O Relojoeiro Cego: diferenças entre revisões

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'''''O Relojoeiro Cego''''' é um livro de 1986 de [[Richard Dawkins]] no qual ele apresenta argumentos para a teoria da [[[[evolução]] através da [[seleção natural]]. Ele também mostra argumentos para refutar certas críticas feitas ao seu livro anterior ''[[O Gene Egoísta]]. (Ambos os livros são escritos para tornar popular a [[Revolução de Williams]] no conhecimento da evolução e enfatizam fortemente a [[micro-evolução]] contra as teorias de [[macro-evoluções]].)
 
Na sua escolha do título do seu livro, Dawkins faz referência à assertiva de [[William Paley]] da idéia da ''[[Teologia Natural]]''. Paley, argumentava cinquenta anos antes da publicação de ''[[A Origem das Espécies]]'' por [[Charles Darwin]], que a complexidade de organismos vivos era uma evidência da existência de um [[Criador]] fazendo uma analogia ao fato de que a existência de um relógio leva a acreditar na existência de um relojoeiro (humano). Dawkins, contrasta a diferença entre o projeto humano, com seu potencial para planejar, e o trabalho da seleção natural, daí vem o título ''Relojoeiro Cego''.
 
No desenvolvimento de seu argumento da plausibilidade da seleção natural como uma explicação para as adaptações mostradas por organismos, Dawkins descreve suas experiências com um [[programa]] de [[computador]] que modela a seleção (seleção artificial), o programa também foi denominado O Relojoeiro Cego. Este programa foi vendido separadamente como um auxiliar didático para computadores pessoais [[Apple Macintosh|Macintosh]] e [[IBM-PC]] compatíveis. Em um apêndice de uma edição mais recente, Dawkins explica como suas experiências com modelos de computação o conduziram a uma maior apreciação do papel das condições de contorno da [[embriologia]] na seleção natural. Em particular, ele reconheceu qieque certas características do desenvolvimento embriológico podem levar ao sucesso de um determinado '''grupo''' de espécies no preenchimento de nichos [[ecologia|ecológicos]] variados, entretanto ele continuou a manter que isto não deve ser cofundidoconfundido com as idéias associadas a seleção de grupos. Ele chamou esta idéia de ''a evolução da evolucionariedade''.
 
Depois de argumentar que a evolução é capaz de explicar a origem da complexidade, perto de finalizar o livro Dawkins utiliza isto para argumentar contra a existência de [[Deus]]: "uma divindade capaz de conceber toda a complexidade organizada no mundo, quer instantaneamente ou guiando a evolução, ... deve ser vastamente complexa para começar..." Ele chama isto "postulando a complexidade organizada sem oferecer uma explicação."
 
Em seu prefácio, Dawkins diz que ele escreveu o livro "para persuadir o leitor, não apenas que o mundo Darwiniano ''parece'' ser verdadeiro, mas que esta é a única teoria conhecida que ''pode'', em princípio, resolver o mistério de nossa existência."
 
Veja também: [[argumento teleológico]], [[simplicidade divina]]