François Villon: diferenças entre revisões

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'''François Villon''', pseudônimo de '''François de Montcorbier''' ou '''François des Loges''' ([[Paris]], [[1431]] ou [[1432]] e desaparecido em [[1463]]) foi um dos maiores [[poeta|poetas]]s [[França|franceses]] da [[Idade Média]]. Ladrão, [[boemia|boêmio]] e [[bebida alcóolica|ébrio]], é considerado precursor dos [[poetas malditos]] do [[romantismo]].
 
== Biografia ==
 
[[ImageImagem:Francois Villon 1489.jpg|right|left|200px|François Villon (''Grand Testament de Maistre François Villon'', [[1489]])]]
As únicas fontes de informação sobre Villon que chegaram até nossos dias são, além de seus próprios escritos, seis documentos administrativos referentes a seus processos (descobertos por [[Marcel Schwob]] no fim do séc. XIX). Deste modo, é preciso separar cuidadosamente os fatos verídicos de sua vida das [[lenda|lendas]]s criadas a seu respeito, muitas vezes favorecidas pelas interpretações que ele mesmo fazia como [[ator]] de suas peças.
 
Nascido no período de ocupação inglesa na [[França]] e [[órfão]] de [[pai]], é enviado para ser criado, por razões desconhecidas, por [[Guillaume de Villon]], de [[Saint-Benoît-le-Bétourné]], que se tornará mais que um pai para ele e o mandará estudar na Faculdade de [[Artes]] de [[Paris]] para que ele se tornasse um [[clérigo]]. Em [[1452]], torna-se mestre em artes, em uma época bastante conturbada onde um grande número de diplomados vivia na miséria. Logo começa a ter problemas com a polícia, no fundo causados pela decisão do rei Charles VII que resolve suspender os cursos da faculdade entre [[1453]] e [[1454]]. Villon se desencanta pelos estudos e passa a preferir a aventura. Sobre esse período, ele relata mais tarde em seu Testamento:
 
 
Mais quoy ! je fuyoië l'escolle<br />
Comme fait le mauvaiz enffant<br />
En escripvant cette parolle<br />
A peu que le cueur ne me fent !<br />
 
 
Em [[1455]], envolve-se numa briga e fere mortalmente o padre Philippe Sermoise. Acredita-se que por uma rivalidade amorosa. Ferido nos lábios, Villon é obrigado a fugir de Paris. Graças ao seu status de pertencer ao clero, a sua ficha limpa anterior e ao perdão que obtém de Sermoise em seu leito de morte, consegue autorização para retornar em [[1456]]. Neste mesmo ano, na noite de Natal, participa de um roubou no colégio de Navarre com alguns conhecidos, furtando um cofre repleto de moedas de ouro.
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==== Na Corte de Charles d´Orléans ====
 
[[ImageImagem:Charles d'Orléans.png|350px|thumb|left|[[Charles d'Orléans (1394-1465)|Charles d'Orléans]], cercado por sua corte, recebe um vassalo]]
 
É visto novamente em [[Blois]], estando aí provavelmente desde dezembro de [[1457]], na corte de [[Charles d´Orléans]], príncipe-poeta e mais tarde pai de [[Luís XII|Louis XII]]. No [[manuscrito]] onde Charles registra seus poemas e de sua corte, encontram-se três poemas assinados por Villon (provavelmente escritos ali por ele próprio). O mais longo deles celebra o nascimento [[Marie d'Orléans]] em 19 de dezembro de 1457, filhas de Charles e Marie de Clèves. Esta manuscrito ainda contém a ''Ballade des contradictions'' e a ''Ballade franco-latine'', uma sátira de Fredet, o favorito de Charles. Isso faz com que ele seja acusado de mentiroso e expulso da corte de Blois.
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Aparentemente é nesse período de andanças por Paris que ele teria escrito sua obra-prima ''Le testament'' (com algumas baladas possivelmente anteriores).
[[ImageImagem:Pisanello 010.jpg|thumb|right|200px|Afresco da Igreja de [[Santa Anastácia]] em [[Verona]]]]
É preso novamente em 2 de novembro de [[1462]] por um roubo insignificante e processado pelo caso anterior do roubo no colégio. Obtém a liberdade sob condição de reembolsar a sua parte no roubo, 120 libras, uma quantia considerável para a época. Este período de liberdade tem curta duração. No fim do mesmo mês, Villon se envolve em uma briga na qual um notário da igreja que participou do interrogatório de Guy Tabarie é ferido. Ao que parece, seu amigo Robin Dogis teria provocado os homens do clero, enquanto Villon tentava separar a briga. Villon é preso no dia seguinte. Desta vez, ele não pôde escapar da justiça: perde seu estatuto clerical, é torturado e condenado a forca.
 
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== Obra ==
 
== Bibliografia ==
Esta lista costuma ser continuamente colocada em questão, acrescida de alguns poemas que passam a ser considerados de sua autoria e reduzida de outros que deixam de ser. De qualquer modo, esta costuma ser a mais aceita pelos estudiosos da obra de François Villon:
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[[Categoria:Poetas da França|Villon]]
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