean Charles Galissard de Marignac|language=French| first = M. C.|last= Marignac|url = http://gallica.bnf.fr/ark:/12148/bpt6k34818t/f4.table|year= 1866|volume = 4|issue = 8}}</ref> que em 1866, quem provou integralmente que havia dois elementos químicos. Os artigos sobre o ''ilmênio'' continuam a aparecer até 1871.<ref>{{cite journal|title = Fortgesetzte Untersuchungen über die Verbindungen von Ilmenium und Niobium, sowie über die Zusammensetzung der Niobmineralien (Further research about the compounds of ilmenium and niobium, as well as the composition of niobium minerals)|first = R.|last = Hermann|journal = Journal für Praktische Chemie|language=German|volume = 3|issue = 1|pages =373–427|doi = 10.1002/prac.18710030137|year = 1871}}</ref>
 
De Marignac foi o primeiro a preparar o metal em 1864, quando ele [[redução|reduziu]] o cloreto de nióbio aquecendo em atmosfera modificada de [[hidrogênio]].<ref name="nauti">{{cite web|url = http://nautilus.fis.uc.pt/st2.5/scenes-e/elem/e04100.html|title = Niobium|publisher = Universidade de Coimbra|accessdate = 2008-09-05}}</ref> emboraEmbora De Marignac fosse capaz de produzir o nióbio sem tântalo em larga escola em 1866, somente no início do século XX que o nióbio foi utilizado em escala comercial nos filamentos das [[lâmpada incandescente|lâmpadas incandescentes]].<ref name="Gupta" /> Ele foi rapidamente tornou-se obsoleto com a substituição do nióbio com o [[tungstênio]], que tem um elevado ponto de fusão e assim é o preferido para a utilização de lâmpadas incandescentes. A descoberta que o nióbio melhora o micro aços-ligas foi produzida em 1920, e esta aplicação a permanecer sua utilização predominante.<ref name="Gupta" /> Em 1961, o físico americano [[Eugene Kunzler]] e seus colaboradores da [[Bell Labs]] descobriu que a folha-de-flandres de nióbio apresenta supercondutividade na presença da corrente elétrica e dos campos magnéticos,<ref>Geballe ''et al.'' (1993) tem o ponto crítico da corrente de 150&nbsp;[[ampere|kiloamperes]] e os campos magnéticos de 8,8&nbsp;[[tesla (unit)|tesla]].</ref> fazendo o primeiro material para suportar a alta corrente e os campos necessários para ímãs e maquinários de alta potência. Esta descoberta ligará duas décadas depois, a produção de longos cabos multi-vertentes que poderiam ser utilizados nas bobinas, poderosos eletroímãs para máquinas rotativas, aceleradores de partículas ou detectores de partículas.<ref name="geballe">{{cite journal|last = Geballe|first = Theodore H.| title = Superconductivity: From Physics to Technology|journal = Physics Today|volume = 46|issue = 10|date=October 1993|pages=52–56|url =|doi=10.1063/1.881384|bibcode = 1993PhT....46j..52G }}</ref><ref>{{cite journal|volume = 95|pages = 1435–1435|year = 1954|title = Superconductivity of Nb<sub>3</sub>Sn|first = B. T.|last = Matthias|coauthors = Geballe, T. H.; Geller, S.; Corenzwit, E.|doi = 10.1103/PhysRev.95.1435|journal = Physical Review|bibcode = 1954PhRv...95.1435M|issue = 6 }}</ref>
 
Em 2009, o trabalho de pesquisa da [[COPPE]], [[UFRJ|UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro)]], obteve uma patente internacional para uma tinta anticorrosiva a base de nióbio num processo denominado "niobização".<ref>'''Tinta anticorrosividade de nióbio rende à COPPE patente internacional'''. Disponível em: <http://www.planeta.coppe.ufrj.br/artigo.php?artigo=710>. Acesso em: 15 jan. 2009.</ref>
Linha 35:
===Físicas===
 
O nióbio é um material lustroso, com coloração cinza brilhante, [[ductilidade|dúctil]], um metal paragméticoparamagnético no Grupo 5 da Tabela Periódica, embora temtenha uma configuração eletrônica anômaloanômala se comparado com os outros membros. (Isto pode ser obervadoobservado nos vizinhos como o [[rutênio]] (44), o [[ródio]] (45) e o [[paládio]] (46).)
 
{| class="wikitable" style="margin:10px; float:right;"
Linha 47:
| 73 || [[tântalo]] || 2, 8, 18, 32, 11, 2
|-
| 105 || [[dúbnio]] || 2, 8, 18, 32, 32, 11, 2 (predictedprevisto)
|}
 
O nióbio torna-se um material criogênico sob temperaturas criogênicas. Sob pressão atmosférica, ele tem a temperatura crítica mais elevada dos elementos supercondutores: 9.2&nbsp;[[Kelvin|K]].<ref name="Pein">{{cite journal|title = A Superconducting Nb<sub>3</sub>Sn Coated Multicell Accelerating Cavity|first = M.|last = Peiniger|author2=Piel, H. |journal = Nuclear Science|year= 1985|volume= 32|issue = 5|doi = 10.1109/TNS.1985.4334443|page = 3610|bibcode = 1985ITNS...32.3610P }}</ref> Ele tem a melhor supercondutividade.<ref name="Pein" /> Além disso, ele é um dos três elementos supercondutores Tipo 2, junto com o [[vanádio]] e o [[tecnécio]]. As propriedades supercondutoras são fortemente dependentes de sua pureza.<ref name="Moura">{{cite journal|title=Melting And Purification Of Niobium|first=Hernane R.|last = Salles Moura|coauthor=Louremjo de Moura, Louremjo |journal=AIP Conference Proceedings|year=2007|issue=927(Single Crystal – Large Grain Niobium Technology)|pages=165–178|publisher=American Institute of Physics|issn=0094-243X|url=http://link.aip.org/link/?APCPCS/927/165/1}}</ref> Quando mais puro, mais mole e dúctil, porém as impurezas do nióbio tornam-o tornam mais duro.<!--awkward; this either contains redundancy or is leaving something out--><ref name="Nowak" />
 
