José Dirceu: diferenças entre revisões

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Embora a oposição tenha afirmado diversas vezes que o presidente tenha demitido o ministro por reconhecer a culpa do mesmo, Lula nunca assumiu publicamente a hipótese.
 
No dia [[1 de dezembro]] de [[2005]], aproximadamente à meia-noite e meia, José Dirceu teve seu mandato cassado por quebra de [[decoro parlamentar]]. O [[placar]] da votação foi de 293 votos a favor da cassação e 192 contra; com isso, José Dirceu ficou inelegível até [[2015]]. O relator do processo de cassação de José Dirceu no [[Conselho de Ética]] da [[Câmara dos Deputados]] foi [[Júlio Delgado]]. Posteriormente, quando a imprensa divulgou uma lista de políticos que teria recebido dinheiro ilícito da estatal Centrais Elétricas de Furnas, o chamado "dimasduto", por meio de seu então diretor Dimas Toledo, um dos supostamente beneficiados pelo "caixa 2" da empresa teria sido o deputado Júlio Delgado.
 
No dia [[30 de março]] de [[2006]], o [[procurador-geral da República]], [[Antonio Fernando de Souza]], denunciou ao [[Supremo Tribunal Federal]] (STF), quarenta supostos participantes do esquema do [[mensalão]]. O procurador indiciou por crimes graves, como corrupção ativa, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e peculato os ex-ministros mais importantes do governo, José Dirceu ([[Casa Civil]]) e [[Luiz Gushiken]] ([[Comunicação Estratégica]]). Os três últimos foram afastados da direção do [[Partido dos Trabalhadores]] em decorrência do escândalo, enquanto Dirceu saiu do governo federal por ser insustentável a sua permanência na Casa Civil, pressão esta exercida pelo escândalo em que estava envolvido. O relator do caso no Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa (nomeado por Lula), atribuiu a liderança no [[Escândalo do Mensalão|esquema do "mensalão"]] a [[José Dirceu]], [[José Genoino]], [[Delúbio Soares]] e [[Sílvio Pereira]].