Maciço da Tijuca: diferenças entre revisões

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O '''Maciço da Tijuca''' é formado por um conjunto de serras e montanhas aonde está instalado, em boa parte de sua área terriotorial, o [[Parque Nacional da Tijuca]], parque este que cuida da 2ª maior floresta urbana do planeta (atrás apenas do Parque Nacional Sanjay Gandhi, em [[Bombaim]]){{carece de fontes}}, verdadeiro "[[pulmão]] verde" dentro da [[cidade do Rio de Janeiro]]. No Maciço da Tijuca há inúmeras espécies da fauna e flora características da [[Mata Atlântica]].
 
==Formação Geográfica==
É divido por 3 setores principais: [[Serra da Carioca]], [[Serra dos Três Rios]] e [[Serra dos Pretos-Forros]]. No Maciço se destacam relevos como o [[morro Dois Irmãos]], [[Pedra da Gávea]], [[Pedra Bonita (Rio de Janeiro)| Pedra Bonita]], [[Morro do Elefante]], [[Pedra do Andaraí]], [[morro do Sumaré]] (aonde fica as antenas transmissoras das emissoras de [[rádio]], [[TV]] e controle de vôo), morro do [[Corcovado]] (onde está o [[Cristo Redentor]]) e [[Pico da Tijuca]]. Este último é o ponto culminante do Maciço, com 1021 metros.
 
O Maciço estende-se, de sul ao norte, do Costão do [[Vidigal]] até o bairro do [[Campinho (Rio de Janeiro)| Campinho]] e configura-se num divisor natural entre a Zona Sul, Zona Norte e Baixada de [[Jacarepaguá]]. Várias vias de trânsito cortam esse maciço rochoso como a auto-estrada [[Lagoa-Barra]], o [[Túnel Rebouças]], o [[Túnel da Covanca]], a auto-estrada [[Grajaú-Jacarepaguá]] e a [[avenida Edison Passos]]. Esta última avenida é um importante acesso ao [[Alto da Boa Vista]], bairro encravado na Floresta da [[Tijuca]] e que abriga diversos pontos de interesse para os eco-turistas.
 
==História==
A densa cobertura vegetal do Maciço foi replantada por determinação do [[Imperador]] [[Dom Pedro II]] no século XIX. Boa parte da área foi desmatada para a utilização da madeira na construção de habitações, no aproveitamento de lenha e carvão para uso nos engenhos de [[açúcar]] e olarias,.. a área passou a ser ocupada por plantações de [[cana]] e [[café]]. Com a determinação do Imperador houve o replantio de várias espécies originárias do [[Maciço da Pedra Branca]] e [[Guaratiba]], tudo para preservar os mananciais que abasteciam o Rio de Janeiro dos tempos do [[Império]]. O aumento da favelização, com a derrubada de árvores são um grave problema. O alto risco de deslizamentos em épocas de grande precipitação pluviométrica obriga o Poder Público a realizar inúmeras intervenções de contenção de encontas. A proliferação do capim colonião também é um dano ao Maciço da Tijuca. Este tipo de cobertura vegetal contribui para o aumento das queimadas, principalmente nos meses de [[inverno]] quando a quantidade de [[chuva]]s diminui.
 
==Flora e Fauna==
Em termos de flora são milhares as espécies originais encontradas. Podemos mencionar o [[angico]], o [[cedro]], o [[ipê]], a [[quaresmeira]], o [[palmito]], o [[murici]], a [[canela]], o [[caeté]], os [[musgo]]s,... entre outras milhares. Houve também a introdução de vegetação como [[mangueira]]s, [[cafeeiro]]s, [[bambu]]s, [[jambeiro]]s,...
 
Em termos de fauna o maciço abriga animais e insetos de inúmeras espécies. Grupos de [[gambá]], [[sagüi]], [[macaco-prego]], [[gavião]], [[iguana]], [[jararaca]], [[tangará]],... são alguns exemplares encontrados. Muitas espécies se escondem dos visitantes ou tem hábitos noturnos. A ação de caçadores é um outro problema enfrentado pelo Poder Público.
 
==Ligações Externas==
[http://www.terrabrasil.org.br/pn_tijuca/pnt_1.htm] Parque Nacional da Tijuca]
 
[http://static.flickr.com/44/184306723_07f930e260_m.jpg] Morro do Elefante visto da região do [[Grande Méier]]
 
[http://static.flickr.com/22/28797945_59ea014939_m.jpg] Maciço da Tijuca visto da [[Baía de Guanabara]]
 
[[Categoria:Geografia do Rio de Janeiro|Maciço da Tijuca]]