Oreste Ristori: diferenças entre revisões

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À época grandes anarquistas e intelectuais vindos da itália costumavam se reunir no Café Guarani, na Rua Quinze, nas proximidades do largo Antonio Prado, para calorosos debates sobre os últimos acontecimentos políticos no mundo. Ela lá que Oreste se encontrava semanalmente com [[Antonio Piccarolo]], [[Paolo Mazzoldi]] (diretor do semanário ''[[Don Chisciotte (periódico)|Don Chisciotte]]''), [[Alessandro Cerchiai]] e [[Gino Damiani]] (então diretores da ''La Battaglia'').
 
Com a chegada do ditador [[Getúlio Vargas]] ao poder sua militância tornou-se novamente enérgica. Passou a criticar as ações do governo aos olhos do qual se tornou um elemento indesejado passando a ser investigado minuciosamente. Ristori foi fichado pelo DEOPS/SP como militante comunista, participante do Comitê Antiguerreiro e Antifascista onde realizava campanhas contra a guerra na [[Abissínia]] e na [[Etiópia]]<ref>Pront. nº 364, de Oreste Ristori. DEOPS/SP. AESP.</ref>.
 
{{quote|"''Das práticas de investigação resulta que Ristori é um anarquista exaltado, de alma má, avesso ao trabalho, capaz de qualquer ação delituosa. Possuía uma brochura anarquista com métodos de fabricação de explosivos, porém não encontrada na perseguição que lhe foi feita (...) Desde 1894 era considerado das autoridades de P.S. como anarquista, exaltado, prepotente e temível''"|Relatório da polícia<ref>http://www.mnemocine.com.br/pesquisa/pesquisatextos/oresteristori.htm</ref>}}
 
Preso em dezembro de 1935 após realizar uma conferência em uma reunião da liga antifascista, Oreste teve seus livros e boletins confiscados, classificados de materiais subversivo após auto de busca e apreensão em sua residência em São Paulo <ref>Pront. nº 364, de Oreste Ristori. DEOPS/SP. AESP.</ref>.
 
===Retorno à Europa===