Castelo de Lindoso: diferenças entre revisões
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m {{Castelos de Portugal/Distrito de Viana do Castelo}} |
m + revisão geral |
||
Linha 1:
O '''Castelo de
Sobranceiro a terras de [[Espanha]], em posição dominante na [[serra do Soajo]]
==História==
===O castelo medieval===
O castelo teria sido reforçado e ampliado no reinado de [[Dinis de Portugal|D. Dinis]], a partir de [[1278]].
===A Guerra da Restauração da independência ===
À época da [[Restauração da independência]] portuguesa, readquiriu importância face à sua localização fronteiriça. Por esta razão, no contexto das incursões portuguesas na [[Galiza]] pelas forças militares do General das Armas de Entre-Douro-e-Minho, D. [[Gastão Coutinho]], o Castelo do Lindoso foi utilizado como base de apoio para as incursões das tropas sob o comando de [[Vasco de Azevedo Coutinho]] e de [[Manuel de Sousa de Abreu]] (Setembro de [[1641]]). Com o desenvolvimento da [[Guerra da Restauração]], recebeu obras de modernização, que estariam concluídas por volta de [[1666]] (data inscrita no [[lintel]] de uma das portas), apenas três anos após ter caído em mãos de tropas espanholas, reconquistada, em seguida, pelos portugueses. É de crer, no entanto, que os trabalhos se tenham arrastado por mais algumas décadas, pois data de [[1720]] a conclusão do principal [[revelim]], que defende a entrada principal.
===Do século XIX aos nossos dias===
No [[século XX]] foi classificado como [[Monumento Nacional]].▼
Acredita-se que a sua guarnição tenha estado de prontidão ao tempo das [[Guerras Napoleônicas]], quando, em [[1809]], as tropas franceses sob o comando do general [[Soult]], se concentravam em [[Orense]], nos preparativos para a invasão. Esta, todavia, veio a ocorrer por outro trecho da fronteira.
Com a paz, perdida a função estratégico-defensiva, foi desguarnecido, entrando em processo de ruína.
▲No [[século XX]], o conjunto foi classificado como [[Monumento Nacional]] por Decreto publicado em [[23 de Junho]] de [[1910]].
A intervenção do poder público iniciou-se na [[década de 1940]], através da ''DGEMN'', tendo se procedido, entre outros trabalhos, à reconstrução de panos de muralha e de [[ameia]]s bem como à demolição de algumas estruturas no pátio de armas. Recentemente, procederam-se ainda trabalhos de prospecção arqueológica, no âmbito de um projeto mais vasto de estudo da região.
Embora não possam ser
==Características==
O núcleo
No interior, abre-se a Praça de Armas, na qual se inscreve, a norte (lado da Espanha), a [[torre de menagem]], de planta quadrangular, com porta rasgada acima do nível do solo, dividida internamente em dois pisos e coroada por [[ameia]]s de remate tronco-piramidal.
A adaptação do perímetro defensivo do castelo ao fogo da [[artilharia]], no [[século XVII]], materializou-se por uma linha envolvente de muralhas de tipo abaluartado, em cujos parapeitos se rasgam [[canhoneira]]s em pontos estratégicos, apresentando [[guarita]]s encimadas por [[cúpula]]s semiesféricas nos vértices.▼
▲A adaptação do perímetro defensivo do castelo
▲Embora não possam ser datadas com precisão, podem ser observados ainda os vestígios da residência do alcaide, do quartel da guarnição, da [[capela]] e de um [[forno]].
=={{Ligações externas}}==
*[http://www.monumentos.pt/scripts/zope.pcgi/ipa/pages/frameset?nome=ipa&upframe=upframe3&downframe=ipa.html Inventário do Património Arquitectónico (DGEMN)]
*[http://www.ipa.min-cultura.pt/ Instituto Português de Arqueologia]
*[http://www.ippar.pt/pls/dippar/pat_pesq_detalhe?code_pass=70164
*[http://www.aldeiasdeportugal.pt/PT/ Aldeias de Portugal]
{{Castelos de Portugal/Distrito de Portalegre}}
{{esboço-patrimóniopt}}
|