Traduções da Bíblia em língua portuguesa: diferenças entre revisões

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Em [[1491]] é imprimido o ''[[Comentários sobre o Pentateuco]]'' que, além do [[Pentateuco]], tinha os [[Targum]]im sírios e o grego de Onquelos. O tipógrafo [[Valentim Fernandes]] imprime ''De Vita Christi'', uma harmonia dos [[Evangelhos]]. Os "Evangelhos e Epístolas", compilados por Guilherme de Paris e dirigidos ao clero, são imprimidos pelo tipógrafo Rodrigo Álvares. Numa pintura de [[Nuno Gonçalves]], aparece um [[rabino]] segurando uma [[Torá]] aberta.
 
Em [[1505]], a rainha [[Leonor de Portugal, rainha de Portugal|Leonor]] ordena a tradução de Atos dos Apóstolos e as Epístolas de Tiago, Pedro, João e Judas. O padre Antonio Ribeiro dos Santos é responsável por traduções dos Evangelhos de [[Evangelho de Mateus|Mateus]] e [[Evangelho de Marcos|Marcos]]. Em [[1529]], é publicada em [[Lisboa]] uma tradução dos [[Salmos]] feita por [[Gómez de Santofímia]], que teve uma 2ª edição em [[1535]]. É bem possível, devido à proximidade com a [[Espanha]], traduções em [[língua espanhola|espanhol]] fossem conhecidas, como as de [[João Pérez de Piñeda]], [[João de Valdés]] e [[Francisco de Enzinas]]. O padre [[jesuíta]] Luiz Brandão traduziu os quatro Evangelhos.
 
Durante a [[Inquisição]] houve uma grande diminuição das traduções da Bíblia para o português. A Inquisição, desde [[1547]] proibia a posse de Bíblias em línguas vernaculares, permitindo apenas a Vulgata latina, e com sérias restrições.