Regionalismo crítico: diferenças entre revisões

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'''Regionalismo crítico''' é uma abordagem [[Arquitetura|arquitetural]] que tenta remediar a indiferença em relação ao lugar onde está situado o objeto arquitetural [[arquitetura moderna|moderno]]. Através da utilização das forças do contexto, visa enriquecer a significação da arquitetura. O termo foi introduzido por [[Alexander Tzonis]] e [[Liane Lefaivre]] e posteriormente pelo célebre crítico e historiador da arquitetura [[Kenneth Frampton]].
'''Regionalismo crítico''' é um termo que não tenta identificar o vernáculo moderno, mas sim identificar ‘escolas’ regionais recentes cujo objetivo principal tem sido refletir os limitados elementos construtivos nos quais se basearam e serviram. É uma [[manifestação]] local que tenta assimilar e reinterpretar o recente processo iniciado pelo [[movimento moderno]] e ainda assim considerar a independência cultural, econômica e política local. Sinteticamente, uma antítese entre [[cultura]] de raiz e civilização universal.
 
É um termo que não tenta identificar o vernáculo moderno, mas sim identificar ‘escolas’ regionais recentes e cujo objetivo principal tem sido refletir os limitados elementos construtivos nos quais se basearam e serviram.
 
'''Regionalismo crítico''' é um termo que não tenta identificar o vernáculo moderno, mas sim identificar ‘escolas’ regionais recentes cujo objetivo principal tem sido refletir os limitados elementos construtivos nos quais se basearam e serviram. É uma [[manifestação]] local que tenta assimilar e reinterpretar o recente processo iniciado pelo [[movimento moderno]] e ainda assim considerar a independência cultural, econômica e política local. Sinteticamente, uma antítese entre [[cultura]] de raiz e civilização universal.
 
Estas características eram pontuais e geralmente surgiam em locais onde o [[International style (arquitetura)|Estilo Internacional]] não conseguiu se implantar definitivamente. Em [[Copenhaga]], o arquiteto dinamarquês [[Jørn Utzon]] ergueu a [[Igreja Bagsvaerd]] em [[1976]], na qual usa elementos pré-fabricados de [[concreto]] – de valor universal – combinados de modo particularmente articulado, com [[abóbada]]s de concreto armado moldado ''in situ'' – com valor um tanto regional, a levar o fato de ser uma abóbada o elemento que simbolicamente representa a luz.