Rui Pereira da Silva
Rui Pereira da Silva foi um nobre do Reino de Portugal, Alcaide-Mor de Silves e Guarda-mor do Infante D. João filho do rei D. João III[1].
Relações familiares
Era filho de João da Silva, 6º senhor de Vagos, e de Joana de Noronha ou D. Joana de Castro, filha de Diogo Pereira, 2º conde da Feira e D. Brites de Noronha ou D. Beatriz de Meneses[2], filha de D. João de Noronha, senhor de Sortelha!João de Noronha, o Dentes, governador e capitão de Ceuta, combatente em Alcácer Ceguer[3].
Casou com sua tia D. Isabel da Silva ou D. Isabel Coutinho, senhora do Morgadio de Santo António de Casais, perto de Monchique, filha de Fernando Coutinho, bispo de Lamego e do Algarve[4] e de Isabel Vilarinho, filha de Fernão Caldeira[5].
Tendo deste casamento havido as seguintes filhos:
- Vicência de Castro casada com Antão Soares de Almada, 5.º conde de Abranches[6].
- Juliana de Meneses casada com Nuno da Cunha, que morreu na "Índias Orientais". Sem geração[7].
- Maria da Silva casada com Pedro da Cunha, herdeiro do morgado da Tábua, filho de Aires da Cunha[8], capitão-mor de Lisboa, general das galés e armada de Portugal nos reinados de D. João III, D. Sebastião e D. Henrique[9], alcaide-mór de Silves.
- Fernão ou Fernando da Silva [10].
- Nuno Álvares Pereira, que em criança era muito endiabrado[11].
- Aires da Silva, bispo do Porto
- João da Silva
- Jorge da Silva
- Jerónimo da Silva, religioso
Referências
- ↑ Brasões da Sala de Sintra, Anselmo Braamcamp Freire, (2.' edição), Livro segundo, Imprensa da Universidade de Coimbra, 1927
- ↑ Genealogia de D. Manuel Pereira, 3.º conde da Feira, Data do documento 1534, C+od. de Referência PT/TT/GMS/106, Cota; Genealogias Manuscritas n.º 106, ANTT
- ↑ Vaz Ferreira, Condes da Feira, Vol. XIX, pp. 81-106, Arquivo do Distrito de Aveiro
- ↑ i." senhora do morgado de Santo António de Monchique, instituído por D. Fernando Coutinho, bispo de Silves, seu pai, que para ela também comprara a Henrique Moniz a alcaidaria mor de Silves. Do seu casamento teve Rui Pereira sucessão, na qual se continuou o morgado e alcaidaria e se extinguiu na varonia, em 1725, na pessoa de Rui da Silva de Távora, passando a casa aos Pereiras Coutinhos de Brito e Elvas. - Brasões da Sala de Sintra, Anselmo Braamcamp Freire, (2.' edição), Livro segundo, Imprensa da Universidade de Coimbra, 1927
- ↑ Memorias para a historia ecclesiastica do Bispado do Algarve, Academia das Ciências de Lisboa, por Silva Lopes (João Baptista da), pág. 302, 1848
- ↑ Affonso de Ornellas, «Os Almadas na História de Portugal», Lisboa, 1942, p. 20
- ↑ Le Grand dictionnaire historique ou Le mélange curieux de l'histoire sacrée et profane, qui contient en abrégé l'histoire fabuleuse des dieux & des héros de l'antiquité païenne..., por Louis Moréri, chez les libraires associés, pág.321, 1759
- ↑ Le grand dictionnaire historique, ou le melange curieux de l'histoire sacree et profane. Nouv. ed. dans laquelle ou a refondu les supplemens de (Claude-Pierre) Goujet. Le tout revu, corr. & augm. por (Etienne-Francois) Drouet, Volume 4, pág, 320, 1759
- ↑ [eve.fcsh.unl.pt/content.php?printconceito=915 CUNHA, D. Lourenço da (?-1633), por Nuno Vila-Santa, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa, 30/06/2019]
- ↑ A Infanta D. Maria de Portugal (1521-1577) e as suas damas, Carolina Michaëlis de Vasconcelos, Biblioteca Nacional Portugal, pág. 104, 1994
- ↑ Lisboa Antiga, por Júlio Castilho, vol. XII, 2ª edição, Lisboa, 1938, pág. 272