Literatura do Peru: diferenças entre revisões

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Também com a poesia vêm as histórias orais (transmitidas deste modo devido à inexistência de cartas escritas na América pré-hispânica) que também expressaram a cosmologia do mundo andino (mitos de criação, inunde, etc.). Muitas destas histórias (e poesias) chegaram aos nossos dias um pouco modificadas, capturados nos trabalhos dos primeiros cronistas (Inca Garcilaso recupera poesia quéchua, enquanto que Guamán Poma de Ayala relata o mito das cinco idades do mundo).
 
[[Imagem:Vienrich.jpg|thumb|Adolfo Vienrich, autor de ''Azucenas quechuas'']]
Esta tradição foi largamente desconhecida até o século XX. Sua inclusão no “canon” oficial foi lenta. Já em sua tese: O caráter da literatura do Peru independente (1905), [[José de la Riva Aguero]] considera “insuficiente” a tradição quéchua como para ser um fator predominante na formação da nova tradição literária (peruana). Posteriormente [[Luis Alberto Sánchez]] reconhece certos elementos da tradição e seu influência na tradição posterior (em autores como [[Melgar]]) para dar base a sua idéia de literatura mestiça ou criolla ( filha de duas fontes, uma indígena e outra espanhola), para isso consulta fontes nas crônicas (Cieza, Betazos e Garcilaso).