Antônio Carlos Ribeiro de Andrada (III): diferenças entre revisões

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Da segunda geração dos Andradas e terceiro deste nome. Era filho do conselheiro [[Martim Francisco Ribeiro de Andrada]] e de Gabriela Frederica Ribeiro de Andrada, irmão de [[José Bonifácio, o Moço]] e do Conselheiro [[Martim Francisco, o Moço]]. Pelo lado materno era neto e pelo lado paterno era sobrinho-neto de [[José Bonifácio de Andrada e Silva]], o ''Patriarca da Independência''.
 
Formou-se em ciências jurídicas e sociais pela [[Faculdade de Direito de São Paulo]] em [[1862]]. Em [[1864]] transferiu-se para [[Barbacena]], Minas Gerais.
[[ImageImagem:Antonio Carlos III & family.jpg|350px|thumb|left|O velho senador Antônio Carlos em foto de 1895 com sua família. Ao fundo de pé, o segundo da esquerda para a direita, o seu filho homônimo [[Antônio Carlos Ribeiro de Andrada (IV)|Antônio Carlos Ribeiro de Andrada]], futuro presidente do Estado de Minas]]
Contraiu matrimônio em Barbacena com Adelaide de Lima Duarte, irmã do Visconde de Lima Duarte, [[José Rodrigues de Lima Duarte]], senador no Império, e filha do Comendador Feliciano Coelho Duarte, proprietário da [[Fazenda da Borda do Campo]], e de Constância Emídia de Lima Duarte, e ainda, pelo lado materno, sobrinha do Comendador [[Francisco de Paula Lima]] e bisneta do inconfidente mineiro Coronel [[José Aires Gomes]]. Deste consórcio teve treze filhos, dele resultou o ramo mineiro da família Andrada. Foram pais de [[Antônio Carlos Ribeiro de Andrada (IV)|Antônio Carlos Ribeiro de Andrada]], presidente do Estado de Minas e avô de [[José Bonifácio Lafayette de Andrada]], presidente da Câmara dos Deputados.
 
Foi jornalista e advogado, juiz municipal e de órfãos, vereador e presidente da Câmara Municipal de [[Barbacena]]. Foi deputado geral no Império (1885 e 1886). Em 1886 declarou-se republicano, fato que provocou repercussão em razão da projeção dos irmãos [[José Bonifácio, o Moço]] e [[Martim Francisco Ribeiro de Andrada (filho)|Martim Francisco, o Moço]].
 
Em fevereiro de 1886, juntamente com Ernesto Antunes de Campos, [[Carlos Pereira de Sá Fortes]] e José Augusto Durães Castanheira, dirigiu a Associação Jornalística de Barbacena, fundadora do ''Correio de Barbacena'', editado sob responsabilidade de Frederico Salgado.
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Na sessão do Congresso Estadual de [[5 de junho]] de [[1891]], em que se discutiu o art. 121 do projeto de Constituição do Estado, subscreveu o substitutivo, juntamente com [[Henrique Diniz]] e Silva Fortes e outros, determinando que a mudança da capital do Estado se fizesse para ponto acolhido por comissão de cinco membros no vale do Rio das Velhas, no vale do Rio Grande, na Várzea do Marçal e no planalto da Mantiqueira. Apresentou, ainda, emenda mandando substituir, no referido art. 121, a expressão '' para um ponto central no Vale do Rio das Velhas'' por ''para a Cidade de Barbacena''.
 
Em 13 de dezembro de 1893, reuniu-se o Congresso Mineiro em [[Barbacena]] para deliberar sobre a mudança da capital do Estado. O senador estadual Antônio Carlos estava com [[Crispim Jacques Bias Fortes|Bias Fortes]], [[Henrique Diniz]] e Silva Fortes, entre os que apoiaram a mudança para Belo Horizonte, emenda vitoriosa por dois votos apenas.
 
{{quote1|Com aprovação, por dois votos, dessa emenda,'' escreveu [[Abílio Barreto]], ''estava escolhida Belo Horizonte para a nova Capital de Minas. Desses dois votos vitoriosos um foi o do Sr. Antônio Carlos, que, segundo a tradição, estava enfermo, impossibilitado de andar, e se transportou ao Congresso carregado em uma cadeira}}<ref> MASSENA, Nestor. ''Barbacena - A Terra e o Homem'' (Primeira Parte). Belo Horizonte: Imprensa Oficial, 1985, pg. 123. </ref> De fato 13 dias depois viria a falecer na sua Fazenda da Borda do Campo.
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[[Categoria:Juízes do Brasil]]