Józef Antoni Poniatowski: diferenças entre revisões

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[[ImageImagem:Prince Jozef Poniatowski.jpg|thumb|250px|Józef Poniatowski. Mini retrato pintado em osso ([[século XIX]]).]]
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|'''[[Brasão de armas]]''' ||align="center"|
[[ImageImagem:Józef ks Poniatowski CoA.svg|166px]]
 
[[Ciolek]]
 
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|'''Pais''' || [[Andrzej Poniatowski]]<br />[[Teresa Kinsky]]
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===No exército polonês, a Constituição de 3 de maio e a Guerra polaco-russa de 1792===
[[ImageImagem:JPoniatowski.JPG|thumb|200px|left|Józef Poniatowski.]]
Convocado por seu tio, o Rei Stanisław August Poniatowski e o [[Sejm]], quando o Exército polonês foi reorganizado, Poniatowski mudou-se para a Polônia. O rei já tinha feito contatos prévios com as autoridades austríacas para a realização dessa transferência, que certamente no final dependeu da vontade de seu sobrinho em fazer essa movimentação, mas apesar desse seu "sacrifício" (a carreira no exército imperial lhe pareceu convidativa), a mudança não seria de todo um problema. Em outubro de [[1789]], juntamente com [[Tadeusz Kościuszko]] e três outros, Poniatowski recebeu a patente de major-general, foi designado comandante de uma divisão na [[Ucrânia]] e se dedicou zelosamente em melhorá-la, que acabou por negligenciar, por um longo período, o exército da [[República das Duas Nações]].
 
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===A Revolta de Kościuszko de 1794, seguida por um período principalmente de vida privada===
[[ImageImagem:Ksiaze Jozef.jpg|thumb|left|270px|''Józef Poniatowski em seu cavalo'' por [[Juliusz Kossak]] (1824-1899).]]
 
Stanisław August Poniatowski conhecia qual era o lado certo da história, por isso na primavera de [[1794]] ele escreveu para o seu sobrinho uma carta ou duas, insistindo para que ele retornasse à Polônia e se oferecesse para atuar sob o comando de seu antigo subordinado Kościuszko, na [[Revolta de Kościuszko|revolta]] que agora tinha seu nome. Provavelmente sem muito entusiasmo para o empreendimento no qual ele não tinha estado envolvido até aquele momento, Poniatowski veio novamente com Wielhorski e se apresentou para o serviço no acampamento de Kościuszko perto de Jędrzejów em [[27 de maio]]. Kościuszko propôs que o Príncipe Józef liderasse a Revolta na [[Lituânia]], onde ele estava destituindo o radical e bem sucedido líder [[Jakub Jasiński]], mas Poniatowski, não queria ficar muito longe de seu tio, que precisava dele, e não aceitou o convite. Ele sugeriu que ao invés dele fosse enviado o general Michał Wielhorski, o que foi aceito por Kościuszko. Ele mesmo participou do combate dentro e ao redor de Varsóvia - como comandante de uma divisão lutou em Błonie em 7-10 de julho e conduziu a cavalaria contra os [[Prússia|prussianos]] em Marymont (26-27 de julho). Quando durante o cerco prussiano à cidade [[Stanisław Mokronowski|Mokronowski]] foi enviado para a Lituânia para substituir o enfermo Wielhorski, Poniatowski assumiu o seu posto na defesa de Varsóvia. Como sempre ele lutou bravamente. Em 5-10 de agosto, em uma série de vitoriosas e promissoras confrontações ele tomou dos prussianos a região de Góry Szwedzkie, mas acabou por perdê-la semanas depois em um contra-ataque, para o qual, apesar dos avisos de Kościuszko, ele não havia se preparado adequadamente. Tentando recuperar o terreno perdido, ele se feriu, quando seu cavalo foi baleado. Em outubro comandou as tropas em inferioridade numérica nos ataques contra os prussianos entrincheirados nas margens do rio Bzura, que às custas de grandes perdas conseguiu deter os prussianos e salvou o corpo de exército de Dąbrowski, ao garantir o seu retorno para Varsóvia. Durante o transcorrer desta guerra e revolução, o Príncipe sentiu-se alienado pelas ações e influência da ala radical liderada por [[Hugo Kołłątaj]], uma vez que a cooperação militar entre ele, Dąbrowski e [[Józef Zajączek]] não era o que deveria ter sido, e as coisas se tornaram piores após a captura de Kościuszko na [[Batalha de Maciejowice]].
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===O Ducado de Varsóvia e a vitoriosa Guerra austro-polaca de 1809===
[[ImageImagem:MWP Poniatowski seal.JPG|thumb|right|270px|Selo do Príncipe Józef como Ministro da Guerra do [[Ducado de Varsóvia]].]]
Após a vitória de [[Napoleão Bonaparte]] na [[Batalha de Jena]] e a conseqüente evacuação pela Prússia das suas províncias polonesas, em novembro de [[1806]], fez com que Poniatowski fosse convidado pelo rei prussiano [[Frederico Guilherme III da Prússia|Frederico Guilherme III]] para ser o governador de Varsóvia, o que ele aceitou; ele também assumiu o comando da guarda municipal e organizou as forças da milícia dos cidadãos composta de residentes locais. Tudo isso teve curta duração, porque a rápida sucessão de acontecimentos no cenário da [[Europa]] possibilitou aos poloneses novas oportunidades e a fazerem novas escolhas.
 
