Chichimecas: diferenças entre revisões

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Esta abordagem foi seguida por [[Nuño Beltrán de Guzmán]] cujas tentativas de escravizar as populações indígenas do norte do México provocaram a [[Rebelião Mixtón]] na qual as tribos chichimecas se opuseram às forças espanholas.
 
Em finais do século XVI, [[Gonzalo de las Casas]], que havia recebido uma ''[[encomienda]]'' próximo de [[Durango]] e que participou nas guerras contra os povos chichimecas, escreveu uma descrição dos povos chichimecas, a qual continha informação etnográfica sobre eles. Escreveu que não usavam roupas (apenas cobriam os [[órgão genital|órgãos genitais]]), pintavam os corpos e comiam apenas [[caça]], raízes e bagas. Como prova adicional do seu barbarismo, escreve que as mulheres chichimecas, após darem darem à luz continuavam viagem nesse mesmo dia, sem pararem para recuperar-se.<ref>Citado em Gradie (1994).</ref> Apesar de Las Casas reconhecer que as tribos chichimecas falavam línguas distintas, ele via a sua cultura como sendo basicamente uniforme.
 
Em [[1590]], o padre [[franciscano]] [[Alonso Ponce]], comentou que os chichimecas não tinham religião porque não adoravam sequer [[ídolo]]s como os outros povos - aos seus olhos este era ainda outro sintoma da sua natureza bárbara. A única descrição dos chichimecas que foge a esta regra pode ser econtrada na obra de [[Bernardino de Sahagún]] ''[[Historia general de las cosas de Nueva España]]'', na qual alguns povos chichimecas como os [[otomis]] são descritos como conhecedores da agricultura, vivendo em comunidades sedentárias, e seguidores de uma religião dedicada ao culto da [[Lua]].