Casa dos Távoras: diferenças entre revisões

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Quando em Setembro de [[1758]] o Rei [[José I de Portugal|D. José I]] sofreu um atentado, o Primeiro-Ministro Carvalho e Mello aproveita a situação para culpabilizar a alta nobreza e assim diminuir-lhe o poder, parte da sua estratégia para a centralização do poder. O [[Processo dos Távora]], como ficou conhecido, ainda é um tema controverso e não se pode ter a certeza se realmente a alta nobreza fora culpada do atentado. Contudo, uma coisa é clara: Sebastião José de Carvalho e Mello queria que fosse.
 
Os Távoras, devido à sua animosidade para com Sua Majestade, foram culpabilizados, julgados e condenados. Em [[1759]] os Marquêses Velhos, o Marquês Novo, o [[Conde da Atouguia]], D. José Maria de Távora e o [[Duque de Aveiro]] subiram ao cadafalso e foram executados por crime de lesa-Majestade. As mulheres, as crianças e os demais homens da família foram encarcerados em conventos e mosteiros separados, obrigados a professar. Os bens das Casas de Távora, Atouguia, Alorna, Aveiro e Vila Nova passaram para a Coroa, as armas dos Távoras foram picadas e o uso do apelido Távora foi interdito. Quando [[Maria I de Portugal|D. Maria I]] subiu ao trono reabilitou os membros da família encarcerados, restituindo-lhes os títulos, mas nunca teve coragem para declarar inválida a decisão de seu pai [[José I de Portugal|D. José I]].
 
==Actualidade==