Casino Mediceo di San Marco: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Imperialista (discussão | contribs)
Imperialista (discussão | contribs)
Linha 10:
A moda dos ''casini'' (plural de ''casino''), palácios de cidade caracterizados por um andar nobre (''piano nobile'' - o belo andar, com salas de recepção reservadas aos convidados e aos divertimentos) situado, novamente, no rés-do-chão, ao mesmo nível do jardim e da rua, ao contrário dos antigos hábitos que o instalavam no primeiro andar. Este génmero arquitectónico desenvolveu-se em Florença na segunda metade do [[século XVI]] graças ao [[arquitecto]] da corte [[Bernardo Buontalenti]], o qual construiu este palácio numa das numerosas propriedades do grã-duque, próximo do ''Giardino di San Marco'' (Jardim de São Marcos).
 
O primeiro palácio neste sítio, uma "casa com pátio e ''loggia''" confinante com o ''Giardino di San Marco'', antigamente de [[Lourenço o Magnífico]], pertencia a [[Otaviano de Médici]], descendente de um ramo secundário da [[família Médici]], mas casado com [[Francesca Salviati]], descendente do ramo principal dos Médici de "Cafaggiuolo" e irmã de [[Maria Salviati]], mãe de [[Cosmo I, Grão-Duque da Toscana|Cosme I]]. Otaviano, que foi pai do [[Papa Leão XI]], havia adquirido a propriedade à ''Compagnia di Tessitori di Drappi'' (Companhia dos Tecedores de Panos), que tinha sede na vizinha ''[[Loggia dei Tessitori]]'' e da qual resta memória na [[toponímia]] da vizinha ''Via degli Arazzieri''. Em consequência da contracção duma grande dívida para com o tesouro do Estado, Otaviano foi obrigado a ceder o palácio, o qual foi integrado nos bens do grão-duque Cosme I.
 
[[Image:Casino di san marco, scimmietta.JPG|thumb|180px|Macaco esculpido do portal]]
[[Image:Casino di san marco, dettaglio 11.JPG|thumb|180px|Detalhe da decoração]]
[[Image:Casino Mediceo 11.JPG|thumb|180px|Detalhe da decoração]]
 
A propriedade passaria para o seu filho, [[Francisco I de Médici]], o qual mandou reconstruir o palácio, a [[Bernardo Buontalenti]], segundo a moda então dominante dos ''casini'', estas [[villa]]s citadinas circundadas por amplos jardins com acesso directo ao ''piano nobile''.
 
O edifício foi iniciado em [[1570]] e terminado em [[1574]], numa zona que, embora dentro das muralhas de Florença e a pouca distância do vetusto [[Palazzo Medici Riccardi|Palazzo Medici]] (depois ''Medici-Riccardi''), ainda era caracterizada, no fim de contas, por uma fraca urbanização. Buontalenti criou fantasiosas decorações típicas do inquieto período do [[Maneirismo]]: carrancas grotescas e elementos zoomorfos sobressaem inesperadamente dos elementos arquitectónicos, cada um com um significado simbólico preciso. A ideia de Francisco era de dispor de um lugar onde dedicar-se à sua paixão pelas ciências e a experimentação (uma espécie de versão em grande do célebre ''Studiolo di Francesco I'' do [[Palazzo Vecchio]]), além da natural vocação do ''casino'' como "lugar de recreio" (''luogo di delizie''). Na realidade, as decorações que se vêem actualmente na ''Via Cavour'' eram destinadas ao interior do palácio. Apesar de alguns dos detalhes serem extremamente refinados, as aberturas são bastante distantes para a vasta fachada e o conjunto um pouco apagado. Por outro lado, o edifício era destinado a um uso pretensamente científico, de laboratório, pelo que não necessitava de muitos embelezamentos.
 
[[Image:Casino di San Marco, portale.JPG|thumb|left|200px|A entrada principal do [[Casino Mediceo di San Marco]].]]
 
<!--Alla morte di Francesco I anche questo palazzo fece parte dell'appannaggio che [[Ferdinando I de' Medici]] e nel [[1588]] ospitò per un periodo l'[[Opificio delle Pietre Dure]]. In seguito Ferdinando concesse la proprietà allo scomodo nipote [[Don Antonio de' Medici|Don Antonio]] (figlio di Francesco di dubbia legittimità che avrebbe potuto pretendere il trono granducale) in cambio della rinuncia ai suoi diritti dinastici. Don Antonio vi si trasferì dal [[1597]], commissionando numerosi abbellimenti interni e nel giardino: risdalgono a quel periodo una serie di statue di [[Giambologna]], oggi in vari musei. Vi venne creato anche un gabinetto di ricerca, chiamato ''Fonderia'': tipico luogo di sapere dell'epoca (ancora a metà strada tra le scienze sperimentali e quelle occulte), fu frequentato da diversi studiosi e vi venne costituita una ricca biblioteca sulla materia, oggi confluita nella [[Biblioteca Nazionale Centrale di Firenze]]. A quell'epoca venne curato anche il giardino, con statue, fontane e grotte. All'interno venne anche allestito un piccolo teatro privato.
Linha 23 ⟶ 29:
 
Gli interni hanno decorazioni ad affresco che risalgono al [[1623]], a cura di un gruppo d'artisti fiorentini, fra i quali [[Anastasio Fontebuoni]], [[Matteo Rosselli]] e [[Fabrizio Boschi]], mentre la cappella è afferscata con ''Storie della Vita di Giuseppe'' di [[Giuseppe Tarchiani]].-->
{{-}}
 
==Bibliografia==