Arquitetura historicista: diferenças entre revisões

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[[Image:Houses.of.parliament.overall.arp.jpg|250px|thumb|As casasCasas do parlamento britânico e otorre do relógio, querepresentantes contém o famosodo [[Big Benneogótico]] representantes do neogótico britânico vistos desde o rio [[Támesis]].]]
A '''arquitectura historicista''' (ou '''historicismo''') desenvolvida no [[século XIX]] concentrava todos os seus esforços em recuperar a arquitectura dos tempos passados. Tratava-se de imitar estilos arquitectónicos de outras épocas incorporando-lhe algumas características culturais deste século à medida que a [[arquitectura ecléctica]] se dedicava a misturar estilos para dar forma a algo novo. Podemos destacar diversas correntes como as neobizantinas, neoárabes, neobarrocas... apesar de que maior auge teve o neogótico praticado nas [[Ilhas Britânicas]] que se baseava, como indica o seu nome, num novo gótico ressuscitado. Entre as edificações realizadas segundo este estilo destaca-se o [[Parlamento Britânico]], projectado por [[A.W. Pugin]] (1812-1852) e [[Charles Barry]] (1795-1860). Também tiveram muita importância algumas variantes orientais, como o neogótico-índio, dentro do qual podemos destacar como exemplo o [[Pavilhão Real de Brighton]], obra de [[John Nash]] (1752-1835). Em Espanha, destacou-se a corrente neomudejar, como expressão de um estilo próprio e nacional.
 
'''Arquitectura historicista''' (ou '''revivalista''') é o nome dado a um conjunto de estilos arquitetônicos que concentrava todos os seus esforços em recuperar a [[arquitectura]] dos tempos passados. As tendências revivalistas na arquitetura surgiram na [[Europa]] no século XVIII, atingiram seu auge no século XIX e chegaram até meados do século XX. O revivalismo foi muito associado à [[arquitectura ecléctica]], que se dedicava a misturar estilos antigos para dar forma a algo novo.
 
O historicismo começa no século XVIII na [[Inglaterra]] com a [[arquitetura neogótica]], que atinge seu auge em obras do século XIX como o [[Palácio de Westminster|Parlamento Britânico]]. Também no século XVIII desenvolve-se na [[França]] a [[arquitectura neoclássica]], que resgata a severa harmonia dos templos greco-romanos. Estes estilos passaram rapidamente a outros países europeus e às Américas, e logo surgiram outros estilos revivalistas como o neorenascentista, o neoromânico, o neomudéjar, o neobarroco e outros.
 
Os estilos historicistas muitas vezes foram parte de movimentos de valorização e idealização da história nacional, assumindo um caráter nacionalista. Em [[Portugal]], por exemplo, surgiu em meados do século XIX o [[neomanuelino]], que revivia o estilo da época áurea das Navegações. No [[Brasil]] e em outros países da [[América Latina]] foi muito popular nos anos 1920 e 1930 o [[estilo neocolonial]], que recriava os estilos vigentes durante a colonização.
 
Em pararelo à arquitetura, também a pintura, escultura e artes decorativas tiveram vertentes revivalistas.
 
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