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Władysław Gomułka (6 de Fevereiro de 1905, Krosno - 1 de Setembro de 1982) foi um líder comunista polaco. Foi membro do Partido Comunista da Polónia (Komunistyczna Partia Polski) a partir de 1926.

Em 1934, partiu para Moscovo, onde viveu durante um anor. Ao regressar à Polónia, foi preso, tendo passado a maior parte do tempo até ao início da segunda guerra mundial na prisão. Durante a guerra, Gomułka tornou-se um comunista influente no seu país e 1943 convenceu Estaline a ajudá-lo a ressuscitar o o Partido dos Trabalhadores Polacos (Polska Partia Robotnicza). Foi primeiro-ministro em exercício no governo provisório da República da Polónia (Rząd Tymczasowy Rzeczypospolitej Polskiej), entre Janeiro e Junho de 1945, e também no governo provisório de união nacional (Tymczasowy Rząd Jedności Narodowej), entre 1945 e 1947. Usando a sua posição no governo, ajudou os comunistas a vencerem o referendo de 3 x Sim, em 1946 e as eleições legislativas de 1947. Porém, entre 1951 e 1954, querelas entre as diversas facções políticas conduziram Gomułka novamente à prisão, após ser denunciado como reaccionário e como sendo de direita, tendo acabado por ser expulso do partido dos trabalhadores polacos.

Após a morte do primeiro-ministro estalinista Bolesław Bierut em 1956, seguiu-se um breve período de desestalinização, que aumentou a esperança do povo nas reformas. Em Junho desse ano, ergueu-se uma insurreição em Poznań. Os trabalhadores protestavam contra a escassez de comida e de bens de consumo, as casas de fraca qualidade, a redução do salário real e das exportações para a União Soviética e a fraca gestão da economia. O governo polaco respondeu apelidando os manifestantes de "provocadores, contra-revolucionários e agentes do imperialismo". As forças de segurança mataram e feriram inúmeros manifestantes. Não demorou muito tempo até que a hierarquia do partido se apercebesse que os protestos tinham acordado sentimentos nacionalistas e depressa inverteram a sua opinião. Os manifestantes tornaram-se então "trabalhadores honestos, com reivindicações legítimas". Os salários foram aumentados em 50% e foram prometidas mudanças económicas e políticas[1][2]

Edward Ochab, o primeiro-ministro polaco da altura, convidou o então recém-reabilitado Gomułka para o cargo de primeiro secretário do partido. Gomułka reivindicou poderes reais para poder levar a cabo reformas. Uma das suas exigências foi o afastamento do marechal soviético Konstantin Konstantinovich Rokossovskiy, que ordenara o levantamento de tropas contra os trabalhadores de Poznan, do politburo polaco e do ministério da defesa, algo que Ochab concordou fazer.

Referências

  1. Rothschild and Wingfield: Return to Diversity, A Political History of East Central Europe Since World War II OUP 2000
  2. The defection of Jozef Swiatlo and the Search for Jewish Scapegoats in the Polish United Workers' Party, 1953-1954, Harriman Institute, Columbia University, New York City, 1999