Recuo dos glaciares desde 1850: diferenças entre revisões

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[[Imagem:Glacier Mass Balance (pt).png|right|thumb|280px|Balanço de massa dos glaciares a nível global, nos últimos 50 anos, relatado ao [[World Glacier Monitoring Service|WGMS]] e [[National Snow and Ice Data Center|NSIDC]]. A tendência crescente de diminuição nos finais da década de 1980 é sintomática do aumento do ritmo de recuo e do número de glaciares em recuo.]]
 
Crucial para a propria vivencia e sobrevivência de um glaciar é o seu balanço de massa, isto é, a diferença entre a acumulação e a ablação (a perda de gelo por derretimento e [[sublimação]]) num glaciar. As [[alteração climática|alterações climáticas]] podem provocar variações na temperatura e na queda de neve, levando a mudanças no balanço de massa. Um glaciar com um balanço negativo continuado não está em equilíbrio e retrocederá. Um glaciar com um balanço positivo está também fora de equilíbrio, e avançará para restabelecê-lo. Actualmente há alguns glaciares em crescimento, apesar de os seus modestos ritmos de crescimento sugerirem que não se encontram muito longe do ponto de equilíbrio.<ref>Trabant, D.C., R.S. March, and D.S. Thomas, [http://pubs.usgs.gov/fs/fs-001-03/fs-001.03.pdf Hubbard Glacier, Alaska: Growing and Advancing in Spite of Global Climate Change and the 1986 and 2002 Russell Lake Outburst Floods].</ref>
 
O recuo de um glaciar resulta na perda da sua região menos elevada. Uma vez que nas elevações maiores as temperaturas são mais baixas, o desaparecimento da porção mais baixa de um glaciar reduz a perda total, aumentando assim o balanço de massa e potencialmente reestabelecendo o equilíbrio. Porém, se o balanço de massa de uma porção significativa da zona de acumulação é negativo, o glaciar encontra-se em desequilíbrio com o clima e derreterá se este não se tornar mais frio e/ou se não ocorrer um aumento na quantidade de precipitação gelada.