O metal tem uma baixa captação de nêutrons térmicos <ref>{{cite journal|title = Columbium Alloys Today| last = Jahnke| first = L.P.|coauthors = Frank, R.G.; Redden, T.K.|year = 1960|journal = Metal Progr.|volume = 77|issue = 6|pages = 69–74|osti = 4183692}}</ref> e por causa isso ele é utilizado nas indústrias nucleares.<ref>{{cite journal|first = A. V.|last = Nikulina|title = Zirconium-Niobium Alloys for Core Elements of Pressurized Water Reactors|journal = Metal Science and Heat Treatment|volume = 45|issue = 7–8|year = 2003|doi = 10.1023/A:1027388503837|pages = 287–292}}</ref>
Linha 56:
=== Isótopos ===
 
O nióbio ocorre naturalmente é composto de um isótopo estável, <sup>93</sup>Nb.<ref name="NUBASE">{{cite journal| first = Audi| last = Georges|title = The NUBASE Evaluation of Nuclear and Decay Properties| journal = Nuclear Physics A| volume = 729| pages = 3–128| publisher = Atomic Mass Data Center| year = 2003| doi=10.1016/j.nuclphysa.2003.11.001| bibcode=2003NuPhA.729....3A| last2 = Bersillon| first2 = O.| last3 = Blachot| first3 = J.| last4 = Wapstra| first4 = A.H.}}</ref> Desde 2003, os menores de 32 [[radioisótopo]]s têm sido sintetizados, variando a sua massa atômica entre 81 até 113. O isômero mais estável é o <sup>92</sup>Nb com uma meia-vida de 34,7&nbsp; de milhões de anos. Um dos menores isótopos é o <sup>113</sup>Nb, com sua meia-vida estimada de 30&nbsp;milisegundosmilissegundos. Os isótopos que são mais leves do que o estável <sup>93</sup>Nb tende a decompor pelos raios betas positivo (β<sup>+</sup>) e estes que são mais pesos tende a decompor pelos raios beta negativo (β<sup>-</sup>), com algumas exceções. O <sup>81</sup>Nb, <sup>82</sup>Nb e o <sup>84</sup>Nb têm os raios β<sup>+</sup> decompostos pela órbita da emissão de prótons, o <sup>91</sup>Nb decompõe pela captura de elétrons e pela emissão de prótons e o <sup>92</sup>Nb decompões por ambos os raios betas, respectivamente, β<sup>+</sup> e o β<sup>-</sup>.<ref name="NUBASE" />
 
Com menos de 25 [[isomeria nuclear|isômeros nucleares]] descritos, com sua massa atômica baldeando entre 84 a 104. Com esta variedade, não são isômeros somente: <sup>96</sup>Nb, <sup>101</sup>Nb e <sup>103</sup>Nb. O isômero mais estável é o <sup>84m</sup>Nb com uma meia-vida de 103&nbsp;ns. Todos os isômeros decompõem pela transição isomérica ou pela decomposição dos raios beta, exceto o <sup>92m1</sup>Nb, que tem uma captura eletrônica em sua cadeia de desintegração.<ref name="NUBASE" />
Linha 67:
Estima-se que o nióbio seja o 33° elemento mais abundante da Terra, com concentração de 20&nbsp;[[partes por milhão|ppm]].<ref>{{cite book|title = Nature's Building Blocks: An A-Z Guide to the Elements|last = Emsley|first=John|publisher = Oxford University Press|year = 2001|location = Oxford, England, UK|isbn = 0-19-850340-7|chapter = Niobium|pages = 283–286}}</ref> Alguns pensam que a abundância do nióbio no planeta é muito maior, porém não é possível encontrar mais fontes do elementos porque este está no núcleo terrestre por causa da sua elevada densidade.<ref name="patel" />O elemento nunca foi encontrado [[Estado nativo|livre]] na natureza.<ref name="Nowak">{{cite journal|title=Niobium Compounds: Preparation, Characterization, and Application in Heterogeneous Catalysis|author=Nowak, Izabela; Ziolek, Maria|journal=Chemical Reviews|year=1999|volume=99|issue=12|pages=3603–3624|doi=10.1021/cr9800208|pmid=11849031}}</ref> Os minérios que contêm nióbio também contém tântalo. Como a [[niobita]] (columbita) ([[Ferro|Fe]], [[manganês|Mn]])(Nb, [[tântalo (elemento químico)|Ta]])<sub>2</sub>[[oxigênio|O]]<sub>6</sub> e a [[niobita-tantalita]] [(Fe, Mn)(Ta, Nb)<sub>2</sub>O<sub>6</sub>].<ref name="ICE"/> Os minerais de columbita-tantalita são geralmente os minerais mais encontrados nas intrusões alcalinas e de [[pegmatito]]. Nos niobatos também se encontram elementos como o [[cálcio]], [[urânio]], o [[tório]] e [[terras raras|metais de terras raras]]. Os exemplos de niobatos são: os minerais de [[pirocloro]] ([[sódio|Na]][[cálcio|Ca]]Nb<sub>2</sub>O<sub>6</sub>[[flúor|F]] ), e [[euxenita]] [([[ítrio|Y]], Ca, [[cério|Ce]], [[urânio|U]], [[tório|Th]]) (Nb, Ta, [[titânio|Ti]])<sub>2</sub>O<sub>6</sub>]. Grandes depósitos de nióbio foram encontrados associados a rochas de [[carbono]] – [[silicato]]s, e como constituinte do pirocloro.<ref name="Pyrochlore">{{cite journal|title = Geochemical alteration of pyrochlore group minerals: Pyrochlore subgroup|year = 1995|first = Gregory R.|last = Lumpkin|author2=Ewing, Rodney C. |journal = American Mineralogist|url = http://www.minsocam.org/msa/AmMin/TOC/Articles_Free/1995/Lumpkin_p732-743_95.pdf|volume = 80|pages = 732–743}}</ref> <!--http://minmag.geoscienceworld.org/cgi/content/abstract/64/4/683 -->
 
