Resistência (psicologia): diferenças entre revisões

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nova página: Termo criado por Sigmund Freud que, em suas primeiras formulações, designava a não obediência à regra fundamental da psicanálise, que era àquela época a [...
 
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De início, isto surpreendeu muito o Freud. Mas aos poucos ele se deu conta de que esta resistência era acompanhada de falas sobre a relação do paciente para com a figura do médico que o estava tratando. A partir daí, a noção de [[transferência]] ganha novo significado. O novo dueto, por assim dizer, de [[transferência]] e resistência ganham um lugar mais importante do que o lugar que ocupavam anteriormente na teoria psicanalítica.
 
Por conta destas seqüências de falas, Freud acreditou por muito tempo que a [[transferência]] era uma resistência e que para o processo de análise fluir era necessário minar todos os processos tranferenciais que fossem aparecendo, destruindo-os um a um. Mas, por conta de um rearranjo teórico ocorrido anos mais tarde em função da introdução da [[pulsão]] em seus escritos, Freud abandona esta perspectiva e passa a enxergar resistência como repetição. Já a [[transferência]] deixa de ser uma resistência e passa a ser a viga mestra que possibilita que a análise ocorra.