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'''Vilafrancada''' é o nome dado à insurreição liderada pelo Infante [[Miguel I de Portugal|D. Miguel]] de [[Portugal]] em [[Vila Franca de Xira]] a [[27 de Maio]] de [[1823]].
 
O regime liberal instaurado em Portugal pela [[Revolução de 1820|Revolução de 24 de Agosto de 1820]] não podia satisfazer os sectores mais reaccionários da população, que reclamavam a restauração do [[Absolutismo]]. À cabeça dos descontentes encontravam-se a rainha [[Carlota Joaquina de Bourbon|D. Carlota Joaquina]], esposa de [[João VI de Portugal|D. João VI]], que recusara jurar a [[Constituição Portuguesa de 1822|Constituição de 1822]] e estava exilada em [[Queluz (Sintra)|Queluz]], e o filho segundo dos soberanos, o Infante D. Miguel.
 
O ano de 1823 trouxe aos absolutistas a ocasião por que esperavam. A invasão de [[Espanha]] por tropas [[França|francesas]] mandatadas pela [[Santa Aliança]] para esmagar o regime constitucional e reconduzir ao poder o rei [[Fernando VII de Espanha|Fernando VII]] encorajara o levantamento absolutista do [[conde de Amarante]] no norte de Portugal e animou o partido da rainha a revoltar-se abertamente, confiante no auxílio francês. A 27 de Maio de 1823, o Infante D. Miguel deslocou-se a Vila Franca e aí se lhe juntou um regimento de infantaria que deveria ter seguido para [[Almeida]] a reforçar a fronteira contra as investidas dos revoltosos nortenhos. Foram dados vivas à monarquia absoluta, e é de crer que o infante e a rainha projectassem mesmo a abdicação de D. João VI, que se mantinha fiel à Constituição que jurara.