Os dois maiores depositosdepósitos de pirocloro foram descobertos em 1950 no Brasil e no Canadá e ambos os países são até hoje os maiores produtores de minério de nióbio.<ref name="Gupta" /> O maior depósito de intrusão de carbonatita está localizada em [[Araxá]], [[Minas Gerais]], no Brasil, que está sendo extraída pela CBMM ({{lang|pt|Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração}}) e o outro depósito está localizado em [[Goiás]] que está sendo extraída pela [[Anglo American]] (por meio da subsidiária Mineração Catalão), também extraindo uma intrusão subterrânea de carbonatita.<ref name="tesla" /> Estas duas minas brasileiras produzem cerca de 75% da demanda mundial de nióbio. A terceira maior produtora de nióbio é a mina subterrânea de carbonititacarbonatita de Niobec , em [[Saint-Honoré, Quebec|Saint-Honoré]] próximo de [[Chicoutimi]], [[Quebec]], sendo extraída pela [[Iamgold|Iamgold Corporation Ltd]], que produz cerca de 7% da demanda mundial.<ref>[http://minerals.usgs.gov/minerals/pubs/commodity/niobium/colummcs06.pdf Mineral USGS]</ref><ref name="tesla">{{cite web|url = http://tesla.desy.de/new_pages/TESLA_Reports/2001/pdf_files/tesla2001-27.pdf|title = Niob für TESLA|accessdate = 2008-09-02|first= J|last = Kouptsidis|author2=Peters, F. |author3=Proch, D. |author4= Singer, W. |publisher = Deutsches Elektronen-Synchrotron DESY|language = German}}</ref> Os depósitos do [[Quênia]], em [[Kwale]], estão na sexta colocação entre os maiores produtores do mundo.<ref>http://www.businessdailyafrica.com/Cortec-Mining-to-build-Sh12-8bn-factory-/-/539552/1882130/-/158j4v2z/-/index.html</ref>
 
Novas minas de nióbio podem ser extraídas nos próximos anos. Segundo estudos geológicos, foram descobertos potenciais depósitos de extração viável nas regiões de [[Elk Creek, Nebraska]] e de [[Rondônia]] . <ref>http://journalstar.com/news/state-and-regional/nebraska/area-residents-dig-the-prospect-of-niobium-mine/article_bfe14646-b161-5295-8b4d-f382beabb7db.html</ref><ref name="inest">{{Citar web|url=http://www.inest.uff.br/index.php?option=com_content&view=article&id=175%3Afloresta-privatizada-em-rondonia-esconde-niobio-o-mineral-mais-estrategico-e-raro-no-mundo&catid=99%3Aprodestrategico&Itemid=78|título=Flo­resta pri­va­ti­zada em Rondô­nia esconde nióbio, o min­eral mais estratégico e raro no mundo.|publicado=INEST|data=05 de abril de 2011|acessodata=10 de abril de 2014}}</ref>
Linha 75:
O metal tem uma coloração azulada quando exposto ao ar em temperatura ambiente por um longo tempo.<ref name="Rubber">{{cite book|title = CRC Handbook of Chemistry and Physics|first = David R.|last = Lide|publisher = CRC Press|year = 2004 |isbn = 978-0-8493-0485-9| pages = '''4'''–21|edition = 85|chapter = The Elements}}</ref> Apesar de ter um alto ponto de fusão (2,468&nbsp;°C), ele tem uma densidade menor se comparado com outros metais refratários. Além disso, tem resistência a corrosão, apresenta propriedades supercondutoras e nas camadas de óxidos propriedades dielétricas.
 
O nióbio é ligeramenteligeiramente menos eletropositivo e mais denso do que o seu precessorpredecessor da tabela periódica, [[zircônio]], sendo virtualmente idêntico com os átomos de tântalo, devido aà [[contração dos lantanídeos]].<ref name="Nowak" /> Como resultado, as propriedades químicas do nióbio são similares ao do tântalo, que aparece diretamente abaixo do nióbio na tabela periódica.<ref name="Gupta">{{cite book|title = Extractive Metallurgy of Niobium|first = C. K.|last = Gupta|author2=Suri, A. K. |publisher = CRC Press|year = 1994 |isbn = 0-8493-6071-4|pages = 1–16}}</ref> Embora a sua resistência a corrosão não seja tão proeminente como no tântalo, seu preço baixo e sua abundância faz do nióbio um produto atrativo para reduzir a demanda de revestimentos nas indústrias químicas.<ref name="Nowak" />
 
== Compostos ==
Linha 81:
{{see also|Categoria:Compostos de nióbio}}
 
O nióbio é de muitas formas similar ao [[tântalo]] e o [[zircônio]]. Ele reage com muitos elementos químicos da classe dos não-metais em altas temperaturas: o nióbio reage com o fluoreto em uma caldeira com gás cloro e hidrogênio sob temperatura de 200&nbsp;°[[Celsius|C]] e com nitrogênio com temperatura de 400&nbsp;°C, produzindo os produtos intersitiaisintersticiais e não estequeiométricosestequiométricos.<ref name="Nowak" /> O metal começa a oxidar na atmosfera sob temperatura de 200&nbsp;°[[Celsius|C]],<ref name="HollemanAF">{{cite book|publisher = Walter de Gruyter|year = 1985|edition = 91–100|pages = 1075–1079|isbn = 3-11-007511-3|title = Lehrbuch der Anorganischen Chemie|first = Arnold F.|last = Holleman|coauthors = Wiberg, Egon; Wiberg, Nils;|chapter = Niob| language = German}}</ref> e é resistente à corrosão e ao contato de elementos alcalinos e por ácidos, incluindo [[água regia]], o [[ácido clorídrico]], o [[ácido sulfúrico]], o [[ácido nítrico]] e o [[ácido fosfórico]].<ref name="Nowak" /> O nióbio é atacado pelo ácido fluorídrico e por misturas de [[ácido fluorídrico]] com o ácido nítrico.
 
Embora o nióbio apresentaapresente todos os estados de oxidação formal de +5 to −1, na maioria dos compostos de nióbio, encontra o estado de oxidação +5 .<ref name="Nowak" /> Os compostos que tem um estado de oxidação menor de +5 geralmente têm ligações Nb–Nb.
 
===Carbonetos e nitretos===
 
Outros compostos binários de nióbios incluem o [[nitreto de nióbio]] (NbN), que estão um [[supercondutor]] sob baixas temperaturas e é utilizado nos detectores de radiação eletromagnética.<ref><!--highly specialized vanity paper, it appears:-->{{cite journal|doi = 10.1080/09500340410001670866|title = Ultrafast superconducting single-photon detectors for near-infrared-wavelength quantum communications|last = Verevkin|first = A.|coauthors = Pearlman, A.; Slstrokysz, W.; Zhang, J.; Currie, M.; Korneev, A.; Chulkova, G.; Okunev, O.; Kouminov, P.; Smirnov, K.; Voronov, B.; N. Gol'tsman, G.; Sobolewski, Roman|journal = Journal of Modern Optics|volume = 51|issue = 12|year = 2004|pages = 1447–1458}}</ref> O carboneto de nióbio é o NbC que é um material extremamente [[dureza|duro]], refratóriorefratário, [[cerâmica|cerâmico]], comercialmente utilizado em bits no setor de ferramentaria.
 
