Malformação congénita: diferenças entre revisões

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O ponto de vista clínico geralmente expressa a maior ou menor gravidade do quadro. Anomalias Discretas (Minor) são alterações morfológicas que não acarretam conseqüências sérias para o paciente, seja do ponto de vista médico ou estético. A vantagem do diagnóstico dessas anomalias baseia-se no fato de servirem de indicadores gerais de [[morfogênese]] anormal, assim como de pista capaz de levar ao diagnóstico de um determinado conjunto de malformações. (Smith, 1985)
 
As anomalias morfológicas que se afastam das variações individuais médias, levando a fortes restrições na vida normal do indivíduo são consideradas malformações graves. O parâmetro de maiores denota a gravidade do caso e indica, portanto a perda de função do(s) [[Órgão (anatomia)|órgão(s)]] ou parte(s) do corpo afetada(s). Observe-se que malformações (mesmo as menos graves) são não-métricas (traços sim ou não) não formam uma transição da grave até atingir o normal (Smith,1985), como assinala (Thompsom & Tomphsom, (1993) convém ter em mente que a variação morfológica é comum e que nem todas as variantes são anomalias.
 
As anomalias podem sim, ser únicas ou múltiplas, estar associadas ou não, ser conseqüência de um processo de desenvolvimento alterado (seqüências) ou ser tão freqüentes a manifestação do conjunto de anomalias que mesmo ignorando-se as razões da sua associação (co-etiologia) são reconhecidas como [[Síndrome|síndromes]] e estudadas clinicamente como tal. A principal distinção de Síndromes para Seqüências são as evidências de que nesse último caso trata-se de malformações secundárias (Disrupções ou rupturas) quebras ou interferências em um processo originalmente normal como por exemplo membros que se desenvolveriam normalmente mas em função de alterações vasculares ou nervosas tiveram seu curso de desenvolvimento alterado (Smith,1985; Opiz,1984). Nas síndromes acredita-se que as múltiplas anomalias são independentes em vez de seqüenciais, embora tenham uma única causa básica.( Smith,1985)