Riccardo Marchi
Riccardo Marchi (Pádua, 1974) é um historiador italiano radicado em Portugal que se tem dedicado ao estudo das direitas radicais na democracia portuguesa.
É investigador de pós-doutoramento do Centro de Estudos Internacionais (CEI-IUL), professor convidado do ISCTE-IUL e coordenador, para Portugal, da rede académica transnacional Direitas, História e Memória[1].
Biografia
Nasceu em Pádua, em 1974.
É licenciado em Ciências Políticas, pela Università degli Studi di Padova (1999), depois de ter tirado o Programa Erasmus em Portugal[2], e é doutorado em em História Moderna e Contemporânea, pelo ISCTE-IUL (2008)[3].
As suas áreas de investigação são o 'radicalismo de direita' - pensamento político, partidos e movimentos . e as relações entre Estados e organizações radicais na Europa contemporânea. Foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian (2015) para a publicação de um livro sobre direita radical portuguesa na transição à democracia.
Começou a sua carreira académica no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (ICS-UL) a investigar os temas das direitas radicais no fim do Estado Novo e na democracia portuguesa em perspectiva comparada (2008-2014). Nesse âmbito foi investigador visitante na Universidade Pablo de Olavide de Sevilha (Espanha, 2007) e na Universidade da Califórnia, Berkeley (Estados Unidos, 2008).
Lecionou a cadeira de Metodologia da Investigação nos cursos de licenciatura e mestrado da Universidade Europeia (Portugal, 2010-2014). Participou no projecto internacional Internationalisation des droites radicales Europe/Amériques (IDREA), coordenado por Professor Olivier Dard, Universidade de Metz (França, 2012-2015) e desde 2014 integra a rede internacional de investigação “Direitas, História e Memória”.»
Obras
- «Império, nação, revolução : as direitas radicais portuguesas no fim do Estado Novo (1959-1974)» (2009)[4]-
- «Folhas ultras: as ideias da direita radical portuguesa (1939-1950)», 2009 / ICS - Imprensa de Ciências Sociais[5].
- «Ideias e percursos das direitas portuguesas.» (2014 Texto Editores)[6].
- «As direitas na democracia portuguesa : origens, percursos, mudanças e novos desafios» (2016)[7].
- «A direita nunca existiu: as direitas parlamentares na institucionalização da democracia portuguesa (1976-1980)», 2017 ICS - Imprensa de Ciências Sociais[8].
- «A nova direita anti-sistema em Portugal: o caso do Chega», Junho 2020, Edições 70[9].
Referências
- ↑ Riccardo Marchi, Wook
- ↑ De Pádua até Lisboa para não ir estudar em Reiquejavique, por Abel Coelho de Morais, Diário de Notícias, 23 Agosto 2017
- ↑ Riccardo Marchi, Resumo CV, CEI-IUL, 2020
- ↑ https://www.goodreads.com/book/show/16093365-imp-rio-na-o-revolu-o
- ↑ https://www.goodreads.com/book/show/28456067-folhas-ultras
- ↑ https://www.goodreads.com/book/show/20814996-ideias-e-percursos-das-direitas-portuguesas
- ↑ https://www.goodreads.com/book/show/28574832-as-direitas-na-democracia-portuguesa
- ↑ https://www.goodreads.com/book/show/54310662-a-direita-nunca-existiu
- ↑ https://www.goodreads.com/book/show/53628406-a-nova-direita-anti-sistema-em-portugal