===Haletos===
 
[[File:Niobium pentachloride.jpg|thumb|left|180px|Uma amostra de pentacloreto de nióbio (porção amarelo) que foi parcialmente hidrolizadahidrolisada (material branco).|alt=Watch glass on a black surface with a small portion of yellow crystals]]
[[File:Niobium-pentachloride-from-xtal-3D-balls.png|thumb|left|180px|[[Modelo de bolas e varetas]] do [[pentacloreto de nióbio]], onde existe a formação de um [[dímero]].]]
 
O nióbio forma haletos com os estados de oxidação +5 e +4 assim como vários compostos não-estequiométricos.<ref name="HollemanAF" /><ref name="Aguly">{{cite book|first = Anatoly|last = Agulyansky|title = The Chemistry of Tantalum and Niobium Fluoride Compounds|pages = 1–11|publisher = Elsevier|year=2004| isbn = 978-0-444-51604-6}}</ref> Os pentahaletos ({{chem|NbX|5}}) caracterizam-se pelos centros octaédricos. O pentafluoreto de nióbio (NbF<sub>5</sub>) é um sólido branco com temperatura de fusão de 79,0&nbsp;°C e o [[pentacloreto de nióbio]] (NbCl<sub>5</sub>) é um sólido amarelo (como na imagem aà esquerda) com um ponto de fusão de 203,4&nbsp;°C. Ambos são hidrolisados para produzir óxidos e oxihaletos, como o NbOCl<sub>3</sub>. O pentacloreto é um reagente versátil sendo utilizado nos compostos organometálicos, como o dicloreto niobioceno ({{chem|(C|5|H|5|)|2|NbCl|2}}).<ref>{{cite journal|author = C. R. Lucas, J. A. Labinger, J. Schwartz|title = Dichlorobis(η5-Cyclopentadienyl)Niobium(IV)|editor = Robert J. Angelici|journal = [[Inorganic Syntheses]]|year = 1990|volume = 28|pages = 267–270|isbn = 0-471-52619-3|doi = 10.1002/9780470132593.ch68|publisher = J. Wiley & Sons|location = New York|series = Inorganic Syntheses}}</ref> Os tetrahaletos ({{chem|NbX|4}}) são polímeros de coloração preta com ligações entre as partículas de nióbio, como por exemplo o tetrafluoreto de nióbio (NbF<sub>4</sub>) e o tetracloreto de nióbio (NbCl<sub>4</sub>).
 
Os haletos aniônicos de nióbio são muito conhecidos, devido em parte da [[ácido de Lewis|acidez de Lewis]] dos pentahaletos. O mais importante é o [NbF<sub>7</sub>]<sup>2-</sup>, que é um produto intermediário na separação do nióbio e do tântalo em seus minerais.<ref name="ICE">{{cite journal|title = Staff-Industry Collaborative Report: Tantalum and Niobium|first = Donald J.|last = Soisson|coauthors = McLafferty, J. J.; Pierret, James A.| journal = Industrial and Engineering Chemistry|year = 1961|volume = 53|issue = 11|pages = 861–868|doi = 10.1021/ie50623a016}}</ref> Este heptafluoreto tende a formar o oxopentafluoreto mais prontamente do que os compostos de tântalo. Outros haletos incluem o octaedro de [NbCl<sub>6</sub>]<sup>−</sup>:
Linha 104:
===Óxidos e sulfetos===
 
O nióbio forma [[óxido]]s com os [[estado de oxidação|estados de oxidação]] +5 ([[Pentóxido de nióbio|Nb<sub>2</sub>O<sub>5</sub>]]), +4 ([[dióxido de nióbio|NbO<sub>2</sub>]]), e +3 (Nb<sub>2</sub>O<sub>3</sub>),<ref name="HollemanAF" /> como também mais raramente o estado de oxidação +2 ([[monóxido de nióbio|NbO]]).<ref>{{Greenwood&Earnshaw}}</ref> O composto mais encontrado é o pentóxido, percursorprecursor de quase todas as ligas e compostos de nióbio.<ref name="HollemanAF" /><ref name="Cardarelli">{{cite book|first = Francois|last = Cardarelli|year = 2008|title = Materials Handbook |publisher = Springer London|isbn = 978-1-84628-668-1}}</ref> Os niobatos são geralmente dissolvidos o pentóxido em uma solução básica de [[hidróxido]] ou pela fusão de seus óxidos metálicos alcalinos. Os exemplos são os niobatos de lítio (LiNbO<sub>3</sub>) e os niobatos de lantânio (LaNbO<sub>4</sub>). Nos niobatos de lítio é uma estrutura triagonaltrigonalmente distorcida , onde o niobato de lantânio contém íons de {{chem|NbO|4|3-}}.<ref name="HollemanAF" />As camadas de sulfeto de nióbio (NbS<sub>2</sub>) também é conhecido.<ref name="Nowak" />
 
Os materiais com um filme fino dos óxidos de nióbio (V) podem ser produzidos pelos processos da [[deposição química em fase vapor]] ou a deposição atômica, em que caso passa por uma decomposição térmica de etóxido de nióbio (V) sob temperatura de 350&nbsp;°C.<ref>{{cite thesis | title = Atomic Layer Deposition of High Permittivity Oxides: Film Growth and In Situ Studies | author = Rahtu, Antti | publisher = University of Helsinki | url = http://hdl.handle.net/10138/21065 | year = 2002 | isbn = 952-10-0646-3}}</ref><ref>{{cite journal | doi = 10.1149/1.2059247 | title = Electrochromic Properties of Niobium Oxide Thin Films Prepared by Chemical Vapor Deposition | year = 1994 | last1 = Maruyama | first1 = Toshiro | journal = Journal of the Electrochemical Society | volume = 141 | issue = 10 | pages = 2868}}</ref>
Linha 117:
:Nb<sub>2</sub>O<sub>5</sub> + 10 HF → 2 H<sub>2</sub><nowiki>[</nowiki>NbOF<sub>5</sub><nowiki>]</nowiki> + 3 H<sub>2</sub>O
 
