Capela de Nossa Senhora do Monte (Santarém): diferenças entre revisões

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Quando ainda se encontrava sob administração da Gafaria, a capela sofreu algumas alterações que modificaram a sua primitiva traça [[Gótico em Portugal|gótica]], tendo sido definidas a planta de [[nave (arquitectura)|nave]] única e a [[cabeceira]] [[abóbada|abobadada]] em dois tramos. Foram também encontrados alguns vestígios da uma intervenção [[século XV|quatrocentista]], que em termos estruturais terá resultado numa provável ampliação do espaço e, segundo alguns autores, na alteração do [[arco triunfal]] e da [[abóbada]] da [[capela-mor]].
 
De particular relevância são as duas grandes campanhas do século XVI. Da primeira, [[estilo manuelino|manuelina]], resultou o belo [[nicho]] de recorte [[arte mudejar|mudéjar]], com imagem [[século XVI|quinhentista]] da [[Maria, mãe de Jesus|Virgem]], e talvez uma porta lateral em arco trilobado. Na mesma altura fez-se sepultar, em campa rasa brasonada, o cavaleiro [[Duarte Sodré]], [[vedor]] de [[Manuel I de Portugal|D. Manuel]]. Das restantes intervenções [[século XVI|quinhentistas]], de meados do século resultou a construção do [[alpendre]] corrido, ocupando duas fachadas da capela, a sul a e poente, e abrindo para o portal principal, substituído alguns anos mais tarde (de 1548 a 1553), em campanha patrocinada por [[D. Lopo de Sousa Coutinho]], provedor da [[Santa Casa da Misericórdia de Santarém|Misericórdia]]. Ainda no mesmo século, em 1555, houve lugar para a reforma promovida por outro provedor do Hospital, Aires Lopo de Sequeira, construindo-se o portal sul e os assentos do [[coro (arquitectura)|coro]], de gosto [[Maneirismo em Portugal|maneirista]]. Já sob a administração da [[Santa Casa da Misericórdia de Santarém|Misericórdia]], em 1623, foi executado o [[púlpito]] e os revestimentos [[azulejo|azulejares]] [[século XVI|seiscentistas]] em lambril.
 
==Caracterização arquitectónica==