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===A Campanha da Alemanha em 1813 e a morte na Batalha de Leipzig===
[[ImageImagem:Napoleon i Poniatowski Lipsk.jpg|thumb|left|270px|[[Napoleão]] e Poniatowski em [[Leipzig]], por [[January Suchodolski]].]]
 
Depois da retirada desastrosa do exército de Napoleão, enquanto se recuperava de seus ferimentos, Poniatowski empreendeu a reconstrução do exército polonês, para substituir as forças quase que completamente devastadas como resultado da campanha de Moscou. Quando muitos líderes poloneses começaram a se afastar dos ideais do Imperador francês, Poniatowski resistiu em mudar de opinião e permaneceu fiel a ele, até mesmo quando o tsar russo [[Alexandre I da Rússia|Alexandre I]] lhe ofereceu anistia e lhe propôs futura colaboração. Com a formação desse novo exército, apenas parcialmente completo, em [[5 de fevereiro]], quando o exército russo estava prestes a entrar em Varsóvia, as unidades polonesas se movimentaram, sem saberem exatamente com que finalidade, mas acabaram por chegar a Cracóvia, onde lá permaneceram por algumas semanas se preparando para seu teste final. Em [[7 de maio]], como os russos novamente se aproximavam, o Príncipe Józef e seu exército deixou Cracóvia e foram em direção à [[Boêmia]], onde, como 8º Exército, eles protegeriam as passagens das montanhas da Boêmia e defenderiam a margem esquerda do [[rio Elba]], em direção à [[Saxônia]]. O total das forças nas quais ele se juntou a Napoleão durante o armistício chegava a um total de 22&nbsp;000 homens, dentre as quais estava uma pequena divisão de Dąbrowski.
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===Funeral e avaliação do papel de Poniatowski no contexto da história polonesa===
[[ImageImagem:Warszawa Poniatowski.png|thumb|Monumento de Poniatowski em frente ao [[Palácio Presidencial, Varsóvia|Palácio Presidencial]] em Varsóvia.]]
Seus restos mortais foram transportados para a Polônia em [[1817]] e enterrados na catedral de [[Cracóvia]] na Colina Wawel, onde permanecem ao lado de Tadeusz Kościuszko e [[Jan III Sobieski]]. Em [[1829]] um monumento em sua homenagem feito por [[Bertel Thorvaldsen]] foi erguido em [[Varsóvia]]. Ele passou por uma história bastante turbulenta e foi destruído durante a [[Segunda Guerra Mundial]], mas uma cópia mais recente ainda pode ser vista em frente ao [[Palácio Presidencial, Varsóvia|Palácio Presidencial]] em Varsóvia.