Este processo em escala industrial denominado método Mariagnac foi desenvolvido por [[Jean Charles Galissard de Marignac]] e explora as diferentes solubilidades dos complexos fluoretos de nióbio e de tântalo, o monoidrato de oxipentafluorniobato dipotássico (K<sub>2</sub><nowiki>[</nowiki>NbOF<sub>5</sub><nowiki>]</nowiki>·H<sub>2</sub>O) e o heptafluortantalato dipotássico (K<sub>2</sub><nowiki>[</nowiki>TaF<sub>7</sub><nowiki>]</nowiki>) em água. Novos processos usam a extração dos líquidos das soluções de fluoretos com solventes orgânicos como o [[cicloexanona]].<ref name="ICE" /> Os complexos de fluoreto de nióbio e de tântalo são extraídos separadamente para os solventes orgânicos com água e ambos precipitam pela adição de [[fluoreto de potássio]] para produzir um complexo flouretofluoreto de potássio, ou precipitado com [[amônia]] como o pentóxido:<ref name="HollemanAF"/>
 
:H<sub>2</sub><nowiki>[</nowiki>NbOF<sub>5</sub><nowiki>]</nowiki> + 2 KF → K<sub>2</sub><nowiki>[</nowiki>NbOF<sub>5</sub><nowiki>]</nowiki>↓ + 2 HF
Linha 124:
:2 H<sub>2</sub><nowiki>[</nowiki>NbOF<sub>5</sub><nowiki>]</nowiki> + 10 NH<sub>4</sub>OH → Nb<sub>2</sub>O<sub>5</sub>↓ + 10 NH<sub>4</sub>F + 7 H<sub>2</sub>
 
Geralmente são utilizados métodos de redução pra o nióbio metálico. Os principais são: a [[eletrólise]] de uma mistura fundida de K<sub>2</sub>[NbOF<sub>5</sub>] e [[cloreto de sódio]] ou a redução de fluoreto com [[sódio]]. Com a a aplicado doeste segundo método de produção é possível conseguir um alto grau de pureza. A produção em larga escala é utilizada a redução do Nb<sub>2</sub>O<sub>5</sub> com [[hidrogênio]] ou [[carbono]]<ref name="HollemanAF" /> . No processo que envolve as [[aluminotermia|reações aluminotérmicas]] utiliza-se uma mistura de [[óxido de ferro]] e óxido de nióbio que estará reagindo com alumínio:
:3 Nb<sub>2</sub>O<sub>5</sub> + Fe<sub>2</sub>O<sub>3</sub> + 12 Al → 6 Nb + 2 Fe + 6 Al<sub>2</sub>O<sub>3</sub>
 
Para melhorar a reação, pequenas quantidades de oxidante como o nitrato de sódio são adicionados sendo produzidos o [[óxido de alumínio]] e o ferronióbio, uma liga de ferro e nióbio utilizado na metalurgia. <ref>{{cite journal|title = Progress in Niobium Markets and Technology 1981–2001|author = Tither, Geoffrey|url = http://www.cbmm.com.br/portug/sources/techlib/science_techno/table_content/images/pdfs/oppening.pdf|journal = Niobium Science & Technology: Proceedings of the International Symposium Niobium 2001 (Orlando, Florida, USA)|year = 2001|isbn = 978-0-9712068-0-9 |publisher = Niobium 2001 Ltd, 2002|editor=Minerals, Metals and Materials Society, Metals and Materials Society Minerals|format = PDF}}</ref><ref>{{cite journal|title = The Production of Ferroniobium at the Niobec mine 1981–2001|first = Claude|last = Dufresne|coauthor = Goyette, Ghislain| url = http://www.cbmm.com.br/portug/sources/techlib/science_techno/table_content/sub_1/images/pdfs/start.pdf|accessdate =|journal = Niobium Science & Technology: Proceedings of the International Symposium Niobium 2001 (Orlando, Florida, USA)|year = 2001|isbn = 978-0-9712068-0-9 |publisher = Niobium 2001 Ltd, 2002|editor=Minerals, Metals and Materials Society, Metals and Materials Society Minerals|format = PDF}}</ref> O ferronióbio contêm cerca de 60 a 70% de nióbio. <ref name="tesla" /> Sem a adição do óxido de ferro, a aluminotermia é utilizada para a produção de nióbio. Outros processos de purificação são necessários para as ligas supercondutoras. A função pelos elétrons à vacuovácuo são utilizados pelos dois maiores produtores de nióbio .<ref name="Aguly" /><ref name="Chou">{{cite journal|journal = The Iron and Steel Institute of Japan International|volume = 32|year = 1992|issue = 5|doi = 10.2355/isijinternational.32.673|accessdate =|title = Electron Beam Melting and Refining of Metals and Alloys|first = Alok|last = Choudhury|coauthors = Hengsberger, Eckart|pages = 673–681}}</ref>
 
{{asDesde of|2013}}, a Companhia Brasileira de Alumínio controla cerca de 85% da produção mundial de nióbio.<ref name=lucchesi2013>{{Citation
|last1=Lucchesi |first1=Cristane |last2=Cuadros|first2=Alex |date=April 2013 |title=Mineral Wealth |type=paper |magazine=[[Bloomberg Markets]] |page=14}}</ref> As estimativas do [[Serviço Geológico dos Estados Unidos]] que a produção cresceu de 38.700 toneladas em 2005 para 44.500 toneladas em 2006.<ref name=USGSCS2006>{{cite web
|url=http://minerals.usgs.gov/minerals/pubs/commodity/niobium/colummcs06.pdf |title=Niobium (Columbium) |first=John F |last=Papp |publisher=USGS 2006 Commodity Summary |accessdate=2008-11-20 }}</ref><ref name=USGSCS2007>{{cite web
|url=http://minerals.usgs.gov/minerals/pubs/commodity/niobium/colummcs07.pdf |title=Niobium (Columbium) |first=John F |last=Papp |publisher=USGS 2007 Commodity Summary |accessdate=2008-11-20 }}</ref> EstimavamEstima-se que noos Planetarecursos Terramundiais tenhamossejam de 4.400.000 toneladas de nióbio.<ref name="USGSCS2007" /> Durante a década entre 1995 e 2005, a produção mais que dobrou, que no ano de 1995 produziu 17.800 toneladas .<ref name="USGSCS1997">{{cite web|url = http://minerals.usgs.gov/minerals/pubs/commodity/niobium/230397.pdf|title = Niobium (Columbium)|first = John F |last=Papp|publisher = USGS 1997 Commodity Summary|accessdate = 2008-11-20}}</ref> Desde 2009 a produção se estabilizou na marca de 63.000 toneladas por ano.<ref>[http://minerals.usgs.gov/minerals/pubs/commodity/niobium/mcs-2011-niobi.pdf Niobium (Colombium)] U.S. Geological Survey, Mineral Commodity Summaries, January 2011</ref>
 
