Antíoco V Eupátor: diferenças entre revisões

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m +Conteudo de Antíoco V Eupátor
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==Início do Reinado==
 
Na primavera de 164 a.C., Antíoco é nomeado co-regente de seu pai, antes da campanha deste no Planalto Iraniano. Em novembro/dezembro do mesmo ano Antíoco IV se vê a beira da morte, manda chamar Filipe que era um dos amigos do rei e o estabelece à frente do seu reino. Entregou-lhe o diadema o manto real e anel do sinete e o encarregou de tutelar seu filho Antíoco V, ainda muito jovem, para prepará-lo para o trono. Sabendo que o rei havia falecido Lísias se apressou em proclamar rei o jovem Antíoco, a quem havia educado desde pequenino a pedido do rei, e deu-lhe o nome de Eupátor (<ref>I Macabeus VI, 14-17). Bíblia de Jerusalém; editora Paulus.</ref>.
 
Eupátor sucedeu seu pai na idade de 12 anos (segundo alguns, com 9 anos). Em 163 a.C. os romanos o reconhecem como rei, em oposição a Demétrio seu primo, que estava vivendo como refém em [[Roma]].
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Lísias que tinha a guarda do pequeno soberano assumiu o reino como regente em 162 a.C. Ele pensou que o tempo tinha vindo para recobrar as perdas sofridas pelo monarca anterior e com um enorme exército acompanhado do rei, saiu contra a Judéia e conquistou uma vitória sobre o pequeno grupo de Judas Macabeu na Batalha de Bet-Zacarias.
 
Filipe havia regressado da Pérsia e da Média com as tropas que tinham acompanhado o rei Antíoco IV, pois ele na sua vaidade pretendia assumir o governo. Lísias então se apressou em fazer aliança com os judeus concedendo-lhes a liberdade de observar a Lei e viver segundo os seus costumes. Tudo isso foi confirmado com juramentos, mas houve uma pequena desarmonia, pois Lísias e o rei mandaram demolir a muralha ao redor do Templo que os judeus consideravam inseparáveis, não tendo ciência disto o decreto lhes restituía o Templo em si (<ref>II Mac.Macabeus XI, 25). Bíblia de Jerusalém, edição 2002; editora Paulus.</ref>, sem incluir suas fortificações, é por isso que o autor de I Macabeus vê neste gesto do rei uma quebra de juramento (I Mac VI, 62). Em seguida Lísias e o rei partem para Antioquia,levando o sumo sacerdote Onias, cognominado Menelau, e, em Boroé, na Síria, mandou que lhe cortassem a cabeça.
 
Foi Lísias que deu conselho para tal, dizendo que se o rei queria que os judeus vivessem em paz e não lhe perturbassem o reino com novas rebeliões, tinha de matar Menelau, porque ele levara o rei seu pai a obrigar o povo a abandonar a sua religião, causando assim os grandes males que se sucederam. Depois que o monarca pôs em ordem os interesses da Judéia, marchou contra Filipe que já se apoderara da cidade. encontrando-a em poder de Filipe. Os dois exércitos travaram batalha e o de Lísias saiu vitorioso. Depois de prender o usurpador mandou matá-lo (Antiguidades<ref>Antigüidades Judaicas, Flávio Josefo); editora CPAD.</ref>.
 
Otávio um embaixador romano, viajava pelas cidades da Síria para comprovar o estado de debilidade do exército selêucida. Ele exige que a marinha selêucida seja dissolvida, pois sua existência é uma violação dos termos da Paz de Apaméia; isso resultou com o assassinato de Otávio (cônsul desde 165 a.C.) em Laodicéia. O Senado afirma que Antíoco V é responsável e vários senadores ajudam Demétrio I a escapar de Roma. Os romanos esperavam assim lograr um melhor controle do estado selêucida.
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Demétrio, que era filho de Seleuco, verdadeiro herdeiro do trono estava em Roma como refém, mas no ano de 161 a.C., foge de lá e se instala em Trípoli, de onde marcha para Antioquia. Os povos o receberam com alegria e lhe entregaram o rei Antíoco e Lísias que imediatamente foram mortos. Este soberano reinou apenas por dois anos, e assim desgraçadamente acabou sua vida.
 
 
 
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