Irmandades da Fala: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
LeonardoRob0t (discussão | contribs)
m Desambiguação assistida por bot: A Corunha
Rui Silva (discussão | contribs)
traduzido
Linha 1:
As '''Irmandades da Fala''' foram um conjunto de organizações [[Nacionalismo|nacionalistas]] [[Galiza|galega]] activas entre [[1916]] e [[1931]], que lutaram pela reabilitação do [[galego]], como língua principal daquela comunidade.
{{tradução}}
As '''Irmandades da Fala''' foi unha organização [[Nacionalismo galego|nacionalista]] [[Galiza|galega]] activa entre [[1916]] e [[1931]].<br>
Coas Irmandades da Fala por vez primeira o movemento galeguista asume o monolingüísmo em [[galego]]
 
== HistoriaHistória ==
OA [[5 de janeiroJaneiro]] de 1916 [[Antón Vilhar Ponte]], influído por [[Aurelio Ribalta]], começa dende asnas páginas de ''[[La Voz de Galiza]]'' unhauma campanha para a criação duma '''Liga de Amigos do Idioma Galego''' e em marzoMarço publica o folheto ''Nacionalismo galego (Apuntes para un libro). Nossa afirmação regional'', novirado que volve sobrepara a cuestión da defensadefesa, dignificação e cultivo da língua.
 
<br>A proposta é benbem acolhida por diferentes sectores ideológicos, aínda que vanvenham a ser dúasduas as tendenciastendências principais, a de origem [[Tradicionalismo|tradicionalista]] de [[Antón Losada Diéguez]] e a liberal demócratademocrata.<br>
O [[18 de maio]] de 1916 uma juntança nos locais da [[Real Academia Galega]] da [[Corunha]] acorda a creação dunha '''Irmandade dos Amigos da Fala''', e nomea a Antón Vilhar Ponte Primeiro Conselheiro. De seguido constitúense as agrupações locais de [[Santiago de Compostela]], [[Monforte de Lemos]], [[Pontevedra]], [[Ourense]] e [[Vilalba]].
 
O [[14 de novembro]] de 1916 aparece o seu órgano oficial ''A Nosa Terra'', integramente em galego (que conta dende o começo con 2.000 subscritores).<br>
OA [[18 de maioMaio]] de 1916 umanuma juntançareunião nos locais da [[Real Academia Galega]] da [[Corunha]] acorda-se ana creaçãocriação dunhaduma '''Irmandade dos Amigos da Fala''', e nomeaé anomeado Antón Vilhar Ponte como seu ''Primeiro Conselheiro''. De seguidoseguida, constitúenseconstituem-se as agrupações locais de [[Santiago de Compostela]], [[Monforte de Lemos]], [[Pontevedra]], [[Ourense]] e [[Vilalba]].
Em setembro de 1917 colabora coa Lhiga Regionalista para concorrer ás eleições parlamentarias de febreiro de 1918, só consegue competir em tres distritos e non consegue ganhar em ningún.<br>
 
Da I Assembleia Nacionalista do 17 e 18 de novembro de 1918 vai saír un [[Manifesto Nacionalista]] que vai constituír a base común de todos os programas do nacionalismo galego ata a [[Guerra Civil]], defínese a Galiza como nação, reclámase a autonomía integral de Galiza, a cooficialidade do galego.<br>
OA [[14 de novembroNovembro]] de 1916 aparece o seu órganoórgão oficial ''A Nosa Terra'', integramenteinteiramente em galego (que conta dendedesde o começo concom 2.000 subscritores).<br>
Em 1919 ten lugar a II Assembleia Nacionalista em Santiago de Compostela, a III Assembleia tem lugar em Vigo em [[1921]].<br>
 
Na IV Assembleia Nacionalista de Monforte em [[1922]] as Irmandades esgazan, a Irmandade da Corunha e algunhas pequenas da comarca serán as que mantenhan as formulações originais, mentre o resto constitúen a [[Irmandade Nacionalista Galega]] dirigida por [[Vicente Risco]]. A Irmandade da Corunha dirigida por [[Alfredo Somoza]] e [[Ángel Casal]] segue a editar ''A Nosa Terra'' durante a ditadura.<br>
Em setembroSetembro de 1917 colabora coacom a ''Lhiga Regionalista'' para concorrer ásàs eleições parlamentariasparlamentares de febreiroFevereiro de 1918, só consegueconseguindo competir apenas em trestrês distritos e non conseguenão ganharganhando em ningúnnenhun.<br>
Entre 1929 e 1930 prodúcese a reorganização das Irmandades que culmina na VI Assembleia Nacionalista da Corunha de 1930.<br>
 
A VII Assembleia Nacionalista de Pontevedra em decembro de 1931 acorda a criação dum partido que aglutinase o galeguismo, que levará o nome de [[Partido Galeguista (histórico)|Partido Galeguista]]
Da ''I Assembleia Nacionalista'' dode 17 e 18 de novembroNovembro de 1918 vairesulta saírum un [[''Manifesto Nacionalista]]'' que vai constituírconstitui a base comúncomum de todos os programas do nacionalismo galego ataaté aà [[Guerra Civil de Espanha]],: defínesedefine-se a Galiza como nação, reclámasereclama-se a autonomíaautonomia integral deda Galiza, e a cooficialidadeco-oficialidade do galego.<br>
Em 1919 tentem lugar a ''II Assembleia Nacionalista'' em Santiago de Compostela, enquanto que a III Assembleia tem lugar em Vigo em [[1921]].<br>
 
Na ''IV Assembleia Nacionalista ''de Monforte em [[1922]] as Irmandades esgazandividem-se, com a Irmandade da Corunha e algunhasalgumas pequenas da comarca serán as que mantenhanmantendo as formulações originais, mentree oas restorestantes constitúenconstituindo a [[Irmandade Nacionalista Galega]] dirigida por [[Vicente Risco]]. A Irmandade da Corunha dirigida por [[Alfredo Somoza]] e [[Ángel Casal]] seguecontinua a editar ''A Nosa Terra'' durante a ditadura.<br>
 
AEntre 1929 e 1930 produz-se a reorganização das Irmandades, culminando na ''VI Assembleia Nacionalista'' da Corunha de 1930. Na ''VII Assembleia Nacionalista'' de Pontevedra em decembroDezembro de 1931 acordaé decidida a criação dum partido que aglutinaseaglutinasse o ''galeguismo'', que levarátomou o nome de [[Partido Galeguista (histórico)|Partido Galeguista]]
 
== Afiliação ==
A fins de 1916 as 6 irmandades locais contancontavam concom 200 afiliados, e em novembro de [[1918]] son as 13 irmandades etêm 700 afiliados, a máismais importante, a da Corunha com arredorcerca de 350 afiliados. Em [[1919]] permanecenpermanecem 500 afiliados e em [[1924]] só quedanrestam 200 afiliados. DespoisDepois da [[Ditaduraditadura]] de [[Primo de Rivera]] prodúceseproduz-se o renacerrenascer das Irmandades que cheganchegam a 16 agrupaçõesagrupamentos, ecom 700 afiliados em [[1929]] e son 46 agrupaçõesagrupamentos em [[1931]].<br> A maior parte dos afiliados era constituído por intelectuais e profissionais liberais.
A maior parte dos afiliados estaba constituído por intelectuais e profesións liberais
 
[[Categoria:História da Galiza]]