{| class="wikitable" style="text-align:right;"
Linha 159:
| style="text-align:left;"| {{flag|República Democrática do Congo|name=Congo D.R.}} || ? || 50 || 50 || 13 || 52 || 25 || ? || ? || ? || ? || ? || ?
|-
| style="text-align:left;"| {{flag|MozambiqueMoçambique}} || ? || ? || 5 || 34 || 130 || 34 || 29 || ? || ? || ? || ? || ?
|-
| style="text-align:left;"| {{flag|Nigéria}} || 35 || 30 || 30 || 190 || 170 || 40 || 35 || ? || ? || ? || ? || ?
Linha 190:
Os compostos de nióbio-germânio({{chem|Nb|3|Ge}}), nióbio-escândio e as ligas de nióbio-titânio são utilizadas como tipos de semicondutores II como fios de ímãs supercondutores .<ref>{{cite journal|doi = 10.1109/77.828394|title = Powder-in-tube (PIT) Nb/sub 3/Sn conductors for high-field magnets|year = 2000|author = Lindenhovius, J.L.H.|journal=IEEE Transactions on Applied Superconductivity|volume = 10|pages = 975–978|last2 = Hornsveld|first2 = E.M.|last3 = Den Ouden|first3 = A.|last4 = Wessel|first4 = W.A.J.|last5 = Ten Kate|first5 = H.H.J.}}</ref><ref>{{cite web|url = http://hyperphysics.phy-astr.gsu.edu/Hbase/solids/scmag.html|title = Superconducting Magnets|first = Carl R|last = Nave|publisher = Georgia State University, Department of Physics and Astronomy|accessdate = 2008-11-25}}</ref> Estes ímãs supercondutores são utilizados nos instrumentos das máquinas de [[imagem por ressonância magnética|imagens por ressonância magnética]] e nas máquinas de ressonância magnética nuclear como também nos aceleradores de partículas.<ref>{{cite journal|journal = Physica C: Superconductivity|volume= 372–376|issue = 3|year = 2002|pages = 1315–1320|doi = 10.1016/S0921-4534(02)01018-3|title = Niobium based intermetallics as a source of high-current/high magnetic field superconductors|first= B. A.|last = Glowacki|coauthors = Yan, X. -Y.; Fray, D.; Chen, G.; Majoros, M.; Shi, Y.|arxiv = cond-mat/0109088 |bibcode = 2002PhyC..372.1315G }}</ref> Por exemplo, o [[Grande Colisor de Hádrons]] utiliza 600 toneladas de cordões supercondutores de Nb<sub>3</sub>Sn e cerca de 250 toneladas de cordões supercondutores de NbTi.<ref name="alstrom">{{cite journal|journal = Fusion Engineering and Design (Proceedings of the 23rd Symposium of Fusion Technology)|volume= 75–79|year = 2005|pages = 1–5|title = A success story: LHC cable production at ALSTOM-MSA|first = G.|last = Grunblatt|coauthor = Mocaer, P.; Verwaerde Ch.; Kohler, C.| doi = 10.1016/j.fusengdes.2005.06.216}}</ref>
 
Também os semicondutores contendo somente nióbio são utilizados nas cavidades dos aparelhos de radiofrequência nos [[laser de elétrons livres|laseres''lasers'' de elétrons livres]] nas pesquisas da FLASH (Free Electron Laser in Hamburg) e da European XFEL.<ref>{{cite journal|journal = Nuclear Instruments and Methods in Physics Research Section A: Accelerators, Spectrometers, Detectors and Associated Equipment|volume = 524|year = 2004|pages = 1–12|doi = 10.1016/j.nima.2004.01.045|title = Achievement of 35 MV/m in the superconducting nine-cell cavities for TESLA|first = L.|last = Lilje|coauthors = Kakob, E.; Kostina, D.; Matheisena, A.; Möllera, W. -D.; Procha, D.; Reschkea, D.; Saitob, K. Schmüserc, P.; Simrocka, S.; Suzukid T.; Twarowskia, K.|issue = 1–3|arxiv = physics/0401141 |bibcode = 2004NIMPA.524....1L }}</ref>
 
A alta sensibilidade do semicondutor nitrito de nióbio são utilizados na produção de microbolomêtros[[microbolomêtro]]s sendo um detector ideal de [[radiação eletromagnética]] na escala de frequência THz. Estes detectores foram testados no Telescópio Submilimétrico Heinrich Hertz, o telescópio do Pólo Sul, no Receiver Lab Telescope, na APEX (Atacama Pathfinder Experiment) e atulamenteatualmente está sendo testada nos instrumentos de [[Alta fidelidade|HIFI]] nas placas do [[Observatório Espacial Herschel]].<ref>{{cite journal|journal = Review of Scientific Instruments|volume = 79|year = 2008|pages = 0345011–03451010|doi = 10.1063/1.2890099|title = A Hot-electron bolometer terahertz mixers for the Herschel Space Observatory|first = Sergey|last = Cherednichenko|coauthors = Drakinskiy, Vladimir; Berg, Therese; Khosropanah, Pourya; Kollberg, Erik|pmid = 18377032|issue = 3|bibcode = 2008RScI...79c4501C }}</ref>
 
=== Ligas metálicas com base de nióbio ===
Linha 198:
{{em tradução}}
 
A liga '''C-103''' foi desenvolvida no início dos anos de 1960 pela [[Wah Chang Corporation]] e a [[Boeing]]. A [[DuPont]], [[Union Carbide]], [[General Electric]] e outras companhias deste setor industrial, simultaneamente, desenvolveram também as ligas metálicas baseadas em nióbio, incentivadas pela [[Guerra Fria]] e a [[Corrida Espacial]] . A sensibilidade do nióbio em contato com o oxigênio requisitava dos fabricantes a construção de um sistema a vácuo ou de atmosfera inerte, o que aumentava significativamente os custos e tornavam a produção mais complicada. Os processos de fabricação solda por difusão a vacuovácuo e a fusão por feixe de elétrons, que eram as inovações na época, permitiram a aplicação de metais reativos como o nióbio. <ref name="hightemp" />
 
