Bertha Pappenheim: diferenças entre revisões

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De personalidade sensível, por volta dos vinte anos Bertha sofreu muito com a longa doença terminal do pai que, juntamente com as tensões da infância, foram as responsáveis pelo desencadear de um quadro chamado na época de [[histeria]], e marcado por sintomas como [[depressão]], [[nervosismo]], tendência ao [[suicídio]], [[paralisia]], perturbações visuais, contraturas musculares e outros, e que a deixavam praticamente inválida. Foi, então, levada ao médico judeu Josef Breuer, pertencente à elite de cientistas vienenses da época, e ele a tratou de [[1880]] a [[1882]], documentando o seu caso.
 
Inicialmente, Bertha foi submetida a sessões de [[hipnose]] mas, no decorrer do tratamento, o médico descobriu que dialogando com ela sobre a sua vida, podia levá-la a relatar traumas de sua [[infância]] do mesmo modo que sob hipnose, e que as recordações faziam que ela se sentisse bem e os sintomas desapareciam. A própria Bertha chamou o tratamento de "terapiacura depela conversafala". Bertha foi, posteriormente, encaminhada por Breuer a Sigmund Freud.
 
Bertha Pappenheim teve, por essa razão, um papel muito importante no desenvolvimento do método que Breuer denominou ''catarsis'', e que viria ser o fundamento da futura [[Psicanálise]].
 
[[Image:Pappenheim 1882.jpg|thumb|left|200px]]
 
==A assistente social e a feminista==
Após várias internações, e do agravamento dos sintomas da doença em razão da dependência em [[morfina]], começou a dedicar-se ao trabalho social em prol da dignidade da mulher judia, e isso aparentemente contribuiu para a sua recuperação.