Escola de Chicago (comunicação): diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Refiz o artigo. Gostaria que alguém da área fizesse a revisão.
Linha 3:
Os símbolos pressupõem consenso e não apenas permitem estruturar a interação, mas são portadores de [[valor]]es. A sociedade é uma [[estrutura]] simbólica hierarquizada, em que se fixam relações de domínio e distribuição de [[poder]]. A comunicação cria e sustenta essas hierarquias simbólicas, sendo, portanto, um processo que pode servir para promover ou reprimir o conhecimento e a autodeterminação
 
[[Herbert Blumer]], possivelmente o mais significativo teórico da comunicação da Escola de Chicago, é também um dos herdeiros mais representativos do ''Interacionismo Simbólico'' - vertente de estudos que se origina com [[George Herbert Mead|Herbert Mead]], um dos fundadores da [[Psicologia Social]], na [[década de 1920]]. Em artigo de [[1969]], foi Blumer quem deu o nome de ''Interacionismo Simbólico'' à herança de Mead. Segundo Mead, a comunicação é a maior possibilidade de interação social. Para ele, as pessoas constróem um conceito de si mesmas com base nos demais, desde o seu nascimento, através da interação. A linguagem permite que as ações sejam pouco a pouco substituídas por [[símbolo]]s. Os homens não agem em função das coisas, mas do significado que as coisas tomam no processo da comunicação.
 
''“A comunicação representa um processo estruturado simbolicamente. Constitui-se do emprego de símbolos comuns com vistas à interação, que funda a própria sociedade”.''