===Numismática===
 
O nióbio é utilizado como um metal precioso nas moedas comemorativas, apenas com prata ou ouro. Por exemplo, a [[Áustria]] produziu uma série de moedas de euro de prata e nióbio a partir de 2003, a cor destas moedas é criada pela [[difração]] da luz pelo uma fina camada de óxido produzido via [[anodização]].<ref>{{cite journal|doi = 10.1016/j.ijrmhm.2005.10.008|journal = International Journal of Refractory Metals and Hard Materials|volume = 24|issue = 4|year = 2006|pages = 275–282|title = Niobium as mint metal: Production–properties–processing|first =Robert|last = Grill|author2=Gnadenberge, Alfred }}</ref> Em 2012, dez moedas estão disponíveis apresentando uma variedade de colores no centro da moeda: azul, verde, marrom, violeta, roxo ou amarelo. Além deste dois exemplos são das moedas austríacas de €25 de ouro e prata em comemoração aos 150 anos de inauguração da [[Via Férrea de Semmering]],<ref>{{cite web|url =http://austrian-mint.at/bimetallmuenzen?l=en&muenzeSubTypeId=113&muenzeId=217|archiveurl =http://web.archive.org/web/20110721053534/http://austrian-mint.at/bimetallmuenzen?l=en&muenzeSubTypeId=113&muenzeId=217|archivedate =2011-07-21|title = 25 Euro – 150 Years Semmering Alpine Railway (2004)|accessdate = 2008-11-04|publisher = [[Austrian Mint]]}}</ref> e em 2006 as moedas de €25 em comemoração a inauguração do [[Galileo]].<ref>{{cite web|url =http://www.austrian-mint.at/cms/download.php?downloadId=131|archiveurl =http://web.archive.org/web/20110720002739/http://www.austrian-mint.at/cms/download.php?downloadId=131|archivedate =2011-07-20|title = 150 Jahre Semmeringbahn|accessdate = 2008-09-04| publisher = [[Austrian Mint]]| language=German}}</ref>
A casa da moeda da AústriaÁustria produziu para Latvia uma série de moedas similares a partir de 2004,<ref>{{cite web|url =http://www.bank.lv/eng/main/all/lvnaud/jubmon/nmp/time/|archiveurl =http://web.archive.org/web/20080312222250/http://www.bank.lv/eng/main/all/lvnaud/jubmon/nmp/time/|archivedate =2008-03-12|title = Neraža – mēs nevarējām atrast meklēto lapu!|language=Latvian|accessdate = 2008-09-19|publisher = Bank of Latvia}}</ref>
seguindo até 2007.<ref>{{cite web|url = http://www.bank.lv/eng/main/all/lvnaud/jubmon/nmp/time2/|archiveurl = http://web.archive.org/web/20090522101540/http://www.bank.lv/eng/main/all/lvnaud/jubmon/nmp/time2/|archivedate = 2009-05-22|title = Neraža – mēs nevarējām atrast meklēto lapu!|language=Latvian|accessdate = 2008-09-19|publisher = Bank of Latvia}}</ref>
Em 2011, a casa da moeda canadense régia começou a produção de $5 das moedas de prata e nióbio nomeado de ''Hunter's Moon''.<ref>{{Cite web|url=http://www.mint.ca/store/coin/5-sterling-silver-and-niobium-coin-hunters-moon-2011-prod1110013|title=$5 Sterling Silver and Niobium Coin – Hunter's Moon (2011)|publisher=Royal Canadian Mint|accessdate=2012-02-01 |postscript=<!-- Bot inserted parameter. Either remove it; or change its value to "." for the cite to end in a ".", as necessary. -->{{inconsistent citations}}}}</ref>
Linha 209:
===Produção de aço===
 
O nióbio é um elemento microligante eficiente para o aço. A adição de nióbio no aço causa a formação de carboneto de nióbio e o nitreto de nióbio dentro da estrutura do aço. Estes compostos melhoram o refinamento do grão, o retardo da recristalização e o endurecimento por precipitação do aço. Estes efeitos por sua vez aumentam a resistência, força, conformabilidade e soldabilidade das microligas de aço.<ref name="patel" /> AAs microligaçãomicroligações de [[aço inoxidável|aços inoxidáveis]] temtêm um teor de nióbio inferior a 0,1%.<ref name="heister">{{cite journal|title = Niobium: Future Possibilities – Technology and the Market Place|first = Friedrich|last= Heisterkamp|coauthors = Tadeu Carneiro|url = http://www.cbmm.com.br/portug/sources/techlib/science_techno/table_content/images/pdfs/closing.pdf|accessdate =|journal = Niobium Science & Technology: Proceedings of the International Symposium Niobium 2001 (Orlando, Florida, USA)|year = 2001|isbn = 978-0-9712068-0-9 |publisher = Niobium 2001 Ltd, 2002|editor=Minerals, Metals and Materials Society, Metals and Materials Society Minerals|format = PDF}}</ref> Esta é uma liga importante no [[aço de alta resistência e baixa liga]] que é muito utilizado na indústria automobilística devido a sua grande resistência.<ref name="patel">{{cite journal|journal =Metallurgist|volume = 45|issue = 11–12|doi = 10.1023/A:1014897029026|pages = 477–480|year = 2001|title = Niobium for Steelmaking |first = Zh.|last = Patel|coauthors = Khul'ka K.|accessdate =}}</ref> Estas ligas de nióbio são muitos fortes e às vezes são empregadas para a fabricação de oleodutos.<ref name="eggert">{{cite journal|journal = Economic Bulletin|volume = 19|issue = 9|doi = 10.1007/BF02227064|pages = 8–11|year = 1982|title = Niobium: a steel additive with a future|first = Peter|last = Eggert|coauthors = Priem, Joachim; Wettig, Eberhard|accessdate =}}</ref><ref name="Hillenbrand">{{cite journal|url = http://www.europipe.com/files/ep_tp_43_01en.pdf|title = Development and Production of High Strength Pipeline Steels|first = Hans–Georg|last = Hillenbrand|coauthors = Gräf, Michael; Kalwa, Christoph| journal=Niobium Science & Technology: Proceedings of the International Symposium Niobium 2001 (Orlando, Florida, USA) |publisher = Europipe|accessdate =|date = 2001-05-02}}</ref>
 
===Superligas===
Linha 215:
[[File:Apollo CSM lunar orbit.jpg|thumb|O bocal do foguete do Apollo 15 CSM na órbita lunar é feita de liga de nióbio-titânio. |alt=Image of the Apollo Service Module with the moon in the background]]
 
