Władysław Gomułka: diferenças entre revisões
← nova página: {{Político| | nome = Władysław Gomułka | imagem = Wladyslaw Gomulka.jpg |título = Presidente do PZPR | ordem = |... |
(Sem diferenças)
|
Revisão das 18h12min de 16 de setembro de 2008
Władysław Gomułka (6 de Fevereiro de 1905, Krosno - 1 de Setembro de 1982) foi um líder comunista polaco. Foi membro do Partido Comunista da Polónia (Komunistyczna Partia Polski) a partir de 1926.
Em 1934, partiu para Moscovo, onde viveu durante um anor. Ao regressar à Polónia, foi preso, tendo passado a maior parte do tempo até ao início da segunda guerra mundial na prisão. Durante a guerra, Gomułka tornou-se um comunista influente no seu país e 1943 convenceu Estaline a ajudá-lo a ressuscitar o o Partido dos Trabalhadores Polacos (Polska Partia Robotnicza). Foi primeiro-ministro em exercício no governo provisório da República da Polónia (Rząd Tymczasowy Rzeczypospolitej Polskiej), entre Janeiro e Junho de 1945, e também no governo provisório de união nacional (Tymczasowy Rząd Jedności Narodowej), entre 1945 e 1947. Usando a sua posição no governo, ajudou os comunistas a vencerem o referendo de 3 x Sim, em 1946 e as eleições legislativas de 1947. Porém, entre 1951 e 1954, querelas entre as diversas facções políticas conduziram Gomułka novamente à prisão, após ser denunciado como reaccionário e como sendo de direita, tendo acabado por ser expulso do partido dos trabalhadores polacos.
Após a morte do primeiro-ministro estalinista Bolesław Bierut em 1956, seguiu-se um breve período de desestalinização, que aumentou a esperança do povo nas reformas. Em Junho desse ano, ergueu-se uma insurreição em Poznań. Os trabalhadores protestavam contra a escassez de comida e de bens de consumo, as casas de fraca qualidade, a redução do salário real e das exportações para a União Soviética e a fraca gestão da economia. O governo polaco respondeu apelidando os manifestantes de "provocadores, contra-revolucionários e agentes do imperialismo". As forças de segurança mataram e feriram inúmeros manifestantes. Não demorou muito tempo até que a hierarquia do partido se apercebesse que os protestos tinham acordado sentimentos nacionalistas e depressa inverteram a sua opinião. Os manifestantes tornaram-se então "trabalhadores honestos, com reivindicações legítimas". Os salários foram aumentados em 50% e foram prometidas mudanças económicas e políticas[1][2]
Edward Ochab, o primeiro-ministro polaco da altura, convidou o então recém-reabilitado Gomułka para o cargo de primeiro secretário do partido. Gomułka reivindicou poderes reais para poder levar a cabo reformas. Uma das suas exigências foi o afastamento do marechal soviético Konstantin Konstantinovich Rokossovskiy, que ordenara o levantamento de tropas contra os trabalhadores de Poznan, do politburo polaco e do ministério da defesa, algo que Ochab concordou fazer.
Referências
- ↑ Rothschild and Wingfield: Return to Diversity, A Political History of East Central Europe Since World War II OUP 2000
- ↑ The defection of Jozef Swiatlo and the Search for Jewish Scapegoats in the Polish United Workers' Party, 1953-1954, Harriman Institute, Columbia University, New York City, 1999