Quantidades consideráveis do nióbio, seja ela em forma alotrópica ou na produção de ferronióbio e níquelnióbioníquel-nióbio, são utilizadas em superligas de ferro, níquel e cobalto para a produção de componentes de [[motor a reação|motores a reação]], nas [[turbina a gás|turbinas a gás]], subligações de foguetes, [[turbocompressor]]es, resistências a calor e equipamentos de combustão. O nióbio precipita uma fase de γ<nowiki>''</nowiki> na granulação da superliga.<ref name="Donachie">{{cite book|publisher = ASM International|year = 2002|isbn = 978-0-87170-749-9|title = Superalloys: A Technical Guide|first = Matthew J.|last = Donachie|pages = 29–30}}</ref> As ligas contém cerca de 6,5% de nióbio.<ref name="heister" /> Um exemplo de liga que contém nióbio é a liga niquelada do [[inconel|Inconel 718]], que consiste de cerca de 50% de [[níquel]], 18,6% de [[cromo]], 18,5% [[ferro]], 5% de nióbio, 3,1% [[molibdênio]], 0,9% de [[titânio]], e 0,4% de [[alumínio]].<ref name="super">{{cite web|url = http://www.msm.cam.ac.uk/phase-trans/2003/Superalloys/superalloys.html|title = Nickel Based Superalloys| first = H. k. d. h|last = Bhadeshia|publisher = University of Cambridge|accessdate = 2008-09-04}}</ref><ref>{{cite journal|journal = Thermochimica Acta|volume = 382|year = 2002|pages= 55–267|doi = 10.1016/S0040-6031(01)00751-1|title = Thermophysikalische Eigenschaften von festem und flüssigem Inconel 718|language=German|first = G.|last = Pottlacher|coauthors = Hosaeus, H.; Wilthan, B.; Kaschnitz, E.; Seifter, A.|issue = 1––2}}</ref> Estas superligas são utilizadas, por exemplo nos sistemas de purificação de ar utilizados no [[programa Gemini]].
 
Uma liga utilizada para os bocais de propulsão dos [[foguete de combustível líquido|foguetes de combustível líquido]], em especial nos motores do [[Módulo Lunar Apollo]], é a liga de nióbio C-103 que é composta de 89% de nióbio, 10% de [[háfnio]] e 1% de titânio.<ref name="hightemp">{{cite journal|url = http://www.cbmm.com.br/portug/sources/techlib/science_techno/table_content/sub_3/images/pdfs/016.pdf|title = Niobium alloys and high Temperature Applications| first = John|last = Hebda| journal = Niobium Science & Technology: Proceedings of the International Symposium Niobium 2001 (Orlando, Florida, USA) |publisher = Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração|accessdate =|date = 2001-05-02|format = PDF}}</ref> Outra liga de nióbio foi utilizada nos bocais do [[Módulo de Comando e Serviço Apollo]]. Como o nióbio é oxidado sob temperaturas de 400&nbsp;°C, um revestimento de proteção é necessário para evitar a possibilidade de tornar a liga quebradiça.<ref name="hightemp" />
Linha 222:
 
* Usado em indústrias nucleares devido a sua baixa captura de [[nêutron]]s termais.
* Os selos arcos voltaicos de [[lâmpadas de vapor de sódio]] de alta pressão são feitos de nióbio, ou nióbio com 1% de zircônio, pela similaridade do coeficiente térmico das cerâmicas sinterizadas de alumínio, um material translúcido que resiste asàs reações de redução ou ataques químicos pelo aquecimento do sódio líquido ou de seus vapores dentro da lâmpada.<ref>{{cite book|title = Lamps and Lighting|first = Stanley Thomas|last = Henderson|coauthors = Marsden, Alfred Michael; Hewitt, Harry|publisher = Edward Arnold Press|year = 1972|isbn = 0-7131-3267-1|pages = 244–245}}</ref><ref>{{cite journal|title = Refractory metals: crucial components for light sources|last = Eichelbrönner|first = G.|year =1998|journal = International Journal of Refractory Metals and Hard Materials|volume = 16|issue = 1|pages = 5–11|doi = 10.1016/S0263-4368(98)00009-2|accessdate =}}</ref><ref>{{cite journal|title = Niobium and Niobium 1% Zirconium for High Pressure Sodium (HPS) Discharge Lamps|first = Christopher A.|last = Michaluk|coauthors = Huber, Louis E.; Ford, Robert B.| journal = Niobium Science & Technology: Proceedings of the International Symposium Niobium 2001 (Orlando, Florida, USA)|year = 2001|isbn = 978-0-9712068-0-9 |publisher = Niobium 2001 Ltd, 2002|editor=Minerals, Metals and Materials Society, Metals and Materials Society Minerals}}</ref>
* O nióbio se converte num [[supercondutor]] quando reduzido a temperaturas criogênicas. Na pressão atmosférica (e quando puro) , tem a mais alta temperatura crítica entre os elementos supercondutores de tipo I, 9.3 [[Kelvin|K]]. Além disso, é um elemento presente em ligas de supercondutores que são do tipo II (como o [[vanádio]] e o [[tecnécio]]), significando que atinge a temperatura crítica a temperaturas bem mais altas que os supercondutores de tipo I.
* O nióbio metálico é também utilizado na solda por arco elétrico pela capacidade de quimicamente estável de [[aço inoxidável]].<ref>{{US patent reference|number = 5254836|y = 1993|m = 10|d = 19|inventor = Okada, Yuuji; Kobayashi, Toshihiko; Sasabe, Hiroshi; Aoki, Yoshimitsu; Nishizawa, Makoto; Endo, Shunji|title = Method of arc welding with a ferrite stainless steel welding rod}}</ref><!--<ref>{{cite web|url=http://www.jxmetals.com/sdp/316680/4/cp-1271725.html|publisher=Shanghai Jiangxi Metals Co. Ltd|accessdate=2008-10-14|title=Niobium – Properties & Uses}}</ref>-->
* Ele é conveniente como um material anôdicoanódico nos sistemas de proteção catódica nos tanques de água, que são geralmente galvanizados de platina .<ref>{{cite book|author=Moavenzadeh, Fred |title=Concise Encyclopedia of Building and Construction Materials|url=http://books.google.com/books?id=YiJaEAUj258C&pg=PA157|accessdate=2012-02-18 |date=14 March 1990|publisher=MIT Press|isbn=978-0-262-13248-0|pages=157–}}</ref><ref>{{cite book|author=Cardarelli, François |title=Materials handbook: a concise desktop reference|url=http://books.google.com/books?id=PvU-qbQJq7IC&pg=PA352|accessdate=2012-02-18 |date=9 January 2008|publisher=Springer|isbn=978-1-84628-668-1|pages=352–}}</ref>
 